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CAPÍTULO XI



Assim que ficou sozinha, o primeiro impulso de Rachel foi de tirar suas roupas e escancarar as janelas. Nã o tinha comido quase nada durante o dia e o ar quente e abafado do apartamento que lhe fora de tinado aumentava seu mal-estar. Mas tudo precisava ficar fechado por causa daquele vento detestá vel. Deixou-se entã o cair na cama grande macia, coberta com lenç ó is de cetim e começ ou a desabotoar a blusa.

Seu quarto era grande, espaç oso e fora do comum també m, mobí lia limitava-se à cama, uma arca de cedro e alguns biombos madeira entalhada, dispostos de forma decorativa. Nas paredes, tapeç arias exó ticas e coloridas, aliadas ao forro alto e aos pilares de má rmore, davam um aspecto imponente ao ambiente. Cortinas brancas e transparentes enfeitavam diversas porta-janelas que davam para o jardim. Sua bagagem nã o estava lá. Como poderia tomar um banho e trocar de roupa?

A porta se abriu e, por um momento, ela pensou que fosse Alex Apressou-se em fechar novamente a blusa, mas era apenas uma criada. A moç a curvou-se diante dela e, embora aquele cumprimeto nã o fosse habitual na Inglaterra, Rachel aceitou-o com naturalidade Estava se adaptando bem depressa.

— Está tã o quente! — falou para a moç a, sacudindo a blusa p; que ela pudesse entendê -la.

— Trê s chaudl — ela concordou e Rachel ficou contente ao que a jovem falava francê s. Embora seus conhecimentos do idio nã o fossem extensos, sempre permitiriam alguma comunicaç ã o. http: //www. adororomances. com. br/ 60

— Qual é o seu nome? — Rachel perguntou.

— Fasí ra, mademoiselle. Je viens vous aider. Pendant que prendrez un btiin. je m'oceuperai de vos vê tements.

— Você quer dizer que vai guardar minhas roupas? — Rachel perguntou em francê s, gaguejando um pouco.

— Enquanto toma banho, mademoiselle — ela falou bem devagar para que Rache! pudesse entender com mais facilidade. — Venha. É por aqui.

Rachel seguiu-a em direç ã o a um dos biombos. Parou, surpresa com o que viu do outro lado: uma porta dava passagem a um quarto de vestir e ligado a este havia um gigantesco banheiro. í asira abriu as torneiras douradas e a á gua logo encheu a banheira, que mais parecia uma pequena piscina. Apó s colocar sais na á gua, a criada foi até Rachel para ajudá -la a se despir.

— Nã o se preocupe, eu faç o isso sozinha. — Nã o estava acostumada à quele tipo de tratamento.

— Sua bagagem vai ficar aqui ao lado, mademoiselle e se houver mais alguma coisa que eu possa fazer para ajudá -la é só chamar — disse, desparecendo no quarto de vestir.

Nenhuma porta separava o banheiro do outro aposento e Rachel ficou embaraç ada ao imaginar que a moç a poderia voltar a qualquer momento. Mas a á gua estava tã o convidativa que nã o perdeu mais tempo com aqueles pensamentos. A temperatura agradá vel deu-lhe uma deliciosa sensaç ã o refrescante e ela espalhou-se na banheira como se estivesse numa pequena piscina, movimentando as pernas, os braç os e mergulhando a cabeç a para aproveitar totalmente aquele luxo. Quando Fasira voltou, encontrou-a rodeada por um verdadeiro mar de espuma.

— Vim ajudá -la a se vestir, mademoiselle, mas antes vou buscar á gua fresca para tirar u sabã o de seu corpo. — Foi até um canto do banheiro e encheu alguns jarros, voltando para junto de Rachel e esperando que esta ficasse em pé para jogar a á gua sobre seu corpo. Depois de esvaziar todos os jarros, í asira estendeu um tapete felpudo para Rachel e embrulhou-a em uma enorme toalha macia.

— Prefiro me secar sozinha. — Peio jeito, a criada pretendia fazer aquilo por ela. Enxugou-se bem rá pido, aproveitando que Jasira estava de costas para ela, ocupada em esvaziar a banheira e repor os jarros no lugar.

Quando passaram para o quarto de vestir, Rachel se surpreendeu ao ver que a moç a já havia desfeito suas malas e colocado as roupas e outros objetos nos armá rios e gavetas. Fasira passara as roupas que estavam um pouco amassadas e colocara os sapatos em pequem sacos de flanela.

— Que tal este vestido preto para hoje à noite, mademoiselle? -Era um vestido que Rachel havia comprado para ir a uma recepç i com Roger.

— Você acha que eu devo usar esse, Fasira?

— É um lindo vestido de noite. — Pelo jeito, a famí lia de Alexis costumava se vestir a rigor para o jantar.

Deixou que Jasira lhe secasse o cabelo e a ajudasse a abotoar vestido. Enquanto Rachel acabava de se maquilar ela desapareceu, rr voltou em seguida trazendo os sapatos que combinavam com o vi tido. Ela parecia entender realmente do assunto e Rachel nã o resis^ à tentaç ã o de perguntar se estava bem.

— Está maravilhosa, mademoiselle — ela respondeu, com sin ridade e entusiasmo. — Agora venha que vou levá -la até a sala. http: //www. adororomances. com. br/ 61

Rachel se sentia nervosa ao seguir a moç a. Ainda nã o tinha vi: ningué m alé m de í asira e da mã e de Alexis. Quem mais estaria casa? A expectativa de encontrar-se com o avô de Alexis e Marie deixava-a bastante tensa.

Sem a ajuda da criada, Rachel com certeza nã o teria encontrado o caminho. Passaram por vá rias salas e corredores que ela nã o tinha visto antes, um verdadeiro labirinto. Seria quase impossí vel escapar de lá. Alé m do mais, em cada hall havia um criado montando guarda e todas as janelas estavam fechadas para impedir a entrada do vento.

Parecia que tinha passado um sé culo quando elas alcanç aram uma parte da casa onde nã o havia guardas e Fasira indicou-lhe um enorme porta em arco, que levava a um salã o.

A primeira pessoa que viram foi Alexis, que se levantou e até ela, enquanto Jasira se inclinava e saí a.

Mas havia outras pessoas na sala. Uma delas era a mã e de Alexis o que foi um alí vio para Rachel, pois madame Rochel tinha, causado ó tima impressã o. Alé m dela, estava um homem muito parecido com Alexis e que se levantou à entrada dela e uma terceira pessoa, Mariana. Nã o havia sinal do avô, mas Rachel tinha ceri de que ele apareceria a qualquer momento. . Alexis usava um terno azul escuro e estava mais elegante nunca. Aquela roupa favorecia seu porte atlé tico e ele a usava com naturalidade.

— Finalmente eu a vejo vestida especialmente para me agradar — ele falou perto dela, baixinho. — É um vestido muito atraente, embora eu tenha ficado um pouco decepcionado. — Ele acariciou o rosto dela enquanto a olhava de uma forma perturbadora.

— O que você quer dizer? — O vestido parecia de acordo com os das outras mulheres. Seu decote nã o era muito cavado nem as mangas muito curtas o que, sem dú vida, o tornava especialmente apropriado para um paí s onde as mulheres deviam usar roupas discretas.

— Gostaria de ver um pouco mais de seu corpo — ele falou ao seu ouvido, anulando-lhe os esforç os para escapar dele. — Nã o se esqueç a de que você é minha noiva. Aja com mais naturalidade ou minha famí lia acabará desconfiando de alguma coisa. — Antes que Rachel pudesse replicar, ele beijou sensualmente o canto de sua boca.

— Eu nã o estou nem um pouco preocupada com isso —ela respondeu, tentando puxar o braç o, discretamente.

— Você quer voltar para casa, nã o quer? — Usava um tom ameaç ador e Rachel sentiu o rosto ficar vermelho.

Felizmente, os outros pareciam nã o ter notado nada, com exceç ã o de Mariana, que a olhava com hostilidade.

O pai de Alexis veio cumprimentá -la e lhe ofereceu uma cadeira.

— Minha mulher contou-me que é sua primeira viagem para este lado do mundo — ele falou, gentilmente. Sua voz e gestos elegantes pareciam-se muito com os do filho.

— É verdade — concordou Rachel, procurando ficar à vontade, mas ainda se sentindo muito nervosa para arriscar qualquer outro comentá rio.

— Rachel é de Londres, Hugo — madame Roche explicou, olhando rapidamente para Mariana. — Alexis conheceu-a quase que por acidente, quando voltou dos Estados Unidos. http: //www. adororomances. com. br/ 62

— Foi isso mesmo, mamã e — Alexis concordou, ficando em pé atrá s da cadeira de Rachel. — E em poucos dias já nos conhecí amos muito bem.

Rachel irritou-se com as palavras dele, mas, felizmente, só ela podia entender o que ele queria dizer.

— Como vai, Mariana? — Tentou sorrir para a prima de Alexis, ao cumprimentá -la. — É um prazer encontrá -la de novo. Você mora em Bahdan?

— A mã e de Mariana é minha irmã mais nova —: respondeu madame Roche, pela sobrinha. — Ela mora aqui, com meu pai, r Mariana vive em Londres.

— Eu trabalho na companhia de petró leo, com Alexis.

— Nó s trabalhamos no mesmo lugar, mas nã o exatamente juntos — Alexis explicou, sentando-se ao lado de Rachel e lhe segurai a mã o.

— É verdade — Mariana concordou. — Fico mais em companhia de Malcolm Cross. — Seus olhos pareciam desafiar Alexis, Rachel teve a impressã o de que aquele nome o havia perturbado.

— Venha sentar-se ao meu lado, Rachel. — Madame Roche p; cia nã o estar gostando do rumo que a conversa tomava. Rachel a deu-a com prazer e foi até o grande sofá que a gentil senhora indicou.

— Fale-me de você, querida. — Madame Roche era muito s pá tica. — O que você faz? Mora com seus pais?

— Sou secretá ria numa firma de consultoria jurí dica — ela pondeu hesitante. — Meus paí s ainda sã o vivos, mas eu nã o m com eles.

— Rachel é uma moç a independente, mamã e — Alexis explic vindo em seu auxí lio. — Como muitas moç as na Inglaterra, ela mora com os pais, divide um apartamento com uma amiga.

— Meus pais sã o divorciados —- continuou Rachel, com difi dade. — Minha mã e casou-se novamente e mora na Austrá lia, i meu pai. . .

— O pai dela mora em Londres — falou Alexis por ela, dei darnente. — Possui uma pequena firma de engenharia. Come! qualquer coisa com o senhor, papai, está lembrado?

— Ah, sim. É verdade. Parece que a firma estava atravessa um perí odo de dificuldades, nã o é? —- Antes que Rachel pud Hizer qualquer coisa em defesa do pai, duas outras pessoas entrai na sala.

O avô de Alexis parecia tã o assustador naquela noite quanto primeira vc, em que se encontraram. Nã o usava terno, como outros homens, mas a roupa tí pica de seu paí s. Rachel sentiu era uma atitude proposital, a fim de demonstrar que ele nã o partilhava dos sentimentos dos demais, e també m para enfatizar posiç ã o de chefe da famí lia e defensor de uma tradiç ã o.

A mulher que o acompanhava usava um vestido de noite de estilo europeu, como a mã e de Alexis, mas, ainda assim, parecia tã o presa à s suas raí zes quanto o pai.

— Minha irmã, Sophia — madame Roche murmurou para Rachel. o sheik lhe dirigiu um cumprimento frio, sem disfarç ar o desagrado por encontrá -la. Era desagradá vel perceber o ressentimento daquelas pessoas para com ela e foi com alí vio que viu Alexis se aproximar.

— Quero apresentá -la à minha tia. — Colocou as mã os sobre os ombros da jovem e conduziu-a com decisã o atravé s da sala. Rachel sabia que todos os olhares estavam fixos nela e, assim, nã o teve outra alternativa senã o obedecer Alexis.

— Srta. Fleming — Sophia pronunciou seu nome com arrogâ ncia, fazendo apenas um http: //www. adororomances. com. br/ 63

movimento de cabeç a. — Gostaria de conversar com você mais tarde. — A voz da tia de Alexis era desagradá vel, — Quero conhecer melhor a moç a que fez meu sobrinho esquecer seus compromissos de famí lia.

— Neste caso, seria melhor a senhora conversar com Mariana — retrucou Alexis, com um sorriso iró nico e, pedindo licenç a, afastou Rachel do grupo.

— Todos eles me odeiam, nã o é? — ela murmurou, levantando os olhos angustiados para ele. — Você precisa contar a verdade. Eles tê m que saber que eu nã o planejei nada disso. Aliá s, eu nem queria estar aqui.

— A verdade é uma coisa muito subjetiva, Rachel — ele falou segurando-lhe as mã os. — Eu sei qual é a minha verdade. Por que você nã o me conta a sua?

Um empregado entrou, anunciando que o jantar estava servido e Rachel acompanhou Alexis até a sala ao lado.

Sobre um espesso tapete oval, ficava uma mesa baixa e em volta dela vá rias almofadas.

— Meu avô faz questã o de manter as tradiç õ es de seus ancestrais — Alexis explicou, quando viu a surpresa de Rachel. — Sente-se, é muito confortá vel. E é també m româ ntico, você nã o acha?

Para Rachel nã o havia nada de româ ntico em jantar com pessoas que a detestavam e com as quais nã o tinha nenhuma afinidade. Se, pelo menos, fosse noiva ou namorada de Alexis, seria mais fá cil enfrentar aquela hostilidade, mas a farsa que estavam representando apenas tornava as coisas mais desagradá veis. Aquelas pessoas nã o a queriam lá e ela pró pria també m nã o queria estar ali.

O avô de Alexis tinha tomado providê ncias para que Mariana ficasse ao lado do ex-noivo. Sentada ao lado de madame Roche, Rachel observava os dois na outra extremidade da mesa, e seu coraç ã o se apertou.

A comida seria capaz de agradar ao mais exigente paladar. O sheik, apesar de tradicionalista, apreciava a cozinha francesa. Nenhuma bebida alcoó lica foi servida, apenas sucos de frutas e o café, que encerrou o jantar, estava forte e delicioso.

Rachel procurava escutar o que lhe dizia madame Roche, mas nã c conseguia tirar os olhos de Alexis que conversava com Mariana Embora dissesse a si mesma que nã o se importava, a visã o dos dois lhe provocava uma raiva que mal conseguia controlar.

Estava naquela casa contra a sua vontade e agora ele a deixava de lado, dando toda atenç ã o para aquela mulher que rejeitara antes Afinal, o que Alexis pretendia?

Sophia nã o conseguia disfarç ar seu contentamento pela forma comt as coisas estavam caminhando, o que deixava Rachel mais indig nada ainda.

Quando o jantar terminou, todos foram para a sala ao lado, ondt foi servido mais café. Hugo se aproximou de Rachel, fazendo algu mas perguntas sobre o lugar onde ela trabalhava.

— Um advogado meu conhecido trabalha para você s — ele falou

— Colin Hanop.

— Eu o conheç o. Está conosco há pouco tempo.

— Ele me defendeu há dois anos, quando foi movida uma aç a contra mina. Um dos meus petroleiros derramou petró leo numa prai da costa francesa, prejudicando a fauna local. http: //www. adororomances. com. br/ 64

— Todos os peixes morreram — sua mulher falou, com tristezí

— Pobre Hugo, nã o foi sua culpa, mas ele teve de arcar com a responsabilí dades.

— Felizmente, essas coisas nã o acontecem com frequê ncia. É ire portante preservar a flora e a fauna nã o apenas para nossos filho; mas para nossos netos també m. Nã o é verdade, Alexis?

— Eu nã o tenho filhos, por isso fica difí cil dizer o que penso respeito, papai. Mas é claro que sou a favor da preservaç ã o d natureza.

—Mas você quer filhos, nã o é mesmo? — Mariana perguntoi olhando-o fixamente, e Rachel esperou, aflita, sua resposta.

— Mais tarde — ele respondeu, lanç ando um olhar divertido na; direç ã o de Rachel, que estremeceu diante da clara provocaç ã o.

— Talvez Alexis nunca tenha filhos — falou Sophia, num tom ameaç ador e que deixou Rachel deprimida. Entendia o que a outra queria dizer: se ele nã o tivesse filhos com Mariana nã o teria com mais ningué m. Dentro dos costumes medievais daquela casa, até que isso seria possí vel.

Quando, finalmente, deram a noite por terminada, madame Roche aproximou-se de Rachel.

—- Venha. Vou acompanhá -la até o seu apartamento. — A jovem ficou feliz por escapar daquela sala e de Alexis, que parecia nã o ter gostado da sugestã o da mã e.

— Você nã o deve se aborrecer com Sophia — falou madame Roche, enquanto seguiam pelos corredores. — Ela quer para Mariana a posiç ã o privilegiada que terá a mulher que se casar com meu filho. O marido de Sophia morreu cedo e minha irmã ficou presa demais a papai. Pobre Sophia! Ela sempre teve inveja de mí m e do tipo de vida que eu levo.

Rachel ficou constrangida com aquela conversa.

— Eu acho que a senhora nã o sabe que Alexis e eu...

— Por favor, minha querida. Nã o precisa me explicar o seu relacionamento com meu filho. Eu enfrentei a mesma oposiç ã o que Alexis quando quis me casar com uma pessoa de fora. Meu marido é francê s, como você sabe. Meu filho tem uma personalidade forte, como a do pai, e nó s o apoiaremos em qualquer decisã o.

— Mas. . .

— Nã o precisa falar nada, Rachel — elas pararam em frente à porta do quarto, — Boa noite. Amanhã, nó s conversaremos melhor.

[asira estava esperando por ela, mas Rachel queria ficar sozinha e nã o tinha a menor vontade que algué m a ajudasse a se despir.

— Obrigada, fasira. mas eu posso me arrumar sozinha — explicou em francê s, — Até amanhã.

— Boa noite, mademoiselle. — Jasira ficou desapontada, mas estava acostumada a obedecer.

Rachel desabotoou o vestido e deixou que ele escorregasse para o chã o. Foi até o banheiro e, enquanto lavava o rosto e escovava os dentes, pô de ver no espelho as marcas que aquela noite lhe deixara. Estava abatida e deprimida.

Voltou para o quarto e apagando a luz deitou-se entre os macios lenç ó is de seda. Só entã o percebeu que o vento nã o soprava mais. O calor continuava e ela se sentiu tentada a levantar e abrir todas as janelas. Mas lembrou-se que estava num lugar estranho e era mais prudente dormir com as janelas fechadas.

Embora se esforç asse, a imagem de Alexis nã o lhe saí a da cabeç a. Ficava se lembrando http: //www. adororomances. com. br/ 65

da atenç ã o que ele dera a Mariana durante c jantar e, mais do que tudo, do ciú me que sentira enquanto os dois conversavam. Será que Alexis pretendia reatar com a ex-noiva? Talve2 achasse que Mariana já tinha sido suficientemente castigada.

Cansada, fechou os olhos e já estava quase dormindo quando tevt a exata impressã o de que algué m subia em sua cama. Em pâ nico, per cebeu que a pessoa se aproximava e, antes que pudesse gritar um forte mã o lhe tampou a boca com firmeza.

— Quem você pensou que fosse? — perguntou Alexis, em set ouvido. —- Agora, nã o grite ou todos os guardas virã o até aqui para me expulsar, o que seria muito embaraç oso para nó s dois.

Rachel livrou-se da mã o dele e, agitada, procurou o interruptor dt abajur. Quando o quarto se iluminou, ela olhou zangada para Alexie

— Os guardas?

— Esta parte da casa é destinada à s mulheres. Tive um trabalhi dos diabos para chegar aqui. Só Deus sabe como vou fazer para sair

— Você está louco! —. Provavelmente.

— E por que você está fazendo isso? — ela perguntou, puxand o lenç ol de seda sobre o corpo. Estava tã o quente que dormira sen roupa alguma e suas formas, provocantemente delineadas, apareciar sob a coberta.

— O que é que você acha? — ele perguntou, deitando-se cor as mã os sob a cabeç a. — Você pensou mesmo que eu a deixaria escí par tã o facilmente? Esperei a noite toda por esse momento.

— Francamente! — ela exclamou, irritada, sem se preocupar er ser discreta. — Quer dizer que, enquanto você conversava com Mi riana, estava pensando em me levar para a cama? Ou será que ei o rejeitou e eu sou a substituta mais a mã o?

Alexis segurou-a pelos ombros e, ignorando seus esforç os para empurrá -lo, deitou-a sobre os travesseiros, prendendo seu corpo com o dele.

— Isso você nunca vai saber, nã o é mesmo? — Divertia-se com a raiva deia. — Mas o que é isso? Seus olhos estã o verdes. O que aconteceu? Será que eu consegui fazê -la sentir ciú mes de mim?

— Ciú mes? Você deve estar brincando. Eu estava até muito feliz, achando que você tinha decidido me deixar em. paz. Pensei que tivesse percebido isso.

— O que eu percebi, e muito bem, nã o foi bem isso, nã o. — Alexis continuava a mantê -la presa, olhando com superioridade para o rosto vermelho dela. — Se eu nã o tivesse certeza de ser bem recebido, nã o teria vindo. — Os lá bios dele estavam pró ximos dos dela. — Mas estamos perdendo tempo. Eu tenho que ir embora antes qye amanheç a.

Os lá bios dele desceram sobre sua boca tré mula com fú ria e paixã o, deixando-a completamente tonta e, ao mesmo tempo, provocando um verdadeiro incê ndio dentro dela. Rachel parou de bater contra as costas dele, abraç ando-o sensualmente.

— Assim está muito melhor — ele murmurou, explorando com a boca a suavidade da nuca de Rachel. — Foi muita gentileza sua acender a luz. — Ele jogou os lenç ó is longe, deixando o corpo nu de Rachel à mostra. — Você é tã o linda, que eu nã o me canso de olhá -la. . .

— Alex, . . — falou, como se apelasse para o bom senso dele. Mas à quela altura, nã o seria capaz de negar nada a ele. Ao perceber como Alexis estava excitado, desistiu de resistir, correspondendo totalmente aos desejos dele. http: //www. adororomances. com. br/ 66

— Você me deixa louco, Rachel — falou, com o rosto entre os seios dela, que segurou o rosto do amante e, puxando-o para cima, procurou sua boca.

Foi uma noite muito mais arrebatadora que a anterior. Rachel tinha aprendido como agradar Alexis, e parecia nã o haver fimites para a emoç ã o que eles encontravam juntos. Os dias longe dela tinham tornado Alexis ainda mais exigente e insaciá vel e se amaram mais de uma vez, até adormecerem, exaustos, pouco antes do amanhecer. Para Rachel foi uma sensaç ã o nova e maravilhosa, dormir entre os braç os de Alexis. Nã o queria pensar no que o dia seguinte traria. Contentava-se com o fato de que, naquelas horas, ele nã o pensava em ningué m alé m dela.



  

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