Kay Thorpe 11 страница

—Entã o por que nã o me tomou, Lee? Por quê?

— Nã o pensei que quisesse — sussurrou ele. — No domingo à noite, quando chegamos, você começ ou a tremer assim que entramos no quarto.

— Mas nã o era medo — disse, com o mesmo tremor na voz. — Oh, Lee, eu queria tanto que você fizesse amor comigo. Precisava saber que você nã o me tinha trazido de volta apenas por uma questã o de responsabilidade. Quando você saiu do quarto eu queria morrer. Pensei que o tinha perdido para sempre.

Sharon passou a ponta do dedo pela linha forte do queixo dele, olhando-o nos olhos.

— Eu o amo — murmurou. — Eu o amaria mesmo que nã o tivesse um tostã o. Tem de acreditar.

— Acredito. Meu Deus, como eu acredito, Sharon. Perdemos tanto tempo. Tí nhamos tudo isto...

— Nã o, nã o tí nhamos ainda. Nó s dois mudamos muito nas ú ltimas semanas. A moç a que você desposou era uma boba.

— E eu? O que era? — perguntou ele.

— O que eu merecia. — Sorriu ela. — Mas nã o aceitei.

— Aceita agora?

— Aceito. Aceito qualquer coisa se souber que me ama.

— Eu nunca disse isso? — perguntou ele, rindo.

— Nã o, nã o com todas as letras. Nunca.

—Talvez por achar que isso estava gravado em minha testa, visí vel a todos. Eu a amo, Sharon. Amo-a, acima de tudo.

—Entã o prove — sussurrou ela. E ele provou.

FIM

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