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Capítulo 9



 

Passou um bom momento antes que Kirsten e Daniel deixassem de fazer-se perguntas um ao outro à toda velocidade.

― Nã o conheç o seu marido pessoalmente, mas nos falamos por telefone. Shahir contratou os serviç os de vá rios detetives para que me encontrassem. Pelo visto, falaram com toda as pessoas que tinham me conhecido e em um dado momento um de meus professores do colé gio mencionou que eu sempre dizia que queria ir para a universidade estudar biologia marinha.

― Sim, recordo-me perfeitamente.

― Agora, estou terminando o doutorado, mas o estou fazendo enquanto trabalho em um projeto no estrangeiro e os detetives nã o puderam me encontrar até anteontem. Vim tã o rá pido quanto pude.

― Ainda nã o posso acreditar que esteja aqui ― maravilhou-se Kirsten.

― Deveria ter voltado para casa faz muito tempo para me assegurar de que estava bem ― desculpou-se Daniel.

― Papai nã o teria te deixado entrar.

― Quero que saiba que, quando fui embora eu telefonava freqü entemente, mas ele nunca me deixava falar com você.

― Nã o tinha nem idé ia de que tivesse ligado.

― Inteirei-me da morte de mamã e um ano depois do acontecido e foi por acaso, falando com um colega do colé gio ― acrescentou Daniel pesaroso. ― Senti-me muito culpado ao me dar conta de que nã o tinha podido me despedir dela ao nã o ter tido a coragem de enfrentar o papai.

― Mamã e sentia sua falta, mas era feliz de que tivesse sua pró pria vida. Se tivesse chegado a se enfrentar diretamente com papai, a teria destroç ado.

Daniel assentiu.

Naquele momento, chegou a babá de Tazeem e Daniel tomou o seu sobrinho nos braç os e sorriu encantado.

― Tenho em meus braç os o futuro rei...

Kirsten e Daniel comeram juntos no luxuoso apartamento composto por vá rias suí tes que Kirsten ocupava no palá cio.

Depois do almoç o, Daniel foi conhecer Shahir e para preparar-se para a festa de despedida de solteiro que ia ter lugar à quela noite. Enquanto, ela se reunia com um montã o de mulheres da famí lia do prí ncipe, entre as que se encontravam outra irmã, umas tias avó s, vá rias tias, e inumerá veis primas.

Durante toda à noite, escutou como todas se desfaziam em elogios para seu marido e esperou, em vã o, que alguma lhe falasse de uma mulher chamada Faria.

Quando foi para a cama, consciente de que ainda faltavam muitas horas para voltar a ver o Shahir, nã o pô de evitar perguntar-se se continuaria zangado com ela.

No dia seguinte, assim que amanheceu, levaram-lhe um delicioso café da manhã à cama e nã o tinha feito mais que terminá -lo quando sua cunhada Jahan foi procurá -la para conduzi-la à parte mais antiga do palá cio.

― A noiva recebe agora todo tipo de tratamentos de beleza ― Jahan explicou encantada. ― Deve relaxar e desfrutar. Isso será fenomenal.

O palá cio Ahmet, que parecia uma fortaleza por fora, por dentro era um enorme labirinto composto por amplos corredores e tranqü ilos pá tios. Tinha vá rios minaretes e preciosos jardins e os edifí cios estavam unidos atravé s de escadas de pedra e passarelas aé reas.

Jahan a conduziu a um antiqü í ssimo banheiro que tinha formado parte do haré m do palá cio em tempos remotos. Depois de deixá -la um momento em uma sauna, apareceram duas terapeutas que lhe administraram um fino filme de algas por todo o corpo.

― É muito bom para a pele ― disse-lhe sua cunhada.

Kirsten riu ao imaginar o que diria Shahir se a visse convertida em um monstro marinho. Entretanto, era verdade que, quando lhe tiraram a má scara seca, sua pele estava mais suave que nunca.

Continuando, lavaram-lhe o cabelo com um preparado de ervas e a esteticista do palá cio lhe fez uma má scara facial, depilou-lhe as sobrancelhas e a deleitou com muitos outros tratamentos de beleza.

Kirsten perguntou a Jahan como podia entrar em contato com Shahir e Jahan lhe explicou que somente por telefone, assim Kirsten lhe escreveu uma mensagem de texto ao celular.

«Desculpe-me».

Em suas acomodaç õ es particulares, Shahir recebeu a mensagem enquanto lhe davam uma massagem e ligou imediatamente para sua mulher.

― Kirsten...?

― Ontem me zanguei muito, mas nã o deveria ter gritado.

― Nã o, equivoca-se. Vê -la tã o furiosa me tem feito pensar que vou investigar o que me disse ― respondeu Shahir.

Encantada de que, por fim, Shahir a apoiasse, Kirsten se sentiu incrivelmente aliviada, mas decidiu insistir.

― Shahir, eu quero que acredite em mim porque confia em mim e nã o porque tenha feito investigaç õ es.

― Hoje nos casamos e a asseguro que agora mesmo nã o estou pensando nas investigaç õ es a nã o ser em você.

― Ah, sim? E o que está pensando exatamente?

― Em como vou fazer amor com você esta noite.

Kirsten abriu os olhos surpresa diante essa confissã o e sentiu um uma pontada de desejo entre as pernas.

― Surpreende-me porque nã o voltou a me tocar desde antes de queTazeem nasceu.

― Isso foi uma amostra de respeito! ― defendeu-se Shahir.

― Tã o culpado se sente pelo que aconteceu no castelo naquele dia?

― Nã o... De fato, penso naquilo constantemente ― admitiu Shahir. ― Lembro perfeitamente de nossa paixã o...

― Isso eu gosto ― respondeu Kirsten com o coraç ã o pulsando rapidamente.

― Pois me frustra, mas esta noite, por fim, poderei me ressarcir de quase um ano de duchas frias.

― Um ano? ― surpreendeu-se Kirsten. ― Está me dizendo que... Ou seja, que... Que nã o se deitou com nenhuma outra mulher depois?

― É ó bvio que nã o.

Encantada, Kirsten apertou com tanta forç a o celular, que se surpreendeu de que nã o se quebrasse.

― Isso eu gosto ainda mais ― respondeu. ― Por certo e mudando de assunto embora este eu adoro, queria lhe agradecer por ter trazido meu irmã o. Foi o presente mais maravilhoso que poderia ter me dado.

― Me alegro de que te tenha gostado da surpresa ― sorriu Shahir. ― Kirsten, tenho que deixá -la, meu pai está me esperando ― despediu-se.

Kirsten desligou o telefone.

Shahir nã o tornou a se deitar com uma mulher desde que tinha compartilhado com ela aquela maravilhosa paixã o. Aquilo a fez sentir incrivelmente especial e, pela primeira vez, teve a sensaç ã o de que aquele homem era dela.

Depois de comer, tirou uma pequena sesta e, quando despertou, organizou-se em torno dela um revô o de atividade incrí vel.

Voltaram a lhe lavar o cabelo até que a á gua saiu completamente limpa, inundaram-na em um banho de essê ncias florais e lhe massagearam o corpo inteiro com ó leos maravilhosos.

Enquanto a penteavam, fizeram-lhe as unhas nos pé s e nas mã os desenhos de henna que simbolizavam felicidade e saú de. Para terminar, uma maquiadora profissional se fez responsá vel pelo seu rosto.

Continuando, entregaram umas meias de renda e uma combinaç ã o de seda de toque sensual. Foi aú nica roupa í ntima que lhe deram. Quando a vestiu atrá s de um biombo, diante as risadas das presentes por seu excesso de pudor, mostraram-lhe alguns impressionantes sapatos ornamentados com pedras e, por fim, ajudaram-na a vestir um fabuloso vestido de pedraria em tons azuis.

― Está impressionante ― disse Jahan sinceramente enquanto as demais mulheres ali reunidas faziam comentá rios igualmente positivos e aplaudiam encantadas.

Kirsten se olhou no espelho e realmente gostou do que viu porque tinha adquirido uma aparê ncia muito exó tica.

― Chegou o momento de que a noiva recebe seus presentes ― anunciou-lhe Jahan quando chegaram vá rias caixas.

― Nã o tinha nem idé ia de que iriam me trazer presentes. Eu nã o comprei nada para ningué m ― lamentou-se Kirsten.

― Você deu ao prí ncipe o melhor presente que lhe podia dar: um filho ― comentou uma mulher mais velha. ― Proporcionou um prí ncipe herdeiro no primeiro ano de casados. Isso é todo uma bê nç ã o.

Kirsten observou como da primeira caixa tiravam uma coroa de ouro e sua cunhada a colocava com grande cerimô nia.

― Isto é presente direto de meu pai. Pertenceu a Bisma, sua primeira mulher, da que ele estava profundamente apaixonado e que morreu ao dar a luz a Shahir.

També m deram de presente um colar de esmeraldas com bracelete e brincos a jogo.

― Este é o presente de meu irmã o ― esclareceu Jahan. ― Desenharam-no especialmente para você. É ó bvio que meu irmã o a adora.

Kirsten baixou o olhar e, nesse momento, outra mulher se aproximou de Jahan e lhe disse algo no ouvido.

― Faria diz que chegou o momento ― anunciou Jahan.

Kirsten só ouviu «Faria diz». Imediatamente, seus olhos verdes se fixaram na atraente mulher que tinha diante de si. Certamente, era incrivelmente bonita. Tinha olhos amendoados, pele da cor do mel e uma preciosa cabeleira de cachos escuros.

― Ficou lí vida... nã o fique nervosa ― disse-lhe sua cunhada interpretando mal seu mal-estar.

Kirsten se apressou a dizer-se que certamente Faria era um nome comum naquele lugar e que aquela mulher nã o tinha por que ser a Faria de que Shahir estava apaixonado.

O vestí bulo central do palá cio estava cheio de gente esperando-a. Enquanto passava entre a multidã o, Kirsten viu seu irmã o, que sorriu satisfeito e, no final, viu Shahir, embelezado com um espetacular uniforme militar negro e escarlate, com uma espada que pendurava a um lado. Estava magní fico.

Quando chegou a seu lado, Shahir a segurou pela mã o e o responsá vel religioso passou a celebrar o casamento em á rabe e em inglê s.

― Agora vai conhecer meu pai ― anunciou Shahir ao terminar a cerimô nia.

Efetivamente, a seguir conduziu sua esposa para uma sala privada onde os esperava o rei Hafiz, que se mostrou ser um homem alto e corpulento, de rosto muito sé rio.

Atravé s de Shahir, porque o rei nã o falava inglê s, o monarca disse a Kirsten quã o contente estava de que seu filho a tivesse escolhido como esposa porque bastava olhar seus olhos para dar-se conta de que era uma mulher de grande coraç ã o e lhe agradeceu por ter dado a luz a Tazeem, que teria que ser a alegria de sua velhice.

Kirsten aceitou o elogio encantada e, continuando, dirigiu-se com Shahir ao enorme salã o onde ia ter lugar o jantar. Houve danç as populares, leram-se poemas e os noivos beberam mel com á gua de rosas.

Antes de começ ar o jantar, Shahir indicou a Kirsten que podia trocar de roupa e a conduziram a uma acomodaç ã o onde a esperava um lindo e muito mais cô modo vestido branco e uma tiara de pé rolas.

Quando voltou a entrar no salã o, Shahir nã o podia afastar os olhos dela.

― Está linda ― confessou-lhe.

Depois do jantar, composta por todo tipo de pratos delicados e exó ticos, apresentaram Kirsten a um montã o de dignitá rios e pessoas notá veis do paí s e, em um dado momento, Kirsten observou um casal que estava brigando no fundo do salã o e reconheceu a jovem que tinha visto umas horas antes.

― Quem é aquele casal ali? ― perguntou a seu marido.

Shahir seguiu a direç ã o de seu olhar e se esticou.

― Sã o minha irmã de leite e seu marido ― respondeu.

― O que é uma irmã de leite?

― Quando minha mã e morreu, a mã e de Faria me amamentou.

Kirsten empalideceu.

Entã o era ela, era a Faria da qual Shahir estava apaixonado. Kirsten sentiu que lhe formava um horrí vel nó na garganta e que os olhos lhe picavam.

Ao perceber seu mal-estar, Shahir a pegou pela mã o e a conduziu à pista de danç a.

― Sei o que está pensando e, obviamente, temos que falar deste assunto, mas nã o é este o momento ― disse começ ando a danç ar. ― Prometo que iremos logo e falaremos.

Enquanto danç avam, Kirsten nã o pô de evitar olhar Faria em um par de ocasiõ es e se perguntou se Shahir estaria se dando conta de quã o mal estava passando.

Ao sair do palá cio para subir em uma limusine que os estava esperando, os convidados se despediram com pé talas de rosa e arroz.

― Aonde vamos? ― quis saber Kirsten.

― Ao Zurak, ao palá cio de meu avô ― respondeu Shahir. ― Tazeem chegará amanhã, nã o se preocupe. Agora que estamos sozinhos, quero falar com você.

Kirsten sabia perfeitamente do que ia falar e baixou o olhar. Ao Shahir nã o gostava de nada em ter aquela conversa, mas sabia que era necessá ria, assim tomou ar e se lanç ou.

― Faz um tempo que lhe disse que estava apaixonado por outra mulher.

Kirsten se encolheu de ombros.

― E? ― respondeu sorrindo e dizendo adeus à s pessoas congregadas para despedi-los.

― Tal e como agora sabe, referia-me a Faria.

Kirsten ficou tensa.

― Nã o deveria ter lhe dito isso.

― Nã o aconteceu nada, é impossí vel que soubesse entã o que iria se casar com uma mulher com uma memó ria de elefante ― tentou brincar Kirsten a beira das lá grimas.

― Nã o deveria ter lhe dito isso, porque me dei conta de que jamais a amei ― acrescentou Shahir. ― Nã o estou apaixonado por ela e nunca estive. Pensei muito neste assunto e cheguei à conclusã o de que simplesmente estava encantado.

― De verdade?

Mas por quem a tomava? Como lhe ocorria lhe dizer algo assim? Acreditava que era tola ou o que?

Kirsten tentou se colocar na pele de Shahir e compreendeu que ele esteve tentando nã o dar importâ ncia ao assunto lhe contando uma mentirinha para nã o ter que admitir a cruel realidade, assim decidiu fingir e seguir a corrente.

― Nã o tem necessidade de voltar a pensar neste assunto. Jamais ― concluiu Shahir.

― Nã o o farei ― prometeu Kirsten.

Um helicó ptero os levou ao palá cio de Zurak, situado em um oá sis de palmeiras no meio do deserto que parecia uma miragem.

― Quando meus antepassados eram nô mades, passavam o verã o aqui. Meu avô conheceu minha avó aqui quando lhe levou á gua do poç o. Apaixonaram-se imediatamente. Meu bisavô pediu a mã o de minha avó a seu pai e se casaram ― riu Shahir segurando sua mã o. ― A vida entã o era muito mais simples que agora.

― Sim, desde que nã o fosse você que fosse tirar á gua do poç o ― comentou Kirsten.

― Em todos os grandes poemas, retrata-se aos homens do Oriente como aos mais româ nticos do mundo ― informou-lhe Shahir. ― Quero que saiba que nã o pude deixar de pensar em você desde que a conheci.

Kirsten pensou que aquilo tinha sido porque a desejava, nã o porque a amasse, mas mordeu a lí ngua. Acaso Shahir acreditava que tinha esquecido que cada vez que a havia tocado ele se arrependeu? Nã o se dava conta de que ela se lembrava de que lhe tinha proposto casamento porque se sentia culpado por ter lhe tirado a virgindade?

Bom, agora suas vidas estavam em outro ní vel, casaram-se e estavam tentando que as coisas saí ssem bem. Era ó bvio que Shahir era um homem inteligente e pragmá tico e estava tentando fazê -la sentir bem a seu lado. O cortejo e os elogios eram parte do espetá culo.

Kirsten se perguntou se importava realmente que fosse uma farsa da parte de Shahir. Embora ele nã o a amasse, ela sim o amava e també m queria que a relaç ã o funcionasse.

Em um pá tio em que havia uma fonte no centro, Shahir a tomou entre seus braç os e a beijou lentamente, até fazê -la sentir excitada.

Agarrados pela mã o, subiram por uma escada de má rmore branco e, ao chegar diante de uma enorme porta, Shahir tomou Kirsten em seus braç os.

― Está linda com esse vestido... parece recé m saí da de um conto de fadas ― disse-lhe entrando no quarto e depositando-a em uma cama com dossel.

Ao deitar-se e olhar para cima, Kirsten viu que o teto estava pintado com todas as estrelas do universo.

― Que lindo ― suspirou.

― Sim, dessa cama se vê o mundo inteiro ― respondeu Shahir desfazendo-se do casaco militar. ― Entretanto, temo que você nã o vai ter tempo de se fixar muito no mapa das estrelas até manhã pela manhã ― sorriu voltando a beijá -la.

― É uma promessa? ― disse Kirsten completamente excitada.

― Venha aqui...

Kirsten se levantou da cama e foi até ele, que lhe tirou delicadamente a tiara de pé rolas, desceu o zí per do vestido, que caiu ao chã o, e a abraç ou por trá s.

― Você é perfeita, alteza ― suspirou lhe acariciando os mamilos e fazendo-a estremecer de prazer.

Kirsten deixou cair a cabeç a para trá s e a apoiou em seu ombro, no momento que Shahir aproveitou para beijá -la no pescoç o.

― Alteza? ― repetiu Kirsten confusa.

― Princesa, minha princesa, minha linda princesa ― respondeu Shahir. ― O tí tulo é presente de meu pai.

Shahir estava lhe tirando a combinaç ã o de seda, que ao deslizar por sua pele ia deixando um rastro de paixã o sem limites e Kirsten sentiu uma pontada de desejo que a fez estremecer, pois nunca havia sentido nada tã o forte.

Nã o esperava por isso.

― Merece isso, você merece tudo isso e muito mais ― respondeu Shahir com voz rouca. ― Passou muito tempo desde que eu entrei em sua vida, Aziz.

― Nem tudo foi ruim ― admitiu Kirsten.

― Tudo deveria ter sido bom ― disse Shahir tirando a camisa.

Kirsten nã o podia se concentrar na conversa porque Shahir havia tornado a depositá -la na cama e estava acariciando-a com tanto carinho, como se fosse uma deusa, que a cota de prazer era incrí vel.

― Esta noite é sua, para que aproveite ― disse Shahir lhe lambendo os seios. ― Estou a seu serviç o.

Kirsten sentiu que se derretia e, ao olhá -lo nos olhos, o coraç ã o começ ou a pulsar rapidamente. Vibrava-lhe todo o corpo e, quando Shahir voltou a apoderar-se de sua boca e começ ou a percorrer toda sua anatomia com absoluta devoç ã o, Kirsten compreendeu o que era fazer amor de verdade.

Shahir deslizou sua lí ngua por sua barriga e seus quadris, separou-lhe as pernas e se concentrou no centro de sua feminilidade, fazendo que Kirsten desfrutasse alé m do que jamais teria imaginado possí vel.

― Agora... ― disse-lhe segurando-a pelos quadris e introduzindo-se em seu corpo. ― Jamais havia sentido algo tã o intenso...

― Oh, Shahir... ― murmurou Kirsten com a respiraç ã o entrecortada.

Surpreendendo-a, Shahir lhe deu a volta, colocou-a de joelhos e voltou a penetrá -la por detrá s. Aquilo desconcertou Kirsten, que, entretanto, logo se deixou levar pela maravilhosa sensaç ã o de senti-lo dentro de si e se dedicou a aproveitar.

Juntos alcanç aram um clí max explosivo e, quando Kirsten abriu os olhos, encontrou-se entre os braç os de Shahir, que a abraç ava com forç a.

― Nã o quero me separar de você nunca. Que sorte tivemos que nos encontrar, Aziz.

Saciada e encantada, cheia de amor e de gozo, entretanto Kirsten estava perplexa ante um fato que tinha tido lugar enquanto faziam amor.

― Você usou preservativo? ― perguntou a Shahir.

― Sim, nã o quero voltar a te deixar grá vida.

― Mas como? Eu acreditava que aqui você s gostavam de ter muitos filhos.

― Nã o poderia voltar a suportar vê -la dar a luz. Dá -me muito medo que lhe aconteç a algo ― confessou Shahir.

Kirsten sorriu encantada, pois durante semanas tinha acreditado que Shahir a valorizava, sobretudo, por sua capacidade de lhe dar filhos e agora lhe acabava de demonstrar que nã o era assim.

― Isso é pelo que aconteceu a sua mã e? Jahan me contou.

― Sim, eu nã o quis lhe contar nada enquanto estava grá vida porque me pareceu de mau gosto.

Apesar de que o estava passando mal, tinha conseguido guardar seus medos para ele, nã o os tinha descarregado sobre ela.

Aquela prudê ncia e aquele tato emocionaram sinceramente Kirsten, que agora que tinha compreendido que Shahir se preocupou seriamente por sua saú de tinha decidido que queria ter, pelo menos, dois filhos mais.

― Esta é nossa noite de nú pcias e a conversa está ficando muito sé ria, nã o? ― disse Shahir beijando-a de novo.

― Você é sempre sé rio ― respondeu Kirsten.

― Durante estas semanas que vamos estar juntos, dará -te conta de que há outros aspectos de minha personalidade que ainda nã o conhece.

― Semanas? Vamos estar juntos vá rias semanas?

― Sim, seis para ser exatos ― sorriu Shahir.

― Mas como? ― perguntou Kirsten encantada.

― Bom, parece-me ó bvio que tem que aprender muitas coisas de protocolo e da histó ria do meu paí s e, que melhor professor que eu? Tampouco estaria mal que aprendesse um pouco mais de á rabe, nã o? També m posso lhe ensinar a danç ar e a montar a cavalo...

― E eu serei uma aluna exemplar...

― Pois ainda falta o melhor! Pelas noites, você me ensinará o que gosta e eu lhe ensinarei o que eu gosto ― acrescentou Shahir lhe acariciando de maneira inequí voca o quadril.

― Nã o sei se com todas essas atividades que tem preparadas para mim, eu vá ter forç as... ― brincou Kirsten.

― Já arranjaremos tempo, Aziz. Embora nó s tenhamos que ficar aqui para sempre.



  

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