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CAPÍTULO VIII



CAPÍTULO VIII

 

Lisa escolheu um vestido vermelho sem mangas e calçou sandálias da mesma cor. A noite estava quente, mas ela levaria um xale branco para garantir. Brett estava a sua espera quando desceu.

— Pensei que fôssemos nos encontrar no portão.

— Não quer ser vista comigo?

— Estava pensando em você — ela se defendeu.

— Já lhe disse que não dou satisfações a ninguém. — Brett esperou que ela entrasse no carro. — Está disposta a seguir meu exemplo?

— Estou.

— Ótimo.

Ele ligou o carro e partiram.

— Como se sente como dono do Royale? — Lisa perguntou, sem pensar.

— Como qualquer dono de qualquer lugar, eu acho. Deve ter orgulho de seu sucesso,

— Gosto daqui. Boston é uma boa cidade para viver, mas o inverno é rigoroso demais. Nunca esteve lá?

— Nunca estive na América antes. Sempre passei minhas férias na Europa.

— E amante da cultura?

Lisa sorriu.,

— Sim e não. Gosto de esquiar no inverno.

Um carro fechou Brett naquele instante e Lisa pensou que fossem bater. Sem fazer nenhum comentário, Brett conseguiu fazer uma manobra que os salvou.

— Ninguém aqui sabe usar o espelho retrovisor? — Lisa perguntou.

— Mesmo que saibam, não o usam — Brett respondeu, indiferente. — Temos excelentes pistas de esqui nos arredores de Boston. Deveria experimentá-las.

Não se tratava de um convite. Ele estava apenas conversando. Era fácil notar.

— Não creio que seja provável, mas quem sabe um dia.

Brett se calou após sua resposta. Ela olhou várias vezes para ele, ou melhor, para seu perfil. Brett parecia distante. Talvez já tivesse se cansado de sua presença.

— Para onde estamos indo? — ela perguntou por fim, sem condições de pensar em algo interessante para dizer.

— Para um pequeno restaurante onde a comida é boa, a atmosfera autêntica e o dono um amigo. Acho que você gostará do lugar.

Se você gosta, eu certamente gostarei, Lisa pensou em responder, mas não o fez com receio de parecer ansiosa demais para agradar.

— Você vai, lá com freqüência?

— Sempre que estou deprimido. Acho relaxante misturar-me com os nativos.

Ambos precisavam relaxar, então, Lisa pensou. Parecia incrível que tivessem pertencido um ao outro poucas horas antes. Naqueles momentos não houvera constrangimento entre eles. Por que estavam se comportando como estranhos agora?

No fundo ela sabia a resposta. Fazer amor com um homem como Brett representava o presente integral. Tudo. O passado e o futuro deixavam de existir. Se ela queria ter alguns momentos de felicidade precisava esquecer sobre o que poderia acontecer depois e aproveitar o que o presente estava lhe dando.

O restaurante, se é que dava para chamar o lugar assim, ficava na junção de duas estradas. Pouco maior do que um barracão e contendo meia dúzia de mesas, das quais apenas duas estavam ocupadas, ele contava com um bar de madeira diante do qual havia vários homens bebendo.

O barman tinha a altura de Brett, mas o dobro de seu peso. Ao vê-los, sorriu.

— Já era tempo de trazer consigo uma garota! — brincou.

— O que vão tomar?

 — Dois drinques da casa para começar — Brett respondeu.

— Lisa, este é Moses Livingstone Johnson.

— Um amigo de Brett é sempre meu amigo — disse o homem com a mão estendida.

Os fregueses estavam olhando para eles. Terminados os cumprimentos, empurraram uma banqueta na direção de Lisa. Seguiram-se mais algumas apresentações enquanto Moses servia uma bebida amarela cremosa em dois copos altos e gelados.

— Jantam conosco hoje? — Moses perguntou.

— Onde mais poderíamos encontrar o melhor kallalloo da ilha? — Brett inclinou-se para Lisa. — É um guisado de peixe com carne de porco. Um de meus pratos favoritos.

— Tenho certeza de que é muito gostoso — Lisa murmurou.

— Prove a bebida.

Ela tomou um gole e sorriu. O drinque era realmente ótimo. De repente, invadiu-lhe uma sensação de euforia. A noite seria muito, muito agradável.

Em poucos instantes, o restaurante lotou. As pessoas eram animadas. Todos pareciam se conhecer. Ela teve um pouco de dificuldade com o modo que eles falavam, mas adorou a atmosfera.

Brett estava completamente à vontade. Ria e conversava com Moses como se fossem velhos amigos. E deveria ser raro ele levar uma mulher ali, de acordo com o que Moses dissera. Isso lhe deu um imenso prazer. Andréa não iria a um lugar como aquele. Brett, apesar de rico, era simples como ela.

Deu meia-noite sem que Lisa notasse. Foram os primeiros a ir embora sob os protestos de Moses. Mas Brett precisava levantar cedo para viajar.

— O que achou? — ele quis saber quando entraram no carro.

— Maravilhoso — ela declarou. — Acho que nunca me diverti tanto.

Ele deu um pequeno sorriso.

— Acho que não gostei da resposta. Ela não tentou se esquivar.

— Não dá para comparar. Esta tarde foi...

— Foi o quê? — Brett insistiu.

— Romântica. Brett suspirou.

— Ainda bem. Pensei que fosse o único a pensar assim. — O tom era de brincadeira, mas Lisa sentiu o coração bater mais forte. — Você é muito especial, Lisa. Foi a única mulher que tive coragem de levar comigo ao restaurante de Moses.

— Sinto-me lisonjeada.

— Não estou tentando adular você — ele retrucou e conduziu o carro para o acostamento. — Lamento ter de partir, mas voltarei o mais depressa que puder. A questão é, você não mudará de idéia a meu respeito?

Estava escuro demais para ela conseguir ler os olhos dele. A pergunta era ambígua.

— Por que mudaria?

— Acontece muitas vezes.

Ele estendeu os braços e atraiu-a de encontro ao peito. Em seguida procurou os lábios de Lisa e beijou-os. Ela correspondeu e se aconchegou a ele. Queria estar com Brett todos os minutos. Não queria pensar na separação.

Foi afastada com relutância.

— É melhor voltarmos. Preciso estar em plena posse de meus sentidos amanhã.

Lisa não queria voltar. Não para seu quarto solitário, ao menos. Mas Brett não a levaria para sua casa. Não aquela noite. Ela precisava se acostumar. Negócios vinham antes do prazer.

Brett acompanhou-a até a porta de seu apartamento, mas não tornou a beijá-la.

— Até o próximo fim de semana. Seja uma boa menina! Foi a semana mais longa da vida de Lisa. E também uma

das mais movimentadas. Além da clientela do hotel, ela recebeu telefonemas de pessoas indicadas por Felicity Deardon.

Ai mulher era muito simpática, levando em consideração que fazia parte da turma de Andréa Gordon.

— Não posso dizer que detesto este lugar — ela confidenciou durante uma das sessões —, mas sol e paisagem não bastam para mim.

— Conheço muita gente que a consideraria privilegiada por viver aqui sem precisar se preocupar com dinheiro. A senhora pode fazer o que quer, quando quer.

— Desde que tenha alguém para me acompanhar e um programa para fazer. Meu marido é mais velho do que eu e não gosta de sair.

— E Andréa Gordon? — Lisa não resistiu à curiosidade.

— Não é a pessoa ideal para me fazer companhia — a mulher respondeu quase com frieza.

— Mas ela a convida para suas festas.

— Para fazer número. Para Andréa, só existe uma pessoa importante. Brett Sanderson. Dá para entender, não? O homem é fantástico!

— Eu não sei — Lisa respondeu.

— Ora, todos estão sabendo sobre vocês. E uma ilha pequena, querida. Nada passa despercebido. Dizem as más línguas que você largou Gary Conway quando Brett entrou em cena.

— As más línguas estão enganadas — Lisa retrucou. — Vim para cá por motivo puramente comercial.

— Por mais que negue, não convencerá ninguém. Eu admiro você. É bonita, mas ele vive cercado de mulheres bonitas. Não foi sua beleza, portanto, que o seduziu. O que você fez?

— Acho que esta conversa já foi longe demais — Lisa declarou. — Aliás, a sessão terminou.

— Que pena! — Felicity sorriu e se sentou. — Aproveite enquanto pode, querida. Não irá durar.

Lisa não respondeu, mas sentiu-se aliviada quando a mulher se dirigiu ao vestiário. Não era novidade que seu nome corria a ilha. Agora era tarde demais, contudo, para começar a se preocupar com o fato. Se Brett não se importava, ela também não se importaria.

Além dele, a única pessoa que a interessava era Richard. Conversava com ele quase todas as noites.

— Não consigo entender por que Brett faz questão que você complete o período de experiência de seis semanas — Richard disse uma noite. — Você já provou sua capacidade. A propósito, tem falado com ele?

— Não.

— Depois de terem passado o domingo todo juntos? — Richard estranhou.

Ela fingiu indiferença.

— Conhece o ditado. Longe dos olhos...

— Não é seu caso — Richard interrompeu-a. — Está apaixonada por ele.

— Posso administrar o fato.

— Será que pode?

— Sim.

— Acho que está tentando enganar a. si mesma. Não terá forças para dar a volta por cima quando tudo terminar.

— Não tenho ilusões, Richard. — Ela tentou ser firme na resposta. — Sei que Brett pode viver perfeitamente sem mim.

— Como pode saber como ele se sente?

— Ele se recusa a me efetivar no emprego. Isso não é uma indicação?

Richard franziu o cenho.

— Está me dizendo que ele pretende se livrar de você assim que as seis semanas chegarem ao fim? Não acredito que ele seja tão frio e calculista.

— Eu também não quero acreditar, mas por que outra razão ele insiste que eu cumpra o período de experiência até o fim? Talvez ele considere um problema minha contratação em caráter permanente.

— Você não lhe criaria problemas.

— Diz isso porque tem mais confiança em mim do que ele.

— Então ele não é um bom juiz de caráter.

— Não é em meu caráter que Brett está interessado — Lisa confessou. — Não posso culpá-lo. Eu podia ter dito não.

— E ele teria aceitado?

— Sim, se eu fosse firme. Mas ele sabe como conquistar uma mulher.

— Se ele não sabe diferenciá-la das outras, não sabe nada.

Lisa foi obrigada a sorrir.

— Infelizmente, ele não pensa como você. — Ela hesitou. — Para ser franca, acho que eu não aceitaria continuar aqui mesmo que ele me oferecesse um contrato.

— Para ser franco, acho que seria melhor para você. — Foi a vez de Richard fazer uma pausa. — Se isso acontecer, quero dizer, se você não ficar em St. Thomas, aceitaria ser minha massagista particular? Precisaria viajar comigo todos os invernos, mas durante o ano teria seu próprio apartamento em Boston e poderia atender outros clientes.

A proposta era séria, mas foi tão inesperada que Lisa não soube o que responder.

— É uma oferta maravilhosa, mas eu não poderia permitir que você criasse um emprego para mim. De qualquer forma, muito obrigada por se preocupar.

— Seria mais do que um emprego — Richard disse. — Você me daria o prazer de sua companhia e seria livre para ver sua família sempre que quisesse. — Lisa fez menção de falar, mas ele não deixou. — Não responda agora. Pense.

Era o mínimo que ela podia fazer, Lisa admitiu. Não precisaria pensar, pois seria impossível permitir que Richard chegasse a esse ponto para ajudá-la. Mas seria uma indelicadeza de sua parte recusar a oferta sem ao menos fingir que a considerara com,carinho. Afinal, Richard a via como uma filha.

Richard mudou de assunto em seguida, mas ela percebeu que ele tinha grandes esperanças de que sua resposta seria um sim. Aliás, se ela esquecesse os escrúpulos, a oferta era irrecusável.

Todas as noites, antes de se recolher, Lisa apanhava na recepção a lista de clientes marcados para o dia seguinte. Tornara-se um hábito passar os olhos rapidamente pelos nomes.

Lisa prendeu a respiração ao ver o nome Andréa Gordon para o horário das dez horas.

Andréa foi pontual e cumprimentou-a de maneira.gentil mas fria. Deitou-se e fechou os olhos. Lisa começou a trabalhar em seu corpo em silêncio. Andréa não tentou conversar. Mas antes do término da sessão, ela foi direto ao ponto:

— Não é de minha conta o que está havendo entre você e Brett, mas acho justo avisá-la para que não se entusiasme demais. Os casos de Brett nunca duram muito.

Por um momento, Lisa não conseguiu responder.

— Será que não é de sua conta realmente?

— Oh, não — Andréa respondeu ainda com os olhos fechados. — Brett e eu temos um acordo. Até que ambos estejamos prontos, somos livres para cuidar de outros interesses. Eu não me importo que ele mantenha casos. Quanto a você, só estou prevenindo-a para que não acabe se machucando.

As palavras lhe vieram à mente, como se tivessem sido convocadas pelo que restara de seu orgulho.

— Estou agradecida por sua consideração, mas não precisava ter se incomodado. Não tenho a menor intenção de me machucar.

— Nesse caso, encerramos o assunto por aqui. — Andréa deu um suspiro. — Felicity não exagerou. Você é uma ótima massagista. Talvez eu marque uma outra sessão algum dia.

Lisa esperava que não. Ainda faltavam quinze minutos para aquela terminar e ela não estava com disposição nem com capacidade para se concentrar no trabalho.

Com os pensamentos voltados para Brett e para o acordo entre ele e Andréa, terminou a massagem como um autômato. Sentia-se uma marionete nas mãos de ambos. Andréa não parecia estar preocupada por sua causa. Ela apenas queria deixar claro que Brett lhe pertencia.

Felizmente não havia ninguém marcado para a sessão seguinte. Ela estava precisando de um tempo para pensar e para se decidir sobre seu futuro.

Decidiu-se a atingi-lo em seu ponto mais vulnerável, quando voltasse para a ilha no fim de semana. Em seu orgulho. Era quase certo que perderia o emprego com essa atitude, mas talvez fosse melhor assim. Estaria mais segura em casa entre seus familiares e amigos.

Aquele foi o dia mais longo de sua vida. Muitos clientes gostavam de conversar durante as sessões. Foi com muito esforço que ela conseguiu se portar como se nada houvesse acontecido.

Não poderia jantar com Richard aquela noite. Estava deprimida demais para conseguir esconder suas emoções. Ele já havia mudado de opinião sobre Brett. Se soubesse sobre ele e Andréa, talvez tentasse defendê-la. Não podia permitir isso.

Foi um choque encontrar Brett no saguão ao sair da sala de massagens no intervalo entre sessões. Ele estava usando um terno cinza-escuro. Deveria ter acabado de chegar de viagem.

Em outras circunstâncias, ela se sentiria feliz com a demonstração de pressa em vê-la.

— Pensei que merecesse ao menos uma saudação de boas-vindas — ele se queixou, embora sorrisse. — Como foi seu dia?

— Igual aos outros. Estou esperando um cliente a qualquer minuto.

Brett ergueu uma sobrancelha.

— Algo errado?

Os lábios de Lisa tremeram, mas ela se conteve. Não o acusaria. Seguiria sua idéia original.

— Nada de importante.

— Venha a minha casa quando terminar. Precisamos conversar.

— Não creio. Acho que já dissemos tudo o que havia para ser dito.

— Veremos. Espero-a daqui a uma hora.

Brett se foi antes que ela tivesse tempo de pensar numa resposta. A cliente chegou.

— O sr. Sanderson tem passado muito tempo aqui ultimamente. Nos outros anos, quase nunca era visto. Ele é lindo, não?

— Como estão suas costas hoje? — Lisa fingiu não ter ouvido a pergunta.

Entusiasmada com o interesse demonstrado, a mulher fez um relatório completo de seus movimentos. Lisa quase não a ouviu. Sua mente estava voltada para Brett. Outro homem teria entendido que ela não estava mais a fim de continuar a relação, mas duvidava de que ele fosse aceitar um não sem questionar. Se ela não fosse à casa dele, Brett viria a sua procura.

Vá e diga,o que tem de dizer, Lisa ordenou-se. Talvez ele não goste; mas não poderá fazer nada para impedi-la.

Mais de uma hora depois, após demorar o dobro do tempo para arrumar a sala com a saída da última cliente, Lisa resolveu enfrentar a situação.

Subiu os degraus sem se importar com os comentários e com o pôr-do-sol que gostava de contemplar todos os dias. Tudo o que tinha em mente era encerrar aquele caso de uma vez.

Brett esperava-a na piscina como sempre. Não se levantou ao vê-la. Sua expressão era indecifrável.

— Preparei margaritas — disse e indicou a jarra e os copos sobre a mesa. — Prefere com ou sem sal?

— Não vou beber nada, obrigada. Esta não é uma visita social.

Ele encarou-a sem responder. Lisa prosseguiu.

— Não esperava que voltasse tão depressa.

—Eu lhe disse que voltaria assim que pudesse. Assumiu outro compromisso?

Ela ergueu o queixo.

— O que você esperava?

— Mais do que essa recepção, com certeza. Com quem irá se encontrar? Com Hanson?

— Sim. Iremos a St. Croix amanhã. Talvez passemos a noite lá — ela mentiu. Sabia que Richard a apoiaria, se preciso.

— Diga que não poderá ir.

A raiva que invadiu-a era mais uma defesa do uma retaliação.

— Lógico que não! Quem você pensa que é?

— Eu sei quem sou! — Brett exclamou. — Começo a duvidar de você! Pensei que estivesse acima desse tipo de jogo.

— Não é um jogo.

— Então o que é? Ela engoliu em seco.

— Uma andorinha não faz o verão.

— Por que não vai direto ao ponto?

— Se é assim que você quer. Eu perdi o interesse. Agora você entendeu?

— Interesse em quê, exatamente?

— Sabe muito bem de que estou falando.

— Não, não sei.

Ele estava tornando a situação ainda mais difícil. De propósito. Mas ela não perderia a coragem.

— Uma vez satisfeita a curiosidade, não existe razão para repetirmos a experiência.

— Não foi a impressão que tive no domingo. Se eu tivesse pedido, você passaria a noite comigo.

— Se é para enaltecer seu ego, continue acreditando nisso. Não discutirei com você.

Ela se virou em seguida e começou a caminhar em direção à escada. Não ouviu Brett segui-la. Quando ele a segurou pelo ombro, levou um susto. Não só por causa da rapidez de seu movimento, mas por causa do brilho perigoso que viu em seus olhos. Brett não falou. Atraiu-a de encontro a si e beijou-a com uma brutalidade que a deixou paralisada. Em seguida, afastou-a e entrou na casa.

Lisa permaneceu onde estava. Seu coração pesava como chumbo. Conseguira o que queria, mas não sentia orgulho nem satisfação. Amava Brett e continuaria amando-o apesar de tudo.

 

 



  

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