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CAPÍTULO IV



CAPÍTULO IV

 

Já estava escuro quando Lisa voltou para o hotel após um dia adorável de sol, praias brancas e azuis, sucos gelados de frutas e muita paz.

Sua vizinha de quarto era uma moça de idade aproximada a sua que trabalhava na recepção. Celina Destry fora uma das primeiras a lhe oferecer um sorriso amigável.

— Meu turno acabou — disse Celina quando se encontraram no saguão. — Quer ir comigo à cidade? Marquei um encontro com um grupo de amigos às oito horas.

— Eu adoraria — Lisa respondeu —, mas já tenho um compromisso. Poderia ficar para uma próxima vez?

— Claro. — Celina deu uma piscada. — Alguém que eu conheça?

Era óbvio que ela estava se referindo a Brett. Lisa mordeu o lábio. O melhor era tirar aquela idéia da cabeça de sua colega de uma vez por todas. Assim, talvez, ela espalhasse logo a notícia de que não havia nada entre a massagista e o patrão.

— Vou a uma festa com o sr. Richard Hanson, da suíte 113. Celina arregalou os olhos.

— Como isso aconteceu?

— Ele precisava de companhia e me convidou. Só isso.

— O homem tem o dobro de sua idade. Já imaginou o que as pessoas irão dizer?

— Quem disser alguma coisa, não tem nada para fazer — Lisa respondeu e encerrou a conversa. — Obrigada por me convidar.

Celina entendeu a deixa e se afastou.

— Divirta-se.

Lisa fechou a porta e parou por um momento para considerar a situação. O que Celina dissera era a realidade. Uma jovem ao lado de um homem mais velho sempre desperta a atenção. Em geral no mau sentido. Mas era certo permitir que estranhos dominassem sua vida? Não tinha motivos para recusar o convite de um homem como Richard Hanson. Ela sabia reconhecer um mau-caráter quando o via.

Vestiu um conjunto de saia e blusa creme em jérsei de seda que realçava seu bronzeado. Como adorno, colocou seus brincos de ouro e uma correntinha. Olhou-se ao espelho. Estava elegante sem parecer sofisticada.

Com a aproximação da hora, estava começando a se preocupar. Richard seria a única pessoa conhecida na festa. E nem sequer o conhecia bem. Por outro lado, nunca tivera problemas de adaptação. Por que aquela noite seria diferente?

— A reação de Richard ao vê-la foi um incentivo a sua autoconfiança.

— Você está perfeita! Que classe!

— Não imaginava que eu fosse me apresentar de jeans e camiseta, não é? — Lisa brincou.

— Se eu tivesse dúvidas quanto a seu bom senso, não a teria convidado. Soube que era uma jovem equilibrada assim que a vi.

D que reforçava sua opinião de que as pessoas erravam muito num primeiro julgamento, Lisa pensou.

Richard chamou um táxi para levá-los. Segundo ele, quando estava de férias, estava de férias inclusive da posição de motorista.

— Não pretendo parar de viver porque me aposentei — Richard disse. — Há muitos lugares que desejo conhecer. Antes não tinha tempo para viajar. Quero aproveitar o que resta de minha vida. Nunca havia praticado snorkelling antes. Não sabia o que estava perdendo.

— Eu ainda não experimentei — Lisa confessou. — Não sei nadar muito bem.

— Com pés-de-pato e um acompanhante, não é preciso ser bom nadador para praticar o esporte. Aventurei-me com um grupo no barco que Brett deixa à disposição dos hóspedes. Procure se informar sobre a próxima saída.

— Só tenho folga nos fins de semana. Isto é, se conseguir manter minha agenda ocupada nos outros dias.

— Você conseguirá. Apesar de nova no hotel, sua fama já se espalhou. Brett teve uma ótima idéia ao contratá-la em período integral e permanente.

— A idéia não foi dele — Lisa contou. — Foi Gary Conway quem me ofereceu o emprego. Estou em experiência por seis semanas.

— Você já provou que tem talento, minha cara. Fique tranqüila. Falarei sobre você com Brett.

— Eu preferiria que ele descobrisse isso por si mesmo, mas agradeço.

À noite, a baía de Magen talvez não fosse tão linda quanto durante o dia. Exceto em noites de lua cheia, como era o caso. As areias brilhavam ao luar. Pareciam feitas de pérolas.

Quando chegaram, muitos carros já estavam estacionados diante da casa imponente e branca. Pelos sons que vinham de seu interior, Lisa adivinhou que quase todos os convidados já haviam chegado. Caminhou com extremo cuidado pelos cascalhos. Saltos estragados não ajudariam melhorar seu aspecto.

De um salão central, várias portas se abriam para um amplo terraço. Havia gente por toda parte. Gente de dinheiro, pelo que Lisa pôde notar.

— Tomaremos um drinque e depois nos achegaremos ao pessoal. O jantar será servido por volta das onze horas. Espero que não esteja com muita fome.

Ela não estava. A ansiedade não permitia.

Era um alívio saber que Richard conhecia as pessoas presentes na festa. Ou ao menos algumas. Estava precisando relaxar e se divertir.

As conversas se resumiam em casos e acontecimentos da ilha. Em determinado momento, Richard foi buscar outra rodada de drinques e ela aproveitou para respirar ar fresco.

A noite estava cálida e perfumada. Não havia nenhuma nuvem no céu. As estrelas brilhavam tanto que não dava para ficar olhando para elas por muito tempo.

Apoiou-se no gradil e olhou para o mar. Como tinha sorte em estar ali! Aquele era um mundo diferente.

— Desconfiei que era você — disse uma voz familiar.

— É hábito? — Ela se virou abruptamente.

— O quê?

— Aparecer de repente e assustar as pessoas?

— Coincidência. E você? Tem o hábito de se perder em concentração quando olha uma paisagem? Não sabia que você tinha conhecidos na ilha.

Lisa decidiu ser franca.

— Vim com Richard Hanson. Aliás, ele deve estar a minha procura com os drinques.

— Richard Hanson? — Brett repetiu, surpreso.

— Da suíte 113. Ele não tinha quem trazer.

— E você ajudou-o. Ora, faça-me o favor! Ele tem idade para ser seu pai!

— E está se portando como tal. Richard é um cavalheiro. O que não posso dizer de você com sua maldade!

— Não sou o único a pensar com maldade. Todos aqui estão pensando o mesmo que eu. A razão para uma garota como você sair com um homem mais velho é sempre a mesma: dinheiro. Se era essa sua intenção quando persuadiu Gary a lhe oferecer o emprego, não perdeu tempo em persegui-la.

Lisa empalideceu de raiva.

— Eu não precisei persuadir Gary para me dar um emprego. Se foi isso que ele sugeriu, então Gary é um mentiroso. Aconteceu da maneira que eu disse. Ele se machucou e eu o tratei.

— De uma forma que ele não pôde resistir. Não o culpo. Até o compreendo. Você é uma tentação para qualquer homem.

— Para você também, sr. Sanderson? — ela indagou, de propósito.

— Acho que já respondi essa pergunta o outro dia.

— E eu não quero mais ouvi-lo — Lisa retrucou. Quando ela tentou se afastar, Brett segurou-a pelo pulso.

— Ouça com atenção! Se quiser continuar trabalhando para mim, esta foi a última vez que saiu com Richard Hanson.

— Eu não fui informada sobre regras que proíbem a amizade entre funcionários e hóspedes.

— Acaba de ser.

— Dirá o mesmo a Richard? — ela o desafiou. — Ele certamente ficará lisonjeado com a opinião que você tem sobre sua conduta.

— É com sua conduta que eu estou preocupado. Não quero mais vê-la saindo com clientes.

— Também segue essa linha de comportamento? Ou a proibição alcança apenas aqueles que vivem sob suas ordens?

Lisa sentiu a pressão em seu pulso aumentar. Em seguida, Brett abraçou-a pela cintura e se inclinou sobre sua boca num beijo longo e firme. Quando a soltou, ela sentiu as pernas bambearem.

— Não faço ameaças por fazer — Disse com voz contida.

— Então por que não procura Richard e diz a ele o mesmo que me disse?

Brett estreitou os olhos.

— Está me desafiando?

— Pense o que quiser. A escolha é sua, sr. Sanderson. Ele se foi por fim e ela permaneceu imóvel por um instante.

Talvez devesse segui-lo e resolver o assunto de uma vez. Mas, de que adiantaria? Brett Sanderson não acreditaria nela, por mais que negasse a acusação.

Encontrou Richard num grupo, perto da porta. Ao vê-la, ele sorriu.

— Estava começando a pensar se você havia resolvido voltar sozinha para o Royale.

— Oh, não. Apenas saí para admirar a vista.

— Não é a melhor hora para isso — disse uma morena ao lado de Richard. — Desculpe não lhe ter dado atenção antes, mas os convidados são numerosos. Sou Andréa Gordon.

Lisa esforçou-se ao máximo para se mostrar igualmente sofisticada e tratar as pessoas pelo primeiro nome, como parecia ser o costume local.

— Sua casa é maravilhosa, Andréa.

—Obrigada. Richard estava me dizendo que você é massagista profissional.

— Sim — Lisa admitiu com ênfase. — Trabalho no Royale. Os olhos verdes da anfitriã adquiriram um novo brilho.

— É mesmo?

— E também é inglesa — acrescentou uma outra mulher do grupo. — Brett deve ter gostado muito de você para se dar ao trabalho de trazê-la para cá.

— Fui contratada por Gary Conway. Tive sorte. Estou amando a ilha.

— Lisa é muito modesta. Ela fez maravilhas com meu ombro.

Deveria Marcar um horário, Felicity — Richard se dirigiu àquela que acabara de falar.

— Não sei se o hotel permite clientes de fora — Lisa murmurou. — Tive todos os horários tomados nesta semana.

— O que não é de admirar se você é tão boa quanto diz Richard. Falarei com Brett.

— Poderá fazer isso agora mesmo — disse Andréa com os olhos voltados para a porta. — Brett! Aqui, querido!

Lisa sentiu o coração parar quando Brett se reuniu ao grupo. Como se ela não existisse, ele olhou apenas para Andréa.

— Felicity tem um pedido para lhe fazer.

— Esteja à vontade.

— Gostaria que Lisa viesse aqui para me fazer uma massagem. Richard não poupou elogios a sua técnica.

 — Por quê não? Desde, é claro, que ela consiga encaixá-la em sua agenda e que você pague a taxa correspondente; Felicity deu uma risada.

— Como se eu me importasse em pagar! Amanhã telefonarei para marcar uma hora.

O grupo se dispersou em seguida. Lisa teve o cuidado de não se afastar mais de Richard pelo restante da noite.

Já estava quase amanhecendo quando as pessoas começaram a se despedir. Ela estava ansiosa por voltar ao hotel. Sentiu-se aliviada quando Richard finalmente decidiu seguir o exemplo dos outros.

Andréa estava conversando com Brett quando Richard se dirigiu a ela para se despedirem. Uma conversa íntima, Lisa pensou. Havia um sorriso significativo nos lábios da outra e ela o segurava pelo braço como se ele lhe pertencesse.

Ela apertou a mão da anfitriã e disse um boa-noite a Brett.

— Espero que tenha se divertido — Richard disse quando se sentaram no táxi.

— Foi uma noite agradável. Seus amigos são muito simpáticos.

— A maioria — ele concordou. — Não está tendo problemas com Brett Sanderson, está?

— Por que diz isso? — Lisa forçou-se a uma atitude de indiferença.

— Por causa de algo que vi em seu rosto quando voltou do terraço. Estava lá fora com Brett, não estava?

— Sim, mas não tive nenhum problema com ele — ela mentiu.

— Ainda bem. De repente passou-me pela cabeça que eu pudesse tê-la prejudicado com meu convite. Alguns hotéis estabelecem regras quanto ao relacionamento entre hóspedes e funcionários. Devo confessar que não pensei nisso antes de convidá-la.

— Se eu soubesse de alguma regra, teria lhe contado.

— É claro que teria. — Richard deu-lhe um tapinha na mão. — Apreciei muito sua companhia esta noite, Lisa. Aceitaria sair comigo outra vez?

Não fosse a intervenção de Brett, ela teria pensado duas vezes antes de responder.

— Com prazer. Richard deu um sorriso.

— Que acha de visitar St. John comigo amanhã? O percurso dura vinte minutos por uma balsa. St. John é uma ilha linda e tranqüila. Mais da metade é um parque nacional.

O rancor novamente falou mais alto.

— Parece ser paradisíaca.

— Então está combinado. — Ele se inclinou para o motorista. — Precisaremos de transporte a Red Hook. Poderá nos levar?

— Basta me dizer o horário — respondeu o taxista.

O saguão do Royale estava vazio quando eles entraram. Richard mais uma vez foi um cavalheiro e não procurou prolongar a despedida. Agradeceu pela companhia e desejou boa-noite a Lisa antes de cada um seguir para o respectivo quarto.

Lisa estava arrumando a cama quando começou a questionar suas ações. Por mais inocente que fosse o relacionamento, desejava realmente passar o domingo inteiro na companhia de um homem com idade suficiente para ser seu pai? Richard era uma boa pessoa e se sentia só, mas havia várias mulheres no hotel da idade dele e nas mesmas condições, e nem todas estavam à caça de um novo marido.

Era tarde demais para cancelar o encontro, mas não haveria outro, ela decidiu naquele momento.

O domingo, contudo, foi tão agradável que Lisa começou a cogitar se havia um motivo justo para não tornar a sair com Richard. Ele era um acompanhante perfeito. Sua conversa era interessante e bem-humorada. E ele parecia um jovem em sua disposição. Foi dele a idéia de alugarem motos para explorarem a ilha.

Evitaram a famosa Trunk Bay onde centenas de passageiros desembarcavam de seus navios e escolheram uma praia quase deserta para o piquenique. Sentaram-se à sombra das palmeiras e comeram os sanduíches de queijo e as frutas que haviam comprado no moderno shopping center Mongoose Junction em Cruz Bay.

— Deveríamos ter vestido um maio por baixo — Richard lamentou. — A água está convidativa.

Lisa respondeu com um gesto de cabeça. Estava sonolenta e se deitou com as mãos entrelaçadas sob a nuca.

Deveria ter cochilado pois quando acordou não viu Richard a seu lado. Sentou-se e localizou-o na beira do mar, com as mãos nos bolsos do shorts.

Ele estava muito bem para a idade, Lisa pensou. Um homem como ele não devia viver tão sozinho. Poderia ser feliz se resolvesse se casar de novo.

Como se pressentisse que estava sendo observado, Richard se virou e sorriu.

— Desculpe — ela disse. — Não costumo dormir no meio do dia.

— Dormiu tarde ontem e está calor — ele respondeu. — Brett Sanderson deve tê-la impressionado muito, de uma forma ou de outra.

Ela sentiu que corava.

— Por que disse isso?

— Você murmurou o nome dele enquanto dormia.

— Deveria estar tendo um pesadelo — ela tentou se justificar. — Detesto aquele homem.

Richard estreitou os olhos.

— Seria muita curiosidade de minha parte perguntar o motivo?

— O modo de ele ser. Espera obediência cega de todos que o cercam.

— Enquanto você não admite receber ordens..

— Sim.

Richard fitou-a em silêncio por um minuto.

— Algo aconteceu entre vocês ontem à noite, eu sei. Por acaso teve a ver comigo?

Lisa mordeu o lábio. Ele insistiu.

— Se estou ligado ao problema, acho que tenho o direito de saber.

— Brett Sanderson pensa que estou atrás do seu dinheiro — Lisa admitiu.

— Você está?

Um protesto subiu-lhe à garganta, mas quando viu o brilho maroto nos olhos de Richard, acabou sorrindo.

— Não é engraçado. Ele certamente não é o único a pensar dessa forma.

— Mas isso não a impediu de sair comigo hoje outra vez. Lisa apanhou um punhado de areia e deixou-a escoar por entre os dedos.

— Como você já percebeu, não suporto que me digam o que devo ou não fazer. Por outro lado, não quero que pense que aceitei seu convite apenas para fazer birra a Brett Sanderson. Gosto de sua companhia, Richard.

— Com base numa compreensão platônica, eu sei. Foi sincera comigo e eu também serei. Tive uma filha muito parecida com você. Ela se foi há três anos por causa de um acidente.

— Sinto muito. Como ela se chamava?

— Helen. Seus cabelos são iguais aos dela. Usava-os até a cintura quando criança. Cortou-os à altura dos ombros quando entrou na faculdade de Direito. — Ele parou de falar e balançou a cabeça. — Basta de tristeza. Se for para lhe causar problemas, não me aproximarei mais de você.

— Não é preciso — ela respondeu com firmeza. — Terei muito prazer em sair outras vezes com você, Richard. Estava pensando em experimentar o snorkelling.

Ele se animou instantaneamente.

— Farei reservas para o próximo final de semana. Antes disso você janta comigo?

— Sim.

Passaram o resto da tarde procurando ruínas numa antiga plantação de cana-de-açúcar. Admiraram o pôr-do-sol numa outra baía, jantaram sob as estrelas num pequeno restaurante chamado Back Yard e pegaram a última balsa de volta para St. Thomas.

Eram quase dez horas quando chegaram ao Royale. Cedo ainda para dormir, mas Lisa estava cansada.

— Foi um dia adorável! — ela exclamou e deu um beijo no rosto de Richard. — Boa noite e obrigada.

Celina estava na recepção.

— O sr. Sanderson perguntou por você uma porção de vezes. Ele quer que suba até sua casa.

Não às dez horas da noite, Lisa pensou. O que quer que ele tivesse para lhe dizer poderia esperar até a manhã seguinte.

Estava deitada quando o telefone tocou.

— Você deveria ter vindo aqui assim que chegou. Por que não veio?

— Porque era tarde e eu tenho um cliente marcado para as oito e trinta. Se queria me mandar arrumar as malas...

Ele a fez calar com seu riso.

— Reconheço que ultrapassei os limites. Você me desculpa? Lisa continuou muda, agora de espanto.

— Trata-se de alguma brincadeira?

— Não. Estou tentando acertar nossa situação.

— Por quê?

— Pensei que fosse óbvio.

— Não para mim.

— Você deve ter percebido que estou atraído por você. Quando penso em Richard Hanson...

— Eu disse que não era o que você pensava. Pareço-me com a filha que ele perdeu. Apenas isso.

— Não sei nada sobre a vida particular dele — Brett interrompeu-a. — Jante comigo amanhã em minha casa. Quero conhecê-la melhor.

Lisa hesitou, sem saber o que dizer.

— Espero-a às oito horas.

Brett desligou antes que ela conseguisse encontrar uma resposta. Recostou-se nos travesseiros e olhou para as sombras no teto. A mudança fora drástica. O que Brett pretendia? O que insinuara sobre conhecê-la melhor? E por que não a convidara para jantar num restaurante e sim em sua casa?

Não iria, decidiu.

 

 



  

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