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CAPÍTULO 13CAPÍTULO 13
— Eu não estava. Eu não fiz isso. — Eve piscou. 0 rosto dele estava na sombra, mas ela podia sentir raiva se propagando. — Não sei do que está falando. — Duvido que não saiba. Na última vez em que estivemos juntos... — Você me deixou sozinha — ela interrompeu defensivamente, ouvindo o bufo de frustração dele. — Bem, deixou. — E você sabe por quê — retrucou Jake, e quando ele levantou a mão para ajeitar o cabelo, ela viu o ligeiro tremor que sacudiu seu braço. — Está me acusando de dormir com sua mãe. De novo. — Ele jurou. — Nunca dormi com a sua mãe. Nunca. O que pensa que sou? Eve se arrepiou agora. — Foi... o que ela disse. — E desde quando acredita em alguma coisa que aquela mulher fala? — perguntou ele, resistindo à necessidade de sacudi-la. — Você foi embora — falou Eve, indefesa. — O... que deveria pensar? Jake agarrou o braço dela, como se precisasse segurar nela para obter apoio. Então, falou com a voz rouca: — Você queria que eu fosse embora. Falou que nunca poderia haver nada entre nós por causa... de sua mãe. — Eu sei. — Ela respirou fundo. — Mas... você não discutiu, discutiu? — Certo. — Jake cravou os dedos no pulso dela. — Você joga a maior bomba da minha vida e não devo demonstrar nenhuma reação? Cai na real, Eve. Fiquei louco. Muito enfurecido. Com Cassandra, com você, mas especificamente comigo mesmo. — Porque... pensou que eu o fiz de bobo? — E você me culpa? — O polegar dele acariciava a rede de veias que ele encontrou na parte anterior do braço dela, e a rudeza de sua voz atingia os nervos dela. — Devia ter me contado quem era — ele reclamou. — Como veio morar com sua avó. Naquela noite na biblioteca, por exemplo. Então eu teria entendido por que você se despedaçou quando outro homem lhe deu atenção. — Foi apenas um beijo — falou Eve, estremecendo. — Mas significou mais que isso para você? — Sim. — Eve olhou para ele. E como queria que ele entendesse, continuou. — Me fez lembrar de todas as noites que eu dormia no banheiro quando morava com os Fultons. Era o único cômodo da casa com tranca na porta. Jake resmungou. — Não contou a ninguém? — Sim, contei a Emily, a mulher dele. Mas ela não acreditou em mim. — Ela deu de ombros. — Ou talvez não quisesse saber. Enfim, foi por isso que fugi. — Sinto tanto, querida. — Ele inclinou a cabeça, apoiando a testa contra a dela. — Cassandra tem muita coisa a esclarecer. Eve sentiu as pernas bambas. — Para... ser honesta, ela não sabia disso — ela arriscou, levantando uma das mãos para tocar a bochecha dele, e ele virou a boca contra a palma de sua mão. — Você acha que isso a isenta de culpa? — ele exclamou. — Não é de se estranhar por que não queria nada comigo. — Não é verdade — Eve não podia deixar que ele pensasse isso. — Você... me confundiu. Até então, nunca tinha sido atraída por nenhum outro homem. Eu acreditava firmemente que nunca me sentiria assim. Pensava que fosse feliz, morando com Ellie e trabalhando. Não... queria nada mais. — E? — E quando você apareceu, eu o rejeitei. Rejeitei a forma com que fazia me sentir. — Como eu fazia sentir-se? — Você sabe — protestou ela. — Talvez saiba. — Ele fez uma pausa. — Talvez queira ouvir você falar. Eve sacudiu a cabeça. — Simplesmente soube que isso estava errado. Foi isso. Pensei que estivesse com Cassie e eu não tinha o direito de sentir nada por você. — Mas sentiu? — Sabe que sim — ela respondeu, timidamente. — Mesmo naquela noite na biblioteca, eu... Bem, percebi ali que não era como todas as pessoas que eu conhecia. Jake cobriu a mão dela com a dele. — Queria que tivesse me contado. — Como poderia? — Oh, querida. — Ele suspirou longamente. — Cassandra e eu nunca tivemos nada. Acho que foi por isso que ela me convidou para ir a Watersmeet. — Então, por que veio? — Acredite se quiser, eu me fiz a mesma pergunta desde que saí de Londres. — A língua dele roçou a palma da mão dela por um momento, mas então ele se controlou e continuou. — Não tinha desculpa. Estava entediado, acho, e pensei que pudesse ser interessante conhecer outra parte do país. Então conheci você e percebi que era coisa do destino. Eve o fitou. — Não está falando sério. — Não? — Ele colocou uma mecha de cabelos atrás da orelha dela. — Pensei que estivesse. Se estiver falando do que aconteceu depois que eu a beijei no estábulo, tenho que admitir que não lido bem com rejeição. Eve mal podia respirar. — Você sabe por que falei isso. — Sei. — Jake a olhou intensamente. — Então, o que mudou? — Tudo. Nada. — Eve levantou os ombros em um gesto de defesa. — Por que estamos tendo essa conversa? Você me ofereceu um emprego. Não foi, como você disse, só porque queria me ajudar? Ou... algo a mais? A mão de Jake deslizou pelo braço dela. — O que mais poderia ser? — ele perguntou matreiramente, e ela sentiu o coração pular no peito. — Não sei. — Ela tinha ido longe, mas não tanto. — Ainda está chateado comigo? É o que está dizendo? Porque se estiver... Mas Jake não deixou que continuasse. — Estava brincando — ele falou, colocando-a nas pontas dos pés e inclinando a cabeça para beijá-la longa e demoradamente. — Por Deus, Eve, você certamente sabe como me senti na noite que cheguei no chalé. — Ele tocou á orelha dela com os lábios. — Deus sabe, não podia me afastar. Eve tremeu. — Está falando sério, não está? — Nunca falei tão sério na vida. — Oh, Jake! — Ela envolveu o pescoço dele com os braços e fitou seus olhos, incrédula. — Tenho tanto medo que isso seja um sonho e que a qualquer momento vá abrir meus olhos e acordar. — Tive sonhos assim também — contou Jake. — Especialmente quando pensei que fosse deixar Cassandra arruinar o resto de sua vida. Eve prendeu a respiração. — Achou que eu deixaria? — O que eu devia pensar? Ela suspirou. — Oh, Jake, semanas atrás eu percebi que não me importo mais. Com a história de vocês dois, quero dizer. Eu... só não sabia como ia lhe contar. Ou... se você se importaria. — Me importo — ele falou, mas antes que pudesse fazer algo além de aninhar a cabeça dela em suas mãos e analisar seu rosto ansioso, eles ouviram alguém chamando por ele. — Jake! Jake! Onde está? Estamos esperando para o jantar. — Minha mãe — falou Jake secamente, apesar de ter percebido que Eve reconhecera a voz. Ele hesitou por um momento. — Está com muita fome? Eve riu suavemente. — Nem um pouco. — Eu estou — ele falou diretamente. — Mas não de comida. — Ele a beijou suavemente. — Espere aqui. Ele voltou alguns minutos depois e Eve olhou ansiosa para ele. — Ela está muito chateada? — Minha mãe? — Jake riu. — Claro que não. Por que estaria? Ela organizou o jantar para me animar. Ficará contente em ver como foi bem-sucedida. — Oh, mas... Ela não me conhece. — Logo conhecerá. — Jake pegou a mão dela, levando-a por um caminho formado pela maré alta, que deixou dunas e formou uma bela praia à luz da lua. — Acho que Isabel era seu objetivo original, mas se ela me perguntasse, eu teria dito que estava perdendo seu tempo. — Ele olhou para baixo. — É melhor tirar os sapatos. A areia está úmida. Eve fez o que ele sugeriu, olhando ao redor, maravilhada. — É tão lindo — falou. Ele pegou os sapatos da mão dela e ajudou-a a descer para a praia. — Vamos caminhar? — Inicialmente — respondeu ele enigmaticamente, olhando para a costa. — E antes que essa sua mente ágil comece a pensar sobre minha ligação com Isabel, devo dizer que nunca fomos mais que amigos. Eve olhou para ele. — Acredito em você. — Acho bom. — Ele levou a mão dela aos próprios lábios e deu um beijo na palma. — A verdade é que minha mãe sabia que havia algo de errado desde que voltei da Inglaterra. Você pode não ter percebido, mas, na minha urgência em esquecê-la, perdi peso, perdi o sono e Deus sabe o quanto estava perdido. Eve se aninhou nos braços dele enquanto eles caminhavam. — Podia ter me contado. — Sim. Bem, acredite ou não, eu pensei nisso. Então cheguei em casa hoje e você estava lá. — Ele a puxou para o seu lado. — Pode imaginar por que reagi daquela forma? Eve apoiou a cabeça no ombro dele. — E o que sua mãe falou agora, quando você falou com ela? Ela nos espera de volta? — Nem tão cedo — respondeu Jake secamente. Ele ficou em silêncio e então falou, com a voz mansa: — Ela simplesmente perguntou se você era a moça, e eu confirmei. Eve mal podia respirar. Estava transbordando com uma empolgação tão intensa que ela mal podia acreditar que conseguia caminhar direito. Ela queria parar ali e pedir que ele falasse tudo aquilo novamente. Mas apesar de ele estar olhando para ela no momento, antes de beijá-la de forma estonteante novamente, ele continuou a caminhar. Com olhos perdidos, ela se forçou a olhar para onde estavam indo. A costa estava totalmente deserta, uma areia branca feito pérola reluzindo sob a luz da lua. Então, quando aparentemente não havia mais para onde ir a não ser escalar o penhasco que havia do outro lado da enseada, Jake apontou para uma casa que havia por trás das dunas. Baixa e espalhada, suas paredes creme se misturavam com os arredores, e a luz que saía pelas janelas era o único sinal de sua existência. — Vamos — ele falou. — Quero mostrar onde moro. Eve ficou boquiaberta. — Essa é sua casa? — Hum. — Jake passou o braço em volta dela. — Venha ver. Quinze minutos depois, eles estavam instalados na sala de estar de Jake. Uma longa área plana e aberta, com um imenso fogão de pedras que ele jurou que usava eventualmente. — É linda — falou Eve, incapaz de encontrar outro adjetivo. — Mora aqui sozinho? — Além de Luigi, sim. — Quando eles chegaram, ele a apresentou para seu copeiro italiano. — Por quê? Pensou que eu mantinha um harém aqui para meu prazer? Eve observou quando ele se movimentou pela sala meio irrequieto e suspirou pesadamente. — Não — admitiu honestamente. — Mas você falou que já foi casado. — Ah, sim. Por cerca de seis meses. — Jake brincou. — E, para sua informação, não moramos aqui. Tenho um condomínio em San Felipe hoje. — Fico feliz. Não vai se sentar? — Não quer beber nada? — Você quer? — Não, mas como a privei da bebida que meu pai preparou para você... — Não quero beber. — Eve respirou fundo. — Apenas quero que me beije. — É o que quero também. — Então? — Então não é só isso que quero — ele falou, movendo-se para trás do sofá e olhando para ela intensamente. — E não sei se terei a força de vontade para... ou força... para me limitar a beijá-la. — Eu falei que era isso que eu queria? — Eve... — As mãos dele cobriram as dela quando eles se apoiaram no sofá de couro e ela se arrepiou ligeiramente em antecipação. — Precisamos conversar. — Conversaremos depois — prometeu ela, capturando suas mãos e puxando-o para a frente do sofá. Então ela bateu no assento ao seu lado. — Sente-se. Jake o fez e seu peso afundou a almofada do lado dela, então mesmo que não quisesse ela se aproximou dele. Ela o segurou para se proteger, sua mão apertando intimamente a coxa dele, e com um gemido sufocado, ele virou para ela, cobrindo seus lábios com os dele. A língua dele invadiu sua boca, calorosa e desejosa, lembrando-a de seu gosto e de seu cheiro. Ela queria aquilo desesperadamente, queria provar para ele que não tinha medo de nada quando estavam juntos, que ele poderia apagar toda a dor e o sofrimento do passado. Quando ele levantou a cabeça e olhou para ela, Eve estava devastada por sua intensidade. O rosto magro de Jake estava emocionado, com sensações que ele tentava controlar desesperadamente. Quando ele se inclinou para ela novamente, havia uma perigosa voracidade em sua invasão, um ardor estonteante que a envolvia em seu controle. — Não tem idéia do quanto quis isso — ele gemeu, abaixando as alças do vestido dela com a língua. — Só não quero feri-la. — Não está me ferindo — protestou ela, abrindo a camisa dele e pressionando o rosto contra sua pele quente. Havia uma camada de creme hidratante em seu peito e ela se permitiu prová-la, adorando a forma com que o corpo dele reagia ao toque íntimo de sua língua. — Não poderia suportar se você mudasse de idéia agora. — Oh, Deus — murmurou Jake, quando o vestido dela deslizou para revelar o pequeno sutiã que ela usava. Os dois bojos cor de creme mal abrigavam os seios arredondados que transbordavam deles, bicos morenos insinuantes diante do semblante exótico da sua cor. — Eu também não poderia. Ela era uma mistura de cores, a pele clara, os cabelos tão espessos e escuros contrastando em suas bochechas. Quando ele inclinou a cabeça para capturar a boca de Eve novamente, os cabelos dela balançaram contra ele e ele sentiu sua maciez acariciar seu rosto. — Jake... Seu nome era um som impetuoso nos lábios dela. Ouvi-la pronunciando-o daquela forma sedutora era como se afogar em sensações. O corpo dele ficou automaticamente retesado, e ele pensou que ela não tinha idéia do que fazia com ele. O membro proeminente entre as pernas dele gerava uma constante ânsia. Ele desabotoou o sutiã. Então, deitando-a nas almofadas, ele a posicionou ao seu lado. Não se deitou sobre ela, apesar de desejar isso. Não tinha como esconder sua excitação, caso ele cedesse à tentação. Mesmo assim, ele não pôde se privar de acariciar os seios dela, de abaixar a cabeça e capturar um dos sensíveis bicos com a boca. Ela gemeu suavemente, sua pulsação palpitava sob os dedos dele, suas mãos o procuravam em uma aceitação silenciosa das próprias necessidades. As mãos dela sondaram o colarinho dele, se enrascando nos pêlos que cresciam ao redor de seu pescoço. Ela estava ávida também, ele notou, imaginando quando foi a última vez que permitiu que um homem a tocasse. O rapaz com o qual fugiu — Andy Johnson? —, será que tiveram intimidades? Jake pensou que poderia matar qualquer homem que a tivesse tocado sem que ela quisesse. Ela se moveu contra ele e ele teve certeza de que ela devia sentir sua masculinidade contra seus quadris. Sua resposta, seu desejo, faziam com que ele se movesse com mais rapidez do que pretendia, e quando as pernas dela abriram, ele não conseguiu evitar e colocou a coxa com urgência entre elas. — Ah, Eve — ele gemeu, deslizando uma das mãos para baixo para apalpar o bumbum dela, movimentando-se sob seu vestido para encontrar a pele macia no topo de suas pernas. Ela se contorceu contra a mão dele e isso quase o deixou louco. Ele queria tanto penetrar nela, sentir seus músculos firmes o excitando. A cabeça de Eve girava. Havia uma incrível umidade entre suas pernas, que ela tinha certeza de que ele sentia quando a tocou ali. Ela quase parou de respirar quando os dedos dele deslizaram para dentro dela. Agindo puramente no impulso, ela percorreu o peito dele com a mão até a cintura de sua calça. A camisa dele estava meio aberta, e ela completou a tarefa. A fivela do cinto dele apresentou outro obstáculo, mas quando ela conseguiu abri-la, a mão dele a impediu. — Espere. — A voz de Jake era rouca e ela percebeu que, assim como ela, ele não era imune às suas explorações. — Acho que não sabe o que está provocando em mim. Não sou feito de pedra. — Nem eu — murmurou ela, beijando o peito dele, adorando sentir seus pêlos no rosto. — Quero você, Jake. Quero fazer amor com você. Não quero mais ser essa pessoa excêntrica. — Excêntrica? — Jake olhou para ela, confuso. — Não é excêntrica. — Sim, sou. — Eve respirou fundo e prosseguiu. — Nunca deixei nenhum homem se aproximar de mim antes. Jake sacudiu a cabeça. Cassandra realmente tinha muita coisa a dizer, ele pensou novamente. — Venha — falou ele suavemente, novamente interrompendo-a quando ela tinha aberto seu zíper para tocar em seu pênis ereto. — Quero mostrar meu quarto. Além disso, não queremos ser interrompidos por Luigi perguntando se queremos mais gelo. — Gelo? — Eve sentiu uma risada presa na garganta quando Jake a tomou nos braços e a levou para o quarto. — Não seria má idéia diante das circunstâncias — concordou Jake. — Talvez seja exatamente do que precisamos. Eles foram para o andar de cima. Portas duplas se abriam para um enorme quarto com longas janelas que revelavam uma magnífica vista da baía. Jake deitou Eve na enorme cama de madeira. Apenas um lampião estava aceso, mas além das janelas a lua podia ser vista com seu reflexo luminoso no mar. Sua luz dava um toque mágico ao ambiente, e quando Jake deitou-se, ela se moveu rapidamente para sua direção. Jake era carinhoso com ela agora, apesar de ela sentir urgência no toque dele. O vestido de Eve estava preso na cintura, e ela pensou que o sutiã deveria estar em algum lugar entre a cama e o sofá, lá embaixo. Mas essas considerações insignificantes saíram de sua cabeça quando ele se inclinou para mordiscar a protuberância de seus seios cor de creme. Ela não conseguia parar de tremer, e ele levantou a cabeça para olhar para ela. — Não fique alarmada — ele falou. — Adoro o fato de não ser tão sofisticada. E que não percebe o quanto é sensual. Eve respirou fundo. — Ninguém nunca falou assim de mim antes. — Eles devem ser cegos — falou Jake, sentindo uma enorme euforia ao reconhecer que ele seria o primeiro dela de várias formas. Pelo menos nas várias formas que importavam. Foi apenas uma questão de retirar o vestido dela pelos quadris, e, liberando um bico dos seios dela, ele permitiu que sua língua fizesse um caminho entre os seios e seu umbigo. Ela palpitou novamente quando ele usou os dentes para tirar a calcinha dela, e ela investiu contra ele quando ele substituiu os dedos pela língua. — Você não pode... você não deve... — mas conforme ele a acariciava ele via que os olhos dela ficavam ávidos de desejo, e sua respiração acelerou em compasso com a resposta de seu corpo. Ela gozou momentos depois e ele sufocou seu gemido de prazer com os lábios. Ele sentia enorme prazer por ela ser tão responsiva e dessa vez, quando ela tocou na fivela de seu cinto, ele não a impediu. Ainda assim, ele precisou de muito autocontrole para não se perder totalmente quando ela pegou seu pênis excitado. Mas ele queria entrar nela para encontrar o próprio clímax e, apesar de ela ter protestado, ele se afastou para tirar a camisa e a calça. Então, ele estava ao lado dela novamente, satisfazendo sua impaciência e a dele também, se posicionando sobre ela. Eve se assustou um pouco ao ver o quanto ele era realmente grande, mas suas pernas se abriram sabiamente quando ele insinuou essa possibilidade. — Já falei que é linda? — perguntou ele, e ela sentiu o calor de sua ereção cutucar seu núcleo molhado. Ele penetrou nela com praticamente um golpe, ficando ligeiramente desapontado com a inevitável barreira que encontrou. Eve, que não estava preparada para a dor depois da gentileza da boca dele, tentou esconder um gemido de aflição na garganta, mas ele escapou de qualquer forma. Ela não tinha percebido o quanto seu corpo se rebelaria àquela invasão diferente; não tinha antecipado que doeria tanto. E quando ele tentou de novo, ela não estava menos tensa. — Não — protestou Eve, mas Jake olhava para ela atônito. — Você era virgem — falou ele, com a voz entrecortada. — Meu Deus, por que não me contou?
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