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CAPÍTULO VIII



CAPÍTULO VIII

 

Elizabeth estava sentada à penteadeira, olhando-se no espelho, pensando no que Linda dissera.

A garota fora até seu quarto para informar que o avô de Tony pedira para que ficassem uma semana, em vez de só alguns dias, como haviam planejado. Ele queria que Linda tivesse tempo de se familiarizar com tudo o que fosse relativo à família Thiarchos. George, irmão de Alex, e a esposa chegariam para o fim de semana. Assim, Linda conheceria todos os membros mais che­gados da família da qual agora fazia parte.

Mas o modo de Linda falar não combinara em nada com o que ela havia dito em Londres. Quando Elizabeth tentou fazê-la se lembrar disso, Linda revelou um lado totalmente desconhecido de sua natureza.

— Você me embaraçou à hora do jantar — ela declarara. — Eu não sei o que estava passando em sua cabeça ao acusar o pai de Tony de, praticamente, tê-la forçado a vir à Grécia! Meu Deus, eu não sabia o que fazer, nem para onde olhar. Eles são meus parentes, Beth! Posso, a princípio, ter me re­cusado a conhecê-los. Mas não quero ofendê-los. Não quando eles têm sido tão gentis. Além do mais, foi muito amável da parte deles deixá-la vir, pois nem sequer a conheciam. Achei que você apreciaria a viagem,

Elizabeth não dissera uma única palavra. Nem poderia, pois

Sabia que, se se envolvesse numa discussão com Linda, elas acabariam por brigar de verdade.

Seria muito irônico se a garota lhe pedisse para ir embora, ela pensou. Deveria contar-lhe sobre a gravidez?

Não, as coisas não eram assim tão simples. Levantou-se e caminhou em direção à janela. Olhou para fora e teve a impressão de ter escutado o barulho das ondas arrebentando ao longe. A vista dali era maravilhosa e era como estar num hotel.

Quando Elizabeth descera para jantar, a arrumadeira havia entrado em seu quarto e deixara a cama pronta, com uma camisola delicadamente estendida sobre ela.

Sim, aquilo parecia um hotel de luxo. No imenso banheiro, havia desde vasos de cristal, decorando o ambiente, até uma incontável quantidade de perfumes, todos importados, além de lodo e qualquer tipo de cremes e cosméticos. Seria uma pena se ela não aproveitasse toda aquela mordomia.

O quarto era decorado por várias luzes que pendiam das paredes, assim como um enorme abajur em bronze, ao lado da cama.

Elizabeth fechou a janela, puxou as cortinas e preparou-se para deitar, sem deixar de pensar um minuto sequer em tudo o que havia acontecido nas últimas horas.

Subitamente, teve a consciência de que estava sendo supérflua naquele lugar. Não existia mais nenhuma serventia sua presença ao lado de Linda para protegê-la, pois ela já havia se entendido com o avô de Tony.

Alex, por sua vez, também parecia não fazer mais nenhuma questão de sua presença. Então... o que a impedia de tomar a decisão de ir embora na manhã seguinte?

Ela sentiu a boca salivar. Tentando manter o enjôo sob con­trole, rapidamente encheu um copo com água e tomou-o quase num só fôlego. Mas o mal-estar continuava e ela sabia, no intimo, que aquela sensação era mais psicológica do que física.

Foi para a cama e deitou-se, mas não conseguiu dormir, Levantou-se e aproximou-se novamente da janela.

Por que não sair para uma caminhada?, perguntou-se men­talmente. O exercício iria cansá-la e a faria dormir bem.

Em cinco minutos estava novamente vestida, de camiseta e short pretos. Escolhera aquela cor deliberadamente, para que pudesse se esconder nas sombras da noite.

Abriu a porta do quarto com cuidado e caminhou vagaro­samente pelos longos corredores, em direção à pesada porta da frente. Devagar, destrancou-a e saiu.

Quando já dera alguns passos, lembrou-se de que, ao chegar, quando passara pelos portões, avistara dois homens vigiando a casa acompanhados por dois enormes cachorros.

E se um deles a atacasse? Sentindo um calafrio, teve vontade de voltar; Mas que mal havia em dar uma volta ao luar?

Decidida, ela continuou caminhando e, ao se aproximar do jardim ao lado da casa, avistou uma piscina. Continuou an­dando e, ao se aproximar, notou que o barulho das ondas au­mentara de intensidade. Respirou profundamente, enchendo os pulmões de ar puro.

Atenas, com seu aeroporto barulhento e ruas congestionadas, parecia haver ficado a milhares de quilômetros para trás. Ali só havia paz e uma sensação deliciosa de isolamento.

Caminhou até a ponta do gramado que circundava a piscina e olhou para baixo. Lá estavam as águas mais límpidas que já havia visto em toda sua vista.

Pensou por um segundo e decidiu descer para ver de perto toda aquela maravilha. Mas, ao começar a descer as escadas que levavam até a praia, viu alguma coisas se movimentando lá embaixo.

Olhou mais fixamente e viu o que parecia ser um homem. Alguém estava lá na praia e usava roupa de banho!

Quem seria? E o que deveria fazei? Voltar para a segurança da mansão?

Então, a figura mergulhou e depois saiu da água, da mesma maneira que os deuses gregos emergiam das profundezas do oceano. Era Alex Thiarchos. Ela sentiu a pulsação se acelerar c a respiração ficar alterada ao constatar que ele estava com­pletamente nu. Inconscientemente, escondeu-se atrás dos ar­bustos e ficou admirando-o. Não queria que ele a encontrasse ali, como se estivesse seguindo os passos dele.

Alex, sem saber que estava sendo observado, fez alguns exercícios e depois, cansado, deitou-se na areia branca. Após alguns minutos, levantou-se e, correndo, entrou novamente na água, como se fosse uma criança. Deu algumas braçadas e voltou para deitar-se de novo na areia.

Já passava das duas horas da madrugada. Elizabeth começou ii sentir sono, mas não queria sair dali. Sem perceber, começou 11 pensar na irmã e na morte de Tony. Vieram-lhe à mente Iodos os detalhes da morte de ambos e, relutante, teve de ad­mitir que os dois haviam tido o mesmo fim. Fechou os olhos, como se pudesse minorar a dor que sentia pela falta de Joy e, ao abri-los, verificou que a praia estava deserta. Alex não estava mais ali!

Onde estaria?, perguntou-se, preocupada. Ou teria sido um sonho? Não, não sonhara.

Decidida a encontrá-lo, continuou a descer as escadas e, ao chegar à praia, olhou ao redor. Só queria uma confirmação de que não tinha sido um sonho.

A areia estava ainda morna pelo sol do dia e ela resolveu luar as sandálias.

— Procurando por mim? — uma voz veio de trás. Elizabeth sentiu as pernas tremerem. — Nos últimos quinze minutos, percebi que tentava me encontrar, não é? Será que gostou do que viu?

Ela deu um longo suspiro. Era difícil pensar em alguma coisa para dizer, com Alex ali, olhando-a com malícia.

— Eu... eu não sei do que está falando. Saí para dar um passeio... não conseguia dormir. É só.

— Nem eu — respondeu Alex, — Por isso vim até aqui. Quando estou sem sono, gosto de nadar até ficar exausto. A água está uma delícia esta noite.

— Sim, tenho certeza. Está quente?

— Por que não descobre você mesma? — ele sugeriu — Tire as roupas e entre.

— Não!

— Por que não?

— Bem... eu não... estou de maio.

— E daí? A praia é particular. Não há mais ninguém por aqui.

— Você... está — ela conseguiu dizer, com muito esforço.

— Sim, estou. Mas não temos mais nada para esconder um do outro, não é, Beth? Vamos, o que tem a perder?

Ela encarou-o, como se não compreendesse o que ouvira.

— Beth, você me seguiu até aqui, lembra-se?

— Eu não o segui...

— Está bem! — Ele levantou as mãos num gesto de defesa. — Então, você não me seguiu. Você só queria me encontrar, certo?

— Não... Está bem. Eu o vi lá de cima, mas quando olhei de novo, não estava mais.

— Eu já tinha resolvido ir embora quando a vi descendo as escadas.

— Bem... eu não te vi — disse ela, desconcertada.

— E por que não?

— Eu... estava de... olhos fechados, pensando em minha irmã. Não me importa sé acredita ou não, mas é a verdade.

— E por que razão resolveu descer?

— Não sei.

— Ora, vamos! Estava curiosa para saber aonde eu tinha ido. Admita! Esteve procurando por mim. Acho... que estava me querendo, do mesmo jeito que a quero.

— Não!

A negação de Elizabeth soou mais como uma indignação, mas quando Alex a tocou no rosto, ela não conseguiu fugir ao contato. Sentia-se embriagada pela proximidade de sua boca i\ quando ele roçou-lhe os lábios, sentiu-se desfalecer.

— Doce... — ele murmurou. — Seus lábios são doces como mel. Onde esteve todo esse tempo?

Elizabeth entrou em pânico. Não podia deixar que Alex fizesse aquilo com ela. Lentamente, levantou os braços e, apesar de ter vontade de se pendurar no pescoço de Alex, afastou-o gentilmente.

— Deixe-me ir — pediu, em voz alta e atormentada, tão convincente que Alex não forçou-a.

Mas Elizabeth estava com tanta pressa de sair dali que dirigiu-se para o lado errado e tudo o que viu à sua frente foi o oceano. As escadas, e sua salvação, ficavam do outro lado.

Começando a se descontrolar, olhou rapidamente na direção de Alex e viu-o esboçar um sorriso.

Sentiu-se uma tola. O que estava esperando? Que ele fosse ajudá-la a encontrar o caminho de volta? Não, ele é que parecia estar esperando por ela. Resignada, voltou para onde Alex se encontrava. O que mais poderia fazer?

— O caminho é por aqui — ele falou, vendo-a se aproximar, cabisbaixa. — Vou me vestir e te encontro logo.

Elizabeth começou a andar, a princípio vagarosamente, mas ao notar que ele havia ficado para trás, apressou o passo e subiu as escadas de dois em dois degraus.

A pressa de sair dali era tão grande que não percebeu que a distância entre os degraus havia ficado maior e viu-se caindo.

— Ei! Eu queria que você se arrastasse por mim, mas não dessa maneira! — Alex disse, amparando-a. — Não precisa ler tanta pressa. — Fez com que ela se sentasse no chão e, após notar que Elizabeth não havia se machucado, completou: — Sinto muito ter perdido a cabeça lá embaixo.

— Não foi sua culpa — ela disse rapidamente.

— Não... não é bem assim...

Alex aproximou o rosto de Elizabeth e, segurando-a pelo ombro, fitou-a demoradamente. Dessa vez ela supunha que não conseguiria mantê-lo afastado.

Seus lábios mal se tocaram, mas ela já sabia de antemão o que iria sentir quando suas línguas se encontrassem num beijo devastador.

— Beth... não me olhe assim. Estou tentando fazer tudo à sua maneira, mas você não está tornando as coisas mais fáceis para mim.

— Eu... por que... não sei do que está falando. Alguém pode nos ver aqui.

Ninguém pode nos ver, Beth — ele replicou, mexendo em seus cabelos.— Pedi para o segurança que toma conta dessa parte que ficasse longe, enquanto eu estivesse nadando. Ele não virá para cá, a menos que eu o chame.

— Alex...

— Você se lembrou de meu nome!

— Alex... precisamos voltar.

— Mas eu não a estou impedindo, estou? — ele indagou, beijando-lhe a orelha, enquanto com a mão direita acariciava-lhe os quadris.

Elizabeth tinha de admitir que ele não a estava segurando, mas não conseguia se libertar dele. Não conseguia raciocinar.

Alex, vagarosamente, subiu-lhe a camiseta e passou a aca­riciar os mamilos em movimentos circulares, o que fez com que Elizabeth gemesse.

— Não... oh, Alex... não...

Quando voltou a pensar com um pouco mais de clareza, percebeu que Alex já havia tirado seu short, tendo feito o mesmo com o dele.

As mãos dele percorriam seu corpo, explorando a curva da cintura, antes de fazê-la se deitar. Aos poucos seus beijos foram ficando mais exigentes e, devagar, foi descendo até encontrar o triângulo aveludado, que passou a acariciar com uma das mãos, fazendo-a se sentir como se fosse desmaiar de prazer.

— Oh... Alex... — ela balbuciou, incapaz de ficar calada enquanto ele a levava à loucura.

Quando Alex se deitou sobre ela, teve consciência de que estava satisfazendo um desejo de ambos. Aquela constatação fez com que sentisse ainda mais desejo de possuí-la.

— Não faça isso comigo, Beth... — ele pediu, cobrindo-a de beijos.

Ela ficou imóvel.

— Desculpe... eu não...

— Não peça desculpas. Não foi isso que eu quis dizer. Você... é demais! Não consigo me controlar.

Elizabeth correspondia com a mesma intensidade aos beijos c carícias de Alex. Onde ele lhe acariciava, ela o imitava prontamente.

— Eu pensei...

— Sim, eu sei no que pensou. Não sabia o que tinha feito comigo, não é? Não consigo tirar minhas mãos de você.

— Não... — ela sussurrou.

Era tão bom senti-lo como se fosse uma parte dela que Elizabeth não fez o menor gesto para impedi-lo quando per­cebeu que ele começara a penetrá-la com cuidado, como se soubesse que ela...

Não, ele não podia saber!

Céus, como pude pensar que não o desejava, quando todos os meus nervos e músculos clamam pelo prazer que só ele pode me dar?, Elizabeth perguntou-se.

As mãos de Alex apertavam-na de encontro a seu peito, quando começou a fazer os movimentos ritmados que fatal­mente os levariam a um êxtase total. Todo o corpo dela ansiava por aquele momento tão esperado, Arquejava e gemia de pra­zer, sabendo que aquilo o deixava ainda mais louco de desejo. De repente, Elizabeth sentiu como se um número incontável de estrelas estivessem explodindo ao redor dos dois. O prazer era indescritível e ela não pôde pensar em mais nada.



  

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