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CAPÍTULO ONZE



CAPÍTULO ONZE

 

Rafe abriu a porta da biblioteca para Juliet, que relutava em entrar. Ele estava se esforçando muito para tentar esconder a raiva que sentia de Lady Elinor. Ela o havia manipulado, pois ele era a última pessoa cuja companhia Juliet desejava. Droga, não queria passar o resto da noite com uma mulher que não confiava nele. Não quando a presença dela era uma tentação irresistível.

Outra fonte de irritação foi a presença de alguns quadros da mãe. Durante todo o tempo em que viveu em Tregellin, jamais vira qualquer uma das suas aquarelas. De fato, sempre acreditou que a avó havia destruído tudo após a morte dela.

Agora, pasmo de assombro, Rafe respirou fundo. Como sempre, os livros que o avô colecionou quando vivo enchiam duas paredes inteiras. No entanto, as outras se transformaram numa autêntica exposição não só das obras da mãe, mas também das suas.

Ilustrações em pastel do crepúsculo nos canais de Veneza se misturavam às paisagens rústicas da Cornualha. Rafe acreditava que as suas primeiras pinturas foram adquiridas por colecionadores anônimos.

- Dio - exclamou, perplexo.

Juliet lançou-lhe um olhar ressentido.

- Ei, eu não gosto disso mais do que você! - exasperou-se. E então, notando a expressão dele - Qual é o problema?

- Nada. Tudo. Há quanto tempo será que a vovó guarda isso?

- As pinturas da sua mãe? Essas aquarelas são dela?

Rafe confirmou.

- Ela amava a Itália. Especialmente a Toscana. Passamos muito tempo lá quando eu era novo.

- Quantos anos você tinha quando a sua mãe faleceu? - curiosa, Juliet deixou escapar. - Não responda. Não é da minha conta.

- Eu tinha 7 anos. Não havia ninguém para cuidar de mim, então as autoridades me mandaram para a Inglaterra.

- Para a sua avó?

- Sim. No começo, eu detestei. Faz muito frio na Inglaterra!

Juliet imaginou como deve ter sido terrível. Ela quis perguntar onde o pai dele se encontrava na época, mas seria indiscrição demais.

- E você não sabia que Lady Elinor possuía esses quadros?

- Entrei aqui, nesta sala, há menos de uma semana. Nenhum deles estava aqui.

- As suas pinturas, quer dizer?

-Pode-se chamar assim. Eu pintei esses... oh, talvez há 15 anos.

- E o que aconteceu com eles?

- Recebi um telefonema de um advogado de Bodmin, que disse ter ouvido falar do meu trabalho. Ele veio, viu tudo e disse que gostou. Pensei ter tido sorte por encontrar um comprador. Até senti pena do pobre diabo.

- Não seja tão severo. São todos muito bons. Esse advogado deve ter pensado o mesmo, aliás.

- Ah, não. Você não entende que... não havia advogado algum? Só a vovó me manipulando outra vez. Eu ainda morava aqui, em Tregellin. Não tinha casa própria, mas ela sabia que eu tinha improvisado um ateliê numa das cocheiras. E ela não perdia a chance de dizer que eu jamais conseguiria produzir nada decente. Repetia a mesma coisa para a minha mãe. Por isso ela se recusou a voltar para a Inglaterra.

- Então, por que ela comprou os quadros?

- Quem sabe? Outro dos joguinhos dela, talvez. Se, por um incrível golpe do destino, eu me tornar bem-sucedido, ela poderia mostrá-los e alegar que sempre soube que eu era talentoso. Senão, ninguém acreditaria.

- Você acredita que ela é tão maquiavélica assim?

- Às vezes é, portanto, cuidado.

Será que Rafe estava tentando avisar que Lady Elinor tinha um plano para ela, também?

- Isso não me diz respeito.

- Mas dirá, quando se casar com Cary - afirmou Rafe, calando seus lábios com o polegar. Foi um gesto tão sensual que Juliet imaginou se a raiva o cegara para as próprias atitudes.

- Você vai mesmo se casar com aquela porcaria de homem?

- Ele não é uma porcaria de homem. E você não está em posição de julgar. - Esquivou a cabeça para evitar aquela carícia íntima, mas só conseguiu desviar o foco da atenção de Rafe, cujos dedos longos afagaram os músculos tensos da nuca.

Juliet podia sentir a força fluida com a qual Rafe a segurava, conforme explorava a pele sensível das suas costas. Tudo o que Juliet sentia eram aqueles olhos fixos nela, observando-a atentamente, como um predador prestes a atacar.

- Vá em frente - Rafe provocou. - Diga o que pensa. Que me despreza. Mas o que o Cary tem que a deixa nas nuvens? O que ele tem que atrai você? É a personalidade? A boa aparência? O quê?

- Eu não tenho que lhe contar nada - retrucou Juliet, e Rafe se enfureceu por, mais uma vez, ser forçado a agir como um selvagem. Mas que se dane tudo, pensou, vendo que as pinturas evocaram o que havia de pior dentro de si. Assim como Lady Elinor havia planejado, deduziu, tristonho.

- O gato comeu a sua língua? - gracejou. - Para alguém que alega ser noiva de outra pessoa, você é muito permissiva. Diga, você pensou em Cary quando a beijei, quando coloquei a minha língua na sua boca...?

- Pare!

Juliet tentou esquivar-se mas, quando seus dedos tocaram a lã fina do suéter de Rafe, tudo o que ela sentiu foi o corpo dele sob as roupas, deixando-a em brasa.

- Como ele é na cama? - Rafe parecia possuído por um demônio que se comprazia nos inúteis esforços de Juliet para escapar. - Ele é melhor ou pior do que o seu ex-marido? Acho que deve ser muito melhor. Por que mais você se casaria com aquele infeliz?

- Você não tem o direito de criticar Cary. Pelo menos, ele não tem um caso com uma mulher casada!

- Eu não tenho caso com mulher casada nenhuma! Se aqueles esboços ainda aborrecem você, eu já expliquei do que se trata. Por que é tão difícil acreditar que Liv me contrataria?

- Oh, eu não sinto a menor dificuldade em acreditar nisso - disse, sarcástica. - Para onde mais ela costuma ir quando quer um homem mais jovem na própria cama?

- Você é doida! Liv ama o marido. Só porque você ficou toda ouriçada quando a viu nua naqueles esboços não significa que eu sinta o mesmo.

- Eles não o excitam, então?

- Se eu me animasse com todo nu que vejo, viveria num constante estado de excitação.

- Você é nojento!

- E você é incrível - sussurrou Rafe. - Se eu não soubesse a verdade, diria que Cary inventou essa história toda só para proteger a própria carcaça. E você não é melhor do que ele. Está pronta a se prostituir para ganhar uma parte do dinheiro da vovó...

Rafe foi interrompido pela palma da mão de Juliet estalando no seu rosto.

- Seu... seu... - Juliet engasgou, incapaz de pensar em um nome digno de Rafe naquela situação.

- Ei, me chame de bastardo, por que não? Você não seria a primeira. - Empurrou-a com tanta força que ela quase caiu. - Você é igual à vovó, sabia? Não gosta de ouvir a verdade, nem quando ela está bem debaixo do seu nariz!

- Isso não é verdade!

Juliet sentiu que estava quase pondo para fora o pouco que comera no jantar. Sabia que Rafe tinha a capacidade de magoá-la, só não sabia o quanto. E abafando um gemido, virou-se e saiu.

Ele não tentou detê-la, e lá em cima, no quarto, Juliet correu para o toalete.

Estava escovando os dentes, para tirar aquele gosto desagradável da boca, quando bateram na porta. Julgando improvável que Rafe fosse atrás dela, secou os lábios com o dorso da mão e foi atender.

- Quem é? - gritou, mas ninguém respondeu.

Sequer bateram de novo, mas ela entreabriu a porta, relutante.

Rafe estava parado lá fora, uma expressão resignada no rosto sombrio. Tentou bater a porta na cara dele, mas Rafe colocou o pé na fresta e entrou.

- Desculpe - disse, os olhos tristes revelando tudo. Estendendo os braços, puxou-a para si. - Eu sou um tremendo idiota. Por favor, diga que me perdoa.

Juliet emudeceu. Ela tremia tanto que ficou admirada por continuar de pé. Preciso me sentar, pensou. Ou me deitar, uma vozinha provocante insinuou. 0 que a tornava não muito diferente de Liv.

- Ah, querida. - Ele a segurou pela nuca e Juliet fechou os olhos quando sentiu a boca de Rafe na sua.

Com delicadeza, os lábios firmes tocavam os seus, a língua acariciava e se insinuava na boca entreaberta. Sensualmente, ele a persuadiu a participar com a própria língua. E, então, conforme o desejo aumentava, Rafe a beijou com mais força, até que ela perdesse a vontade de resistir. Os beijos inebriaram os sentidos de Juliet, marcaram seus lábios, deixaram-na sem fôlego. Rafe afagava-lhe as costas, alisando as nádegas com avidez, agarrando-a junto a si até Juliet sentir todo o vigor da sua virilidade.

- Sabia que eu viria atrás de você, não é? - brincou ele, roçando a face de Juliet com os lábios.

- N-não. Não. - Juliet soou rouca, a voz fraca, enquanto os dedos de Rafe desceram pela sua coxa, para erguer-lhe a perna e encaixá-la no quadril. - Eu... nem imaginava que você sabia em que quarto eu estava.

- Ah, eu sabia - murmurou Rafe, insinuando a mão por baixo do vestido curto para acariciá-la. -A vovó me contou.

Juliet respirou fundo quando os dedos longos percorreram a seda fina da meia, buscando a maciez da pele nua. Sentiu-se úmida e vulnerável, e o gemido de satisfação de Rafe provou que ele descobriu a mesma coisa.

- Você me quer - sussurrou trêmulo, como se não tivesse tanta autoconfiança, afinal.

- Não diga nada - pediu Juliet, afagando-lhe o rosto e sentindo a barba por fazer. Aproximou os lábios dos seus. - É muito melhor usar a boca desse jeito.

- Acho que conheço outro melhor - murmurou Rafe, sem recusar o convite. Ele prendeu o lábio inferior de Juliet entre os dentes, mordiscando a carne tenra com avidez, misturando prazer e dor.

Juliet aninhou-se no corpo de Rafe, agarrando-o pelo suéter sem notar que arrancava os pêlos do peito. Só percebeu o que fazia quando ele soltou um gemido.

- Desculpe - sussurrou, junto aos lábios dele.

- Está perdoada - murmurou Rafe, apertando-lhe as nádegas com uma voracidade lasciva no olhar.

Rafe não conseguiria esperar muito para possuí-la. Queria rasgar as roupas de Juliet, ver os seios que arfavam com tanta sensualidade. Será que ela estava usando sutiã? Ele achava que não.

- Que tal procurarmos um lugar mais confortável? Juliet hesitou, afastando-se um pouquinho quando

Rafe tentou puxá-la para si.

- Não quer que eu a toque? - indagou ele, a mão deslizando até o vale entre os seios. - Pensei que quisesse. Porque é o que eu quero, Juliet. Você não imagina o quanto.

- Eu queria. Quero!

Surpreso, Rafe compreendeu que ela estava nervosa. Esta mulher, que foi casada durante seis anos, estava nervosa. O que o desgraçado havia feito com ela? Juliet não se sentia segura para fazer sexo com ele.

Aproximando-se, Rafe a segurou no colo, de maneira que Juliet foi forçada a enlaçar-lhe o quadril com as pernas. Extasiado, Rafe sentiu Juliet abrir-se para a sua virilidade, as coxas expostas, o perfume íntimo e sedutor a penetrar-lhe as narinas.

- Vamos parar de fingir, combinado? Você me deseja, e Deus sabe o quanto a desejo. Estou certo?

- Sim. Sim. - Juliet disse, ofegante. - Mas... eu sou...

- Noiva. Sim, eu sei.

- Não. Eu só queria avisar que... não sou muito boa nisso.

- Cary disse isso?

- Não. David.

Rafe não queria tocar no assunto, mas era inevitável.

– E Cary?

- Eu não dormi com Cary - admitiu, e Rafe quis uivar de alegria. - Nem mesmo sei se esta é a coisa certa a fazer.

- Confie em mim, é a única coisa a fazer - garantiu Rafe, carregando-a nos braços até a cama. - Acredite, isso já foi longe demais para qualquer um de nós voltar atrás.

-Bem, sim. Eu... não estou arrependida, mas...

- Sem "mas", - ordenou, acariciando o rosto dela. - Relaxe, querida. Não vou machucá-la.

Foi muito difícil manter o controle. Ali, deitada, inocentemente sedutora, Juliet deixou-o ansioso para tê-la. Rafe só queria rasgar-lhe as roupas e possuí-la com paixão. Sem tirar os olhos de Juliet, Rafe jogou o paletó no chão. De joelhos, deixou a mão descer da nuca até o decote provocante da lingerie. Trilhando a gola de renda, insinuou um dedo sob o tecido, descobrindo, como previra, que Juliet não usava um sutiã.

Felizmente, havia uma fileira de botões do decote até a cintura. Atrapalhou-se, mas conseguiu desabo-toar quatro, afastando o cetim recoberto de renda para revelar seios redondos e cheios, intumescidos de desejo.

- Juliet - murmurou, aninhando-se sobre ela. Colheu um dos mamilos rosados entre os dentes e ouviu Juliet ofegar enlouquecida. A língua circundou o mamilo, e Rafe provou a sua doçura. Em seguida, massageou a carne tenra com uma avidez quase torturante, antes de colher a auréola na boca. Juliet fincou as unhas na coberta, sentindo uma palpitação aflitiva entre as coxas. Os seios arfavam e ela queria abrir-se para Rafe, para ganhar carícias mais ousadas. Mas não poderia contar isso a ele, não é? Ela não era desse tipo de garota.

Ou era?

Rafe ergueu a cabeça. Os olhos pareciam turvos e sensuais, e Juliet estremeceu ao prever o que ele faria a seguir.

- Me ajude - pediu ele.

Os botões se abriram e ela puxou a boca de Rafe para si. A cabeça girava enquanto ele a beijava, beijos longos, inebriantes, que deixaram o corpo lânguido de desejo. Ela nunca se sentira assim com ninguém, particularmente com David, e contorceu-se sem cessar, tentando demonstrar a sua satisfação.

Enfim, Rafe recuou, e ela gemeu em protesto.

- Estamos vestidos demais - explicou ele, acariciando a coxa exposta pela agitação. - Diga, como eu tiro isso?

- Deixe-me tentar- disse ela, excitada demais para ser reticente. Não sentir vergonha de que ele visse o seu corpo foi libertador.

Mesmo assim, quando Rafe admirou a calcinha de renda, a única peça que vestia agora, não foi fácil resistir ao instinto de se cobrir. Em outra época, ela não ousaria ser tão desinibida. Mas agora, estava se deliciando com o olhar admirado de Rafe. Entretanto, quando ele puxou-lhe a calcinha com o indicador, Juliet prendeu a respiração, apavorada. E quando o mesmo dedo se insinuou por baixo dos caracóis que escondiam a sua feminilidade, custou-lhe todo o autocontrole para não cruzar as pernas.

- Pelo amor de Deus, Rafe.

- Que foi? - indagou, embora soubesse muito bem por que ela havia ficado apreensiva. - Fiz alguma coisa errada? Talvez você pudesse me mostrar como prefere.

- Eu gostei de tudo - confessou, hesitante, fechando os olhos. - Por favor, Rafe - sussurrou, indecisa quanto ao que desejava pedir. E murmurando um palavrão, Rafe baixou a cabeça e enterrou o rosto entre as suas pernas.

O cheiro era delicioso, e o gosto ainda melhor.

Sentiu a tentação de introduzir a língua por entre as dobras e saborear o seu êxtase. Mas o anseio palpitante na virilha impediu tamanha generosidade. Duvidava que conseguisse agüentar muito tempo para alcançar o próprio alívio.

Obrigando-se a ser paciente, Rafe sentou-se e arrancou o suéter. Depois, desafivelou o cinto e abriu o botão da braguilha. Não baixou o zíper, pois assim seria incapaz de controlar a excitação. Ele a desejava muito e havia tanto a desfrutar naquele estado.

Juliet abriu os olhos e admirou o torso moreno, cujos pêlos negros desciam até o umbigo, desaparecendo no quadril, convidando-a a descobrir onde se esconderam.

Rafe arrancou-lhe a calcinha e ela precisou reconsiderar. Não estava acostumada a ser despida por homem nenhum, pois jamais partilhara do prazer de ser cúmplice da própria sedução. David sempre esperava que ela mesma tirasse as roupas, até na lua-de-mel. E depois, ele a tomava sem qualquer tipo de carícias preliminares.

Naquela época, Juliet considerou a experiência completamente desagradável, para não dizer dolorosa. E mais tarde, mostrava-se insensível quando ele queria sexo. Até pensou que havia sido por isso que David cansara-se dela, sempre pronto a culpá-la pelos próprios erros.

Agora, porém, sabia que a culpa não era dela. Quando Rafe tirou as meias, e trilhou com beijos desde o dorso do pé até a parte interna da coxa, a ansiedade aumentou. Mal podia esperar que ele tirasse a outra meia e repetisse a experiência. Intuitivamente, afastou as pernas, as mãos entre as coxas.

Rafe rosnou, pois a provocação inocente causou lhe uma dor verdadeira sob o jeans. Ela era tão cúmplice, tão dócil. Será que Juliet imaginava o que faz com ele?

Olhando-a nos olhos, Rafe despiu a calça e a cueca samba-canção. Depois, vendo que Juliet o observava, também, ele aninhou-se entre as pernas dela.

- Você é muito grande, não é?

- Tamanho não é tudo - murmurou, tentando manter a sanidade. Mas quando ela o tocou, Rafe temeu perder o controle.

Imediatamente, Juliet sentiu a virilidade pujante de Rafe sondar os recônditos mais íntimos do seu corpo.

E, embora estivesse muito relaxada, de repente, o que estava prestes a fazer não pareceu tão fácil. Talvez ela fosse frígida, pensou apavorada, assim como David insistia. Preliminares eram uma coisa, mas deixar que um homem a possuísse era bem diferente.

Rafe percebeu no ato quando a cumplicidade se transformou em rejeição. Deus, o que o marido dela tinha feito para torná-la tão insegura?

- Tudo bem - disse ele, encontrando o botão intumescido que saboreara pouco antes. Massageando com delicadeza, sentiu o corpo dela relaxar e aproveitou a oportunidade para penetrá-la. Juliet paralisou, mas os músculos pareceram agir por vontade própria, expandindo-se e envolvendo-o na cavidade macia. Juliet soltou um suspiro trêmulo quando Rafe a preencheu. A tensão cedeu lugar à excitação, que avultou outra vez.

- Santo Deus - gemeu, rendendo-se às emoções. - Apenas... faça, hum? Por favor, Rafe, eu quero você agora.

Como se ele tivesse escolha, Rafe pensou irônico. Mas ele nunca fez sexo com uma mulher sem oferecer o mesmo prazer que recebia.

- Se você estiver pronta. Relaxe, querida. Quero mostrar como é bom.

No começo, Rafe movia-se devagar, recuando quase a ponto de sair. Depois, estocava lentamente dentro dela. Juliet gemeu e ele a silenciou com um beijo. Em seguida, acariciando-a, Rafe repetiu o exercício, e sentiu os músculos retesarem em torno dele por um motivo óbvio.

E justo como esperava, a respiração nervosa acelerou para sincronizar com a sua. Com um gritinho, ela o envolveu com as pernas, e Rafe arremeteu mais fundo do que nunca. Mas, movido por um desejo desenfreado, conforme Juliet se debatia, Rafe permitiu-se alcançar o alívio. Poucos segundos depois, sentiu o calor do clímax de Juliet, antes de estremecer de êxtase, jorrando a própria semente dentro dela na agoniado alívio...

 

 



  

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