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Título original: SPANISH MAGNATE, RED-HOT REVENGE 11 страница



— Ela me disse que queria provar que estava limpa... Livre das drogas. Mas quando eu disse que parasse o carro ela me ignorou.

— Oh, Alexandre...

— O acidente aconteceu tão rápido... — Seus olhos escureceram ao lembrar. — Ela estava dirigindo à toda e eu vi que não conseguiria dobrar a esquina. Perdeu o controle e o carro caiu numa encosta.

— Meu Deus! — Isabel colou o rosto em seu peito e estremeceu ao sentir seu cheiro. — Você podia ter morrido!

— Sim. — Alexandre fez outra careta. — Nos meses seguintes houve vezes em que preferia ter morrido — admitiu. — Internado no hospital eu acreditava que era o meu fim.

— Sou tão feliz por ter sobrevivido — Isabel disse com fervor.

Ele sentiu as lágrimas dela em sua pele. Levantou-lhe o rosto e as limpou com os dedos.

— É por isso que estar com você é um milagre. Você mudou totalmente a minha vida.

— E você, a minha — ela sussurrou.

Quando ele a beijou de novo, ela se entregou ao deleite de estar em seus braços. Alexandre a pegou pela mão e a levou para dentro do quarto. Então, derrubou-a na cama enorme e deitou-se sobre ela. Era um ato de posse que fez com que Isabel se arqueasse embaixo dele. Enrascou as pernas em volta do quadril dele em um convite que ele não recusou.

Com um gemido de prazer ele a preencheu com seu desejo, que criava a mesma reação nela. Era sempre assim quando estavam juntos, ela pensou, uma paixão desenfreada a qual nenhum dos dois resistia.

Depois, quando Alexandre estava deitado a seu lado, com um braço enlaçado em sua cintura, Isabel murmurou:

— Me diga o que os médicos disseram sobre você não poder mais ser pai.

— Devo dizer? — Abriu os olhos para olhá-la com ar suplicante. — Me pergunta isso em uma outra hora.

— Não, quero saber agora — ela insistiu. — Não parece ter interferido no seu apetite sexual.

Graças a Deus! —Alexandre exclamou. — Mas já sabia disso, não?

— Perfeitamente — disse com ar maroto. — Mas perguntei por outro motivo.

— Qual?

— Diga o que os médicos disseram e te conto.

— Ah, Deus —Alexandre deitou de costas e olhou resignado para o teto.

— Tive uns ferimentos internos, como te disse. Os médicos achavam que eles podem ter prejudicado minha produção de esperma. — Ele empalideceu ao falar. Olhou para ela de modo defensivo. — Isso tem importância? Tenho você. Tenho Emma. É o bastante.

— É?

— Tem que ser — ele disse de modo áspero. — A não ser que esteja sugerindo algo?

— Como o quê? — ela perguntou.

— Existem alternativas — disse categórico. — Se quer outro filho.

Isabel riu.

— Eu quero outro filho — ela disse. Foi como se ele tivesse levado uma punhalada no estômago. — Um filho seu — continuou. Ela viu sua expressão confusa e teve pena dele. — Se tudo correr bem, vamos ter nosso segundo filho daqui a cinco meses.

Primeiro ele pareceu incrédulo, depois estarrecido, e finalmente uma expressão de surpresa dominou seu rosto.

— Quer dizer?...

Não conseguia falar, e Isabel terminou para ele.

— Vamos ter um bebê — disse orgulhosa. — Médicos também erram.

Seu filho nasceu cinco meses depois na casa que Alexandre comprou para a família no bairro de Santa Teresa, no Rio. Uma mansão com mais de trinta cômodos e uma vista esplêndida da Baía de Guanabara.

Era o lar deles, onde poderiam conceber outros bebês. E, embora Alexandre ainda controlasse a empresa Cabral, delegou muito de seu trabalho a seu irmão para poder ficar o maior tempo possível com sua família.

Emma estava entusiasmada de viver no Brasil. Apesar de ainda não chamar Alexandre de pai, entendeu que ele tinha um papel importante em sua vida. Os dois viraram bons amigos desde que Isabel ficou grávida, e ela sempre perguntava quando o bebê nasceria.

Isabel pediu ao médico que não contasse o sexo do bebê. Queria que fosse surpresa. Uma de suas melhores amigas agora era Mariana, esposa de José e sua cunhada. Logo depois que Isabel anunciou sua gravidez, Mariana contou que também estava grávida.

Alexandre estava presente no nascimento de seu filho e foi ele quem colocou o bebê nos braços dela assim que nasceu.

— Olha. É tão bonito.

— Igual ao pai — Isabel disse. Sorriram em total entendimento mútuo.

— E a você — ele disse, afastando seu cabelo suado da testa. — Como se sente? Isso é o mais importante para mim.

Isabel sorriu de novo.

— Oh, Alexandre, me sinto ótima. E foi tão fácil! Eu disse que não tinha com o que se preocupar. Sou mais forte do que pareço.

Alexandre a olhou com adoração. Se sentia muito grato por ter aquela linda inglesa em sua vida. Não podia nem imaginar viver sem ela. Ela o tornou completo.

— Você tem que telefonar para sua mãe e para tia Olivia — Isabel lembrou-lhe. Os pais de Alexandre estavam com Emma, e os tios Sam e Olivia vinham passar umas semanas depois do parto para ajudar Isabel.

— Sua esposa precisa descansar, senhor — Dr. Fernandes recomendou. Ele e duas enfermeiras fizeram o parto. — Pode voltar depois que a sra. Cabral dormir um pouco, não?

Alexandre hesitou, mas Isabel segurou sua mão para encorajá-lo.

— Talvez seja melhor, querido — ela falou enquanto uma das enfermeiras tirava o bebê de seus braços. — É melhor ligar para Anita também. Não gostaria que ela soubesse por outra pessoa.

— Você tem muita consideração — Alexandre disse. — Mas suponho que devemos a ela o fato de termos nos encontrado.

— Duvido que ela ache o mesmo — Isabel murmurou com um sorriso. — Mas ela tem sido muito gentil comigo.

— É porque ela percebeu como é bom ter uma criança pela casa —Alexandre declarou, ignorando a evidente frustração do médico.

E era verdade. Anita mudou bastante desde que conheceu Emma. Mas a garotinha arrebataria o coração de qualquer pessoa, Alexandre pensou orgulhoso. Ele olhou a enfermeira colocar seu filho no bercinho. Logo ele também estaria partindo o coração das mulheres.

— É melhor que vá — Isabel disse, consciente de que dr. Fernandes andava ao redor deles. — Mas você volta mais tarde, quando eu acordar, né?

— Se é o que quer...

Mas Alexandre não estava com a menor pressa de deixá-la. Inclinou a cabeça e a beijou demoradamente. Sua família, ele pensou com renovado espanto. Considerava-se o homem mais feliz do mundo...

 

*******Fim**************

 


[1] Estilo musical, tipo Hip Hop

[2] Rave é um tipo de festa que acontece em sítios (longe dos centros urbanos) ou galpões, com música eletrônica. É um evento de longa duração, normalmente acima de 12 horas.

[3] Golden retriever é uma raça canina desenvolvida na Inglaterra para tornar-se um cão de caça de aves aquáticas e selvagens.

[4] Esporte enduro a pé de regularidade ou lazer em caminhadas ecológicas

[5] Relativo à simples, que apela excessivamente para o sentimento.

[6] Indiferente

[7] Espécie de sofá ou divã

[8] Planta medicinal utilizada por seu efeito calmante



  

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