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EPÍLOGO



EPÍLOGO

 

Seis meses depois, Jack se dirigia ao hospital novamente. Mas desta vez, não por causa de problemas de saúde.

Na noite anterior, sua esposa dera à luz o primeiro filho deles, e embora estivesse presente durante todo o tempo, ele fora aconselhado a dar um pouco de descanso à própria esposa e ao filho.

Jack relutara, mas sabia que tinha de ligar para os pais para dar a notícia. Tinha de avisar à Sra. Grady também, é claro. Mas como estava com Rachel quando esta entrou em trabalho de parto, ela não ficaria muito surpresa.

De sua parte, Jack ainda achava difícil acreditar que fosse pai finalmente. Depois de tudo o que acontecera, insistira em usar proteção quando faziam amor. Não queria que ela sofresse novamente com um novo aborto, mas ambos não sabiam que já era tarde.

Todos os enjôos e as tonturas que Rachel sentira na casa de Lucy, acreditando que fossem em conseqüência do acidente, tinham uma causa diferente. Mas só descobriram isso quando estavam viajando pelo Caribe, pois um médico diagnosticou a gravidez enquanto a tratava de uma suspeita de insolação.

Rachel tinha quinze semanas de gestação, portanto já tinha ultrapassado bastante o período em que abortara das outras vezes. Segundo o médico, não havia motivos para preocupações, pois Rachel gozava de boa saúde e os batimentos cardíacos do bebê estavam normais.

Jack ficara orgulhoso, mas temia que Rachel o culpasse caso algo acontecesse de errado.

Mas não havia motivos para isso. Rachel estava feliz e otimista. Não tivera maiores problemas, apenas os típicos desejos de toda grávida. Além disso, sentira-se tão bem que continuou trabalhando até poucos dias antes do parto.

Então, na noite anterior, nascera James Riordan, robusto e saudável. Rachel estava muito feliz e tão bonita que Jack não conseguia tirar os olhos dela.

Bem, exceto quando segurara o filho. O menino se parecia muito com ele, mas era bastante modesto para admitir aquilo, apesar de Rachel ter comentado a semelhança com orgulho.

— Espero que não destrua tantos corações como o pai. — Provocou ela, quando Jack o devolveu aos seus braços. — Ele é lindo, não é, Jack? — Olhou para o marido. — Sempre achei você bonito.

— Irei lembrá-la disso quando chegar em casa — ele disse baixinho, ciente dos olhares das enfermeiras. — Volto logo. Descanse um pouco.

Os pais de Jack estavam muito contentes e ansiosos para conhecer o netinho. Chegariam no fim da semana, depois que Rachel tivesse alguns dias para se recuperar. Em alguns meses, Jack, Rachel e o bebê

iriam para a Irlanda. Seguindo a sugestão do pai, Jack estava reformando a antiga Ryan House, e embora a casa ainda não estivesse do jeito que queria, teria tempo suficiente para terminar tudo enquanto estivesse morando lá.

Jack teve de encontrar um novo gerente para a Fox Construction, que ficaria encarregado da empresa enquanto estivesse ausente. De agora em diante, esperava passar metade do ano na Inglaterra, e a outra metade na Irlanda, mantendo contato com o escritório por meio de teleconferências e e-mails.

A parte triste da história era que a esposa de George pedira o divórcio. Ao saber do caso do marido e da gravidez de Karen, ela ficara muito chocada, perdera totalmente a confiança nele e então contratara um advogado. Rachel e Jack sabiam apenas que George, Karen e a filhinha estavam morando em Londres, e que as filhas adolescentes se recusavam a falar com o pai.

Por sua vez, a saúde de Jack estava excelente. Fizera um check-up havia algumas semanas, e, de acordo com o Dr. Moore, a arritmia estava corrigida. Desde que se cuidasse, algo que Rachel decidira supervisionar pessoalmente, não teria mais preocupações.

Mas a mudança no estilo de vida ajudara bastante. Além disso, agora tinha uma família completa, com uma esposa que o amava e o tão esperado filho.

Chegando novamente no hospital, cuja maternidade ficava no último andar, Jack controlou a vontade de subir correndo as escadas e tomou o elevador como qualquer adulto responsável.

Encontrou uma enfermeira, que o guiou até o quarto da esposa.

— A Sra. Riordan teve uma boa noite de sono e mal pode esperar para ir para casa — disse com um sorriso. — Está preparado?

— Ir para casa? Hoje?

A apreensão dele devia ser evidente, pois a enfermeira tentou animá-lo.

— Não se preocupe — ela disse, quando chegaram na porta do quarto. — Bebês não são tão frágeis quanto parecem.

Rachel estava reclinada nos travesseiros e o bebê dormia no berço ao lado da cama. Embora estivesse admirando o filho, Rachel sentou-se imediatamente quando Jack entrou, estendendo os braços para ele.

— Oi! — ele disse baixinho, aproximando-se da cama. — Como vocês estão?

— Estamos bem — Rachel respondeu, envolvendo o pescoço dele com os braços. — Já sabe da notícia? Podemos ir para casa hoje.

— Sim, já soube — Jack confirmou, dando-lhe um beijo. — Tem certeza de que está tudo bem?

Rachel confirmou com a cabeça, o penhoar um pouco aberto. Ela olhou para baixo e depois o encarou, um pouco envergonhada.

— James mamou esta manhã. — Ela parecia comovida. — Foi emocionante!

— Assim vou ficar com ciúmes.

— Não precisa. — Ela estava feliz por assegurar aquilo. — É claro que amo James, mas amo o pai dele mais do que tudo. — Ela mordeu o lábio. — A propósito, Lucy ligou hoje de manhã.

— Mesmo? — A amizade delas estava meio abalada desde que Rachel descobrira que Lucy suspeitava que George não havia ligado para a Irlanda. Mas ele se recusava a deixar aquela mulher estragar seu humor.

Rachel tocou os lábios dele com o dedo.

— Parece que queria me avisar que vai para Londres na semana que vem. A Sra. Grady contou a novidade e ela ligou para dar os parabéns. Bem, sei que vocês nunca se entenderam, mas ela me apoiou quando precisei. Acho que não seremos mais tão amigas, mas estou feliz por ela estar fazendo sucesso na carreira.

— Você é uma mulher muito generosa — disse Jack com suavidade. — E a amo demais. Nunca a deixarei se afastar de mim novamente.

— Que bom! Eu sinto o mesmo — disse ela, aproximando-se mais dele. — Mas agora, já que seu filho está acordado, pode pegá-lo no colo enquanto me arrumo?

 



  

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