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CAPITULO X



CAPITULO X

 

No dia seguinte, Caroline recuperara seu controle, embora precá­rio. Não adiantava mais fingir que Gareth talvez ainda mudasse de idéia em relação a ela, e quanto mais cedo se conscientizasse disso, melhor. Além disso, ele agora estava noivo de Sandra e inacessível como antes. Ela apenas teria que esperar pelos dias que ainda fal­tavam para voltar para a Inglaterra e voltar a sua vida antiga, como se esse período de tempo nunca tivesse existido. Mas a dor constante que sentia no estômago não iria sumir tão depressa e o aperto no coração talvez se tornasse constante.

Por sorte, Charles e Elizabeth escolheram justo aquele dia para uma de suas brigas periódicas. Charles tinha prometido levar a esposa e as crianças para almoçarem na casa de Nicolas Freeleng, mas uma emergência na mina impedira que ele fosse e Elizabeth tinha se re­cusado a ir sozinha. Tinham discutido violentamente por vários mi­nutos e então Charles saíra dizendo que arranjaria alguém para le­vá-lo à mina, e se Elizabeth mudasse de idéia, o carro ficaria em casa.

Depois de ele ter saído, Elizabeth se trancara no quarto e Caroline ficara com as crianças. Não que ela achasse ruim. A preocupação de Charles e Elizabeth com suas próprias vidas tinha impedido que no­tassem como ela estava pálida e com olheiras escuras, Caroline ficou feliz com a companhia das crianças.

— O que iremos fazer? — perguntou fingindo alegria, enquanto David e Miranda perambulavam emburrados pela sala. — Que tal darmos uma volta?

Miranda fungou.

— Por que papai e mamãe têm que brigar sem­pre? — perguntou chorosa. — Será que todos os pais e mães brigam assim?

— Imagino que todo mundo às vezes perde a paciência — disse Caroline consolando. — Você vai ver. O papai vai voltar hoje à tarde e tudo vai ficar bem.

— Sim, mas não iremos à casa do sr. Freeleng, não é? — perguntou David aborrecido. — Gosto de ir lá e foi por isso que mamãe ficou tão zangada, porque o papai não vai nos levar.

— O papai teve um serviço urgente na mina — disse Caroline com firmeza. — Não ia largar do trabalho só para levar vocês a Nyshasa.

— Ora! — David esfregou o dedão do pé no chão. — É, e agora não podemos ir. Mamãe não quer levar a gente.

— Bem, o carro está lá fora. Que tal irmos dar uma volta então, se vocês quiserem.

Os olhos de David se abriram.

— A Nyshasa?

— Não, não tão longe. — Caroline tentou ignorar o rosto desa­pontado do menino. — Eu quis dizer só uma volta. Não gostaria de ir, Miranda?

— Acho que sim. Mas onde podemos ir?

— Podíamos ir até a missão — sugeriu Caroline.

— Ah, mas lá é perto demais — retrucou David com desprezo. — Por que não podemos ir até Nyshasa?

— Porque não pretendo guiar até tão longe! — afirmou Caroline, já meio impaciente. Estava começando a achar que não devia ter sugerido saírem de carro. — Não acha que está sendo pouco razoável? Quero dizer, poderíamos ter que ficar aqui.

— Ora, eu preferiria isso do que ir à missão — declarou David.

— Por quê? — perguntou Caroline, olhando para ele. — Pensei que gostasse de brincar com as crianças de lá.

Mas David evidentemente teimava em ir a Nyshasa e nada o faria mudar de idéia.

— Mas eu não quero ir à missão hoje.

— Então vamos ter que ficar aqui — disse Caroline, sentando-se numa poltrona. — Está muito quente para discutir.

Os lábios de Miranda começaram a tremer.

— Eu não falei que não queria ir à missão! — exclamou.

Caroline suspirou.

— Miranda querida, não podemos ir e deixar David aqui quando mamãe não está por perto.

— Eu podia ir à casa de Sandra — disse David de repente. — Gosto de ir lá. Além disso — disse ficando mais alegre —, Gareth pode estar lá e talvez nos leve a passear. Bem que gostaria disso.

— Duvido que Gareth esteja em La Vache esta manhã — retru­cou Caroline, tentando afogar a súbita onda de ciúme que a atingiu.

— Por quê? Ele pode estar. — David estava indignado. — De qualquer modo, é isso que quero fazer.

Caroline sacudiu a cabeça.

— David, você não pode simplesmente ir se oferecendo para ficar na casa de Sandra.

— E por que não? Ela disse que eu podia, a hora que quisesse!

Miranda franziu o narizinho.

— Bem, eu não quero ir à casa de Sandra. Prefiro ir à missão, com Caroline.

Caroline levantou-se.

— Ora, isto está ficando sem graça. David, você tem que vir conosco.

— Por quê? Por que eu tenho que ir? Você não pode me obrigar!

— Não tenho nenhuma intenção de obrigá-lo, como você diz. É simplesmente que... bem, Sandra provavelmente está ocupada.

— Mas não posso perguntar? — David mudou a tática. — Posso? Quero dizer, ela só tem que dizer sim ou não.

— É melhor perguntar primeiro a sua mãe.

— Oh, será que você não podia fazer isso? Ela vai ficar zangada se eu for bater na porta do quarto.

— Está bem, vou perguntar. Mas se ela falar que não, você vai ter que ir conosco.

— Está bem — concordou David.

Meio contra a vontade, Caroline bateu à porta de Elizabeth. Não houve resposta e ela desanimada bateu novamente.

Por um momento houve um silêncio e então a voz petulante de Elizabeth chamou: — Quem é? O que está querendo?

— Sou eu! Caroline!

— Oh, é melhor entrar, então. — Dava para ouvir Elizabeth sain­do da cama e vindo destrancar a porta, de pés descalços. — O que é? — perguntou. — Aconteceu alguma coisa? — Olhou para trás de Caroline. — Charles voltou?

— Não, não é nada disso, Elizabeth. — Caroline umedeceu os lábios. — Pensei em levar as crianças até a missão no carro, mas David não quer ir...

— Ele não pode ficar aqui comigo...

— Eu sei disso. — Caroline ignorou o egoísmo de Elizabeth. — Ele está querendo ir perguntar a Sandra se pode ficar com ela. Você acha que ele pode ir?

— O quê? Perguntar a Sandra se pode ficar lá? — Elizabeth ficou pensando. — Acho que sim. Por quê? Você tem alguma objeção?

— Não, é claro que não. Contanto que você concorde, está tudo bem comigo.

— Ótimo. — Elizabeth ficou olhando para a cama. — É só isso?

— Sim, é só isso. — Caroline assentiu. — Desculpe se incomodei você.

Elizabeth captou o traço de sarcasmo em sua voz.

— Não precisa falar assim, Caroline. Sei que acha que estou me comportando como criança, mas estas férias foram horríveis até agora, e ficarei muito feliz quando for embora para casa.

— Sei. — Caroline deu meia volta.

— Na verdade, estou pensando em ir embora mais cedo do que imaginava — continuou Elizabeth. — É melhor que saiba. Acho que um mês é tempo demais para ficarmos aqui, nestas condições.

— Mas isso quer dizer que vamos embora em menos de uma semana? — Caroline estava horrorizada.

— É verdade — Elizabeth concordou. — Pense nisso, Caroline, e, se é que está se divertindo, trate de aproveitar o máximo.

Caroline foi para a sala sentindo-se estonteada. Apesar de achar que estava conformada em voltar para a Inglaterra e desistir de ver Gareth pelo resto da vida, agora que isso ia acontecer, estava ficando com medo. Uma coisa era pensar que teria que ir dentro de algumas semanas e outra era saber que ia voltar em alguns dias.

Sandra Macdonald viu o carro assim que parou perto de sua casa. Estava na frente, cuidando de algumas plantas, mas veio vindo pelo caminho, olhando para Caroline com cara feia. Entretanto, quando viu David saltando do carro, sua expressão se modificou.

— Olá, David — cumprimentou ela alegremente. — Veio me ver?

— Na verdade — disse Caroline, escolhendo as palavras —, Mi­randa e eu estamos indo à missão, e David não quer ir conosco. Em vez disso, gostaria de ficar com você. Será que se importa?

Os olhos de Sandra se comprimiram por um momento, depois olhou para o garotinho.

— Você quer ficar comigo, David? — per­guntou aparentemente satisfeita. — Então é claro que pode.

David deu pulos de satisfação.

— Viu, Caroline! — falou orgu­lhoso. — Eu falei que Sandra não ia ligar!

— Por quê? Caroline achou isso? — Sandra perguntou à criança.

— Bem, não queria perguntar a você... — começou David, quan­do Caroline interrompeu.

— A palavra foi incomodar, David — disse impaciente. — Eu disse para não incomodar Sandra.

— Não é incômodo algum — virou-se Sandra para ela — e fica mais fácil para você, só com Miranda, não é?

Era evidente o que ela queria dizer e os dedos de Caroline aper­taram o volante da direção.

— Volto lá pela uma hora — disse depressa.

— Não é necessário — retrucou Sandra, batendo no ombro de David. — Podemos almoçar juntos, não precisa voltar só por causa de David.

Caroline engrenou o carro.

— Obrigada — disse, com a voz entre os dentes, e foi embora.

Helen e Laurie Barclay ficaram contentes quando as duas chegaram. Ao descobrirem que Caroline não precisava voltar cedo, insistiram para que elas ficassem para o almoço. Miranda ficou satisfeita me­xendo com as coisas da cozinha e quando Helen deu um pouco da massa que estava fazendo para a menina, Miranda ficou no sétimo céu. No fim acabou fazendo uma tortinha de pêssego, que todo mundo teve que provar. Ficou muito feliz por ser o centro das aten­ções na ausência de David.

Caroline voltou a La Vache de tarde. Tinha sido um dia muito agradável, apesar do mau começo. Sentiu que acharia falta de Helen Barclay quando voltasse para a Inglaterra.

Parou no bangalô dos Macdonald e, dizendo a Miranda que espe­rasse no carro, foi até a porta. Sandra veio atender, os olhos frios e calculistas. — O que é?

— Vim buscar David.

— David? — Sandra fez um gesto com os ombros. — Ele não está aqui.

— Não está aqui? — Caroline não entendia. — E onde é que ele está?

— Foi para casa logo depois do almoço.

— Mas você disse que eu não precisava me incomodar, que David podia ficar aqui quanto quisesse...

— Ele quis ir para casa, então foi — disse Sandra indiferente.

— Mas você sabia que eu vinha buscá-lo! — Caroline exclamou e depois de agradecê-la voltou para o carro.

— E o David? — perguntou Miranda surpresa, quando a viu.

— Já foi para casa — respondeu Caroline secamente, fazendo o carro engasgar, de tão aborrecida.

Thomas estava na sala quando entraram e acenou sorrindo para ela, um gesto que ela nem reparou. Mas antes que ela pudesse dizer qualquer coisa ele falou: — O sr. Lacey mandou dizer à senhora que ele foi com a sra. Elizabeth para Luanga.

O coração de Caroline quase parou de bater.

— Charles e Elizabeth foram para Luanga? E onde está David?

— David? — Thomas sacudiu a cabeça. — David está com a senhora.

— Não. — Caroline sacudiu a cabeça também. — Não, David não está comigo. Ele veio para casa.

— Veio da missão? — Thomas estava atrapalhado.

— Não. — Caroline tentava manter a calma. — Não, Thomas. Ele ficou com a srta. Macdonald, Sandra Macdonald, você conhece? Ele saiu de lá e voltou para casa logo depois do almoço. Você não o viu?

— Não senhora.

— Oh, Deus! — O coração de Caroline batia disparado. — Olhe, Thomas, você tem certeza?

— Sim senhora. Ele não chegou aqui.

Miranda começou a chorar.

— David se perdeu! — soluçava.

— Oh, não seja tola, Miranda — exclamou Caroline, de modo brusco. — É claro que ele não se perdeu! — Mas agora tinha menos certeza disso. — Ele deve ter ido a algum outro lugar! — Mas onde?

Tentando raciocinar com calma, Caroline fez Thomas repassar tudo o que tinha acontecido, bem devagar, tentando descobrir alguma pista do paradeiro de David.

— Será que ele foi com Charles e Elizabeth? — perguntou, mas respondeu a si mesma sacudindo a cabeça. Se fosse isso, ou Thomas ou Sandra saberiam.

Sandra! Caroline foi até a porta. Talvez ela pudesse esclarecer alguma coisa. Lembrou-se de David ter contado sobre dois meninos que moravam perto da casa de Sandra. Será que ele poderia ter ido lá? Mas se ele tivesse ido, será que os pais dos meninos não tentariam avisar os Lacey?

Mas Sandra estava no chuveiro, informou o criado quando Caro­line bateu mais uma vez à porta dos Macdonald. Assim voltou para casa frustrada. As sombras da noite já começavam a cair e, quando o sol se pusesse, a escuridão seria total. David tinha que ser locali­zado antes disso, ou talvez um acidente ocorresse com ele.

Caroline voltou para o bangalô, onde Thomas esperava junto com Miranda. De repente ficou gelada com um pensamento. Tinha se lembrado do desapontamento de David por não ir a Nyshasa. E se ele tivesse se aborrecido de ficar com Sandra e decidido tentar ir até o rio a pé? A idéia não era razoável, mas possível.

— Thomas — disse por fim. — Quero que você fique aqui com Miranda enquanto eu pego o carro e vou dar uma volta e procurar o David. Ele com certeza deve estar aqui por perto. Pode até estar se escondendo para nos pregar um susto. Se vocês estiverem aqui, podem dar um jeito no que acontecer, está bem?

Miranda começou a chorar outra vez.

— Eu não quero ficar com Thomas, Caroline, quero ir com você!

— Amorzinho, você não pode. — Caroline não se atrevia a sugerir ;i menina que o irmão talvez tivesse resolvido sair do vilarejo sozinho. — Você não entende? Eu preciso que você fique aqui com Thomas para explicar o que aconteceu, se o papai e a mamãe chegarem antes de mim.

— Eu não quero ficar aqui — repetiu. — Quero ir e achar David.

— E se David estiver aqui o tempo todo? — Caroline tentou brin­car. — O que ele vai ficar pensando se você também for procurar por ele? Quer que ele dê risada e diga que você é medrosa?

— Você acha que ele está só brincando?

— Eu... não exatamente. Eu disse que podia ser. — Caroline suspirou e olhou para Thomas. — Você vai fazer exatamente o que eu disser?

— Sim senhora. — O rosto alegre de Thomas inspirava confiança.

Lá fora, já estava bem mais escuro, e Caroline acendeu os faróis do carro antes de ir embora. Estava agindo automaticamente, recusan­do-se a entrar em pânico. Pânico não ajudaria em nada, muito menos agora, mas era difícil aceitar a idéia de ele estar vagueando pela floresta à mercê dos predadores e das serpentes.

As luzes estavam acesas no bangalô pegado ao de Sandra, e num impulso Caroline chegou até lá. A mulher que a atendeu era magra e elegante, e dois meninos pequenos se apertavam contra ela enquan­to perguntava o que Caroline desejava. Era obviamente a mãe dos meninos sobre os quais David falara, mas infelizmente ela não tinha nenhuma informação.

— Ele esteve aqui mais cedo — disse. — Falou que ia almoçar com Sandra.

— Sim, foi isso mesmo. — Caroline engoliu seu desapontamento. — Bem, muito obrigado, de qualquer modo. Desculpe ter vindo inco­modá-la.

— Ora, não foi nada. — A moça parecia preocupada. — Logo que meu marido chegar, reunirá algumas pessoas para ajudarem a procurar, caso ele ainda não tenha aparecido.

— É muita bondade de sua parte. — Caroline conseguiu dar um sorriso. — Aviso, se tiver conseguido encontrá-lo.

Já estava bem escuro quando acabou de dar a volta no povoado, e sobraram apenas as estradas. Ela sabia que ele não deveria ter ido na direção da missão, por isso só podia ter sido para Nyshasa.

Guiava devagar, parando o carro de vez em quando e gritando: — David! — Com toda a força. Mas a não ser pelo ronco de protesto de algum animal, não recebeu resposta a seus apelos. Além de tudo começou a chover, grandes gotas batiam em seus braços e ela sentiu que esfriara e que não trouxera* nenhum agasalho. Mas seu conforto pessoal era de tão pouca importância em relação*a David, que ela nem ligou para o fato de que se molhava mais cada vez que saía do carro para procurá-lo.

A chuva começou a cair com mais força e o limpador de pára-brisas funcionava a toda a velocidade para que ela pudesse enxergar pelo menos um pouco. Seria mais fácil se fosse a pé, mas estava sem casaco e seria loucura sair do carro, pois talvez acabasse se perdendo. Não tinha trazido lanterna, só via com a luz dos faróis, e eles pouco iluminavam.

Ficou imaginando onde David poderia estar, a ansiedade finalmente tomando conta, apesar dos esforços contrários. Como poderia ter sido tão tolo em ter saído do povoado? O pai ficaria furioso e ela nem imaginava qual seria a reação de Elizabeth. E era culpa dela, é claro. Devia ter insistido para que David a acompanhasse à missão, ou então ter tido certeza de estar de volta antes que algo assim acontecesse. Mas como poderia adivinhar que Charles ia ceder aos pedidos da esposa e voltar para levá-la, deixando a casa sozinha? A não ser por Thomas...

Franziu a testa. Thomas tinha dito que não vira o menino e isso queria dizer que ele não tinha aparecido no bangalô. Mas Sandra tinha dito que David tinha saído logo depois do almoço... Caroline pôs a mão na cabeça. Era claro que Sandra não deixaria o menino sair sem ter certeza de que iria para casa. Claro que isso era respon­sabilidade dela! Além disso, David gostava dela, gostava de brincar com os meninos vizinhos. Por que tinha então ido embora?

Era tudo muito confuso, mas uma coisa estava emergindo de tudo aquilo — estava perdendo tempo se fosse mais longe. Já tinha co­berto uns oito quilômetros. David não poderia ter ido tão longe, não sem ajuda. Se continuasse na estrada não conseguiria encontrá-lo caso estivesse em dificuldades em algum outro lugar. Mas o que poderia fazer? Estava chovendo forte e ela já tinha gritado tanto que estava rouca.

Parou a perua e olhou à volta. A mata se fechava sobre ela, escura c ameaçadora, e ela estremeceu. Tinha que voltar, era tudo o que tinha a fazer. Devia pedir a Deus que tudo não passasse de um engano terrível e que David já estivesse em casa, em segurança.

Virou a direção toda ao contrário e engrenou marcha a ré. O veí­culo escorregou para trás, ao seu comando, e, com movimentos rápi­dos, passou para a primeira, virando a direção depressa para o lado oposto. A perua avançou com força, mas ela ficou com medo de que, se hesitasse, as rodas derrapassem na lama e ela ficasse encalhada. Mas o que aconteceu foi que as rodas da frente perderam o controle, escorregando de lado, e apesar de tentar endireitá-las não conseguiu. A aceleração que estava usando empurrou a perua mais para a frente e mais para o lado, e com grande velocidade as rodas do lado esquerdo caíram em uma valeta. O peso do veículo fez com que ele fosse descendo. Caroline tentava desesperadamente manter o carro sob controle quando as rodas bateram nas raízes de uma árvore enorme e pararam de repente. Caroline foi atirada para a frente, sua cabeça bateu no volante e ela perdeu os sentidos.

 



  

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