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Sonhar de um estudante de engenharia, de vinte e seis anos, sem quaisquer sintomas específicos de psiconeurose, meramente “cheio de” problemas. 10 страница



sua dívida para com a realização plena de sua existência total.

Graças apenas à sugestões por parte do terapeuta, o sonhador desperto torna-seprofundamente cônscio deque tem cometido umaespécie de suicídio parcial no decorrer dasua vida.
Se sefIzer uma separação estrita entre oque a pessoa realmente percebe nasua existência onírica, e oque é acrescentado a esta experiênciaatravés da terapia subseqüente, o analistaestará livre de unia tarefa desnecessária. Pois, ao deixar de lado a noção de que a interpretação é possível “a nível subjetivo”, elerenuncia a todaresponsabilidade dedecidir quando dar preferência a“interpretação a nível objetivo”. De fato, ambas asabordagens do sonhar, asubjetiva e a, objetiva, são Igualmenteinfundamentadas. “Interpretação a nível objetivo” teria concluidõque a nossa amostra desonho era um sonho de transferência. O paciente seria levado a pensarque o motoristaassassinado era unia versão camufiada do seupai ou analista,algo inteiramente distinto do que foi percebido. Naturalmente, não hánenhuma prova concreta parasustentar tal especulação, assim como não existe provapara escorar as premissas subjacentes à “reinterpretação a nível subjetivo”.
A
princípio, o sonhador nãoconseguia explicar oque o impeliu a assassinar uma outra pessoa noseu sonhar, bem comodestruir lentamente a sipróprio na vida desperta. Porém pistasterapêuticas apropriadas em brevecomeçaram a esclarecer eacabar com sua confusão. Uma vez tendo adquirido um sentimento da extensão e natureza dassuas deficiências presentes, aflufram espontaneamenterecordações sobre comportamento erróneo de seus mentores, e dasua aceitação passiva deste comportamento. Agora ele podia entenderplenamente a contração dasua liberdade, e atéque pontoele inocentemente havia ficado em dívida com arealização plena do seu potencial de viver.Este esclarecimento lhe proporcionou uma relação muito mais livre com o seupróprio passado, pelasrazões que foram discutidas ao abordarmos onosso décimo exemplo de sonho.” Obviamente, o sonhador ainda estava longe deutilizar toda a liberdadeque lhe era de direito. Para herdar este direito denascença, ele teriaantes que fazer milhares detentativas na prática de um comportamento mais livre com as pessoas encontradas na sua vida cotidiana. Freud denominouisto “elaboração” dos conteúdospsíquicos trazidos à consciência. Praticar e exercitar umcomportamento mais livre emrelação a si mesmo e aos outros— eis uma descrição do fenômeno terapêutico maisapropriada do que a formulaçãofreudiana.
O paciente ponderoupensativamente por que não tinha sentido em sonho qualquerculpa relativa ao assassinato. Asua atenção se concentrara exclusivamentenos tribunais e na polícia.Ele agiu como ummenino de escolaapós uma travessura maldosa, receando a puniçãoque poderia advir e ansiosopor destruirtodos ostraços do ato. A tarefa doterapeuta aqui foi compartilhar o espanto sentidopelo paciente ao descobrir quão infantil e irresponsável ele aindaera no que sereferia à culpaexistencial, reportando à

Exemplo 12: Sonhar de um homem de trinta e dois anos, sofrendo de impotência.
Incapaz de fazer frente
aos outros na sua vida, este paciente no entantoprogrediu na sua profissão através de trabalho árduo e honesto.
Na noite passada eu sonhei que estava andando através de um campo que ficava na frente da casa dos meus pais. Encontrei um homem de meia-idade. Ele tinha uma arma na mão, e ameaçou me matar. Foi então que notei que eu também tinha uma arma, não uma arma simples como a dele, mas uma metralhadora. Eu matei o homem que tinha mc ameaçado, e depois dei cabo detoda uma multidão que tinha aparecido de repente. Enquanto fazia Isso, experienciei um tremendo senso de triunfo, uma espáele de surto de poder.
Àprimeira vista este sonho apresenta uma semelhança surpreendente com o do exemplo anterior, porém estaaparência é enganosa, uma vez que oúnico traço comum éque ambos ossonhadores matam outraspessoas em vez de si próprios. Neste exemplo, contudo, a vítima não é alguém caridoso que recolhepessoas que pedem carona; a vítima é umvilão com intenções assassinas. Ainda mais expressivo é o fato de o estado de espíritoque segue o assassinatoser fundamentalmente diverso do anterior. No exemplo 11, uma indiferença inicial foi seguida de um medo desagradável que impedia o sonhador de pensar em qualquer outra coisa exceto a puniçãoque adviria se o seu crimefosse descoberto. Guiado por este medo, o único intuito do sonhador eraocultar qualquer evidência do crime. Seus sentimentos de culpaemanavam não de suaprópria consciência, e sim de uma autoridade externa, a polícia. E ainda, no seu casoexistia de fato um senso de culpa extremo. O sonhadornúmero 12, ao contrário, não experimentou o mais leveremorso. A única ansiedade que sentiu foi bem nocomeço, quando estava
sendo ameaçado e ainda não tomara consciência dos meios de defesaque tià ml goque se d&obriu de posse de uma arma muito mais letal do
que aquelaque o ameaçava, o seu estado de ânimoem contraste agudo como curso dos acontecimentos no Exemplo 11— deu uma viradade 180 graus, transformando-senum triunfal senso de poder. Ele ficou exultante em saber que dispunha do poder de tirar a vida deuma multidão de outras pessoas. Agora, o único momento em que uma existência se acha afinada comalegria triunfal é quando ela é capaz & irromper através desuas limitações cotidianas, vindo a perceber uma abundância sem precedentesde maneiras de viver,um senso de liberdadesem limites. Pelo menosenquanto durou o sonhar, o nosso herói donoda metralhadora foicapaz demais ação doque

jamais fora antes, tanto em sonho quanto na vida desperta. Este homem,que sempre havia fugido de tudo e de todos, que nunca ousara fazer frente a ninguém, subitamente viu-se emsonho como o mais poderoso dos homens, dotado do poder de vida e morte sobre todo mundo àsua volta. Asua experiênciaonírica culminounuma expansãoimensurável das suas capacidades existenciais. Como seria de se esperar,porém, ainda temos algo a dizer acerca do caráterpreciso desta expansão.
O analista
poderia tercausado um dano irreparável ao paciente se tivesse tomado o partido da opinião pública, representando asua “realidade moral” erecriminando o paciente pelo seu comportamento “destrutivo” no sonhar. Estaatitude pouco aconselhável teria cortado pela raiz a possibilidade de se relacionar com os outros, possibilidade estaque jamais existira antes na vida do paciente. Pois até mesmo ahabilidade dedominar os outros, atémesmo o triunfo de umaagressão cruel, até mesmo o próprio assassinato,constitui uma possibilidade inerente à própria existência humana. Não é de surpreender que o nosso sonhadorseja destrutivoapenas em relação aos outros, e nãoconsigo mesmo, uma vez que pelaprimeira vez ele tem a oportunidade dedar vago total a um senso depoder expandido.
Freud
nos ensinouque o momento noqual uma pessoa neuroticamente perturbada é capaz de adotar uma atitude de honestidade total emrelação a si própria, étambém o momento emque se inicia arecuperação. depois de o paciente ter ousadoencarar as múltiplasmaneiras de viver, que compreendem oseu Dasein particular, admitindo-as como suas diante de simesmo e do analistaque serve de testemunha, éque ele está pronto para selançar a umaexistência mais livre,madura e sadia. Obviamente, uma questão totalmente distinta é saberquais dessas possibilidades constituintes a pessoa escolherá para exercer num contexto específico, equais elaresolverá deixar ir-realizadas. Aanálise desta questão não cabenum tratado sobre o comportamento onírico da pessoa; poisela requer umacompreensão minuciosa da existênciahumana como um todo, o mundo noqual esta existência sesitua, e arelação entre um ser humano e aqueles que ocercam; uma vez, é claro, que tal compreensão inclua um componenteético adequado-
Masexiste ainda outradistinção a ser feita em qualquerteoria do sonhar, a saber, adistinção fundamental entre a merapercepçdo de uma possibilidadeexistencial pessoal, e a aceitação desta comoalgo a exigir uma manifestação concreta nocomportamento da pessoa. Gente que sonhaestar assassinando outros, por exemplo,amiúde reassume a existência àluz do dia com extremavacilação. Tais pessoas entram facilmente em pênico, na falsa crença de que apostura que assumiram em sonho devainevitável e imediatainente ser assumida emsuas vidas despertas. Elas não percebem que a existênciahumana implica a liberdade dedecidir a quaissolicitações vão responder e a quais não.

Então, em virtude de todas as razões apresentadas acima, teria sido desastroso o terapeutarecriminar moralmente o homem que sonhou com a metralhadora. Não importa quão horrorizado opaciente estivesse, ao despertar,com o ato onírico de umaassassinato em massa, o dever do terapeuta eradizer algo mais ou menos assim: “Graças a Deus, finalmente vocêrompeu o padrão de comportamento dasua vida desperta, abandonando ahipocrisia e permitindo-se afirmar a sua independência de maneiratriunfal!”
Essa medidaterapêutica contrasta agudamente com a medida tomada com oassassino onírico do Exemplo 11. Ali o sonhador foi indagado se,desperto, tinha uma visão mais clara dosignificado doseu comportamento em sonho do que tivera ao sonhar.Percebia ele que oassassinato sonhado de umaexistência masculina eraanálogo a algo que fizera consigo mesmo? Pois no decorrer dasua vida ele havia “queimado e espalhado as cinzas” dassuas próprias possibilidades masculinas.
No Exemplo 12, contudo, o terapeuta evitou estritamente dirigir a atenção do pacientepara a destruição de uma vida no sonhar.Ele tomou cuidado em nãoperguntar se o paciente,agora que estava desperto,conseguia perceber maisclaramente que havia matado algumas dassuas próprias possibilidades de viver. Mas, aocontrário, aqui o comportamento oníricoassassino do paciente foi elogiado como o primeiropasso nocaminho de uma auto -afirmaçã mais livre. Por queesta aplicação aparentemente contraditória da abordagem fenomenológica dos sonhos? Por quê, especialmente, quando o Exemplo 12mostra urna destruição da existênciahumana muito mais maciça do que a contida no exemplo anterior? E por quê,também, quando é fato que qualqueraniquilação da vida de outrem é correspondente a uma auto-aniquilaçãoparcial, quer ocorra no estado desonho ou desperto da pessoa, e independente do fato de a vítima serhumana ou não. Pois o mundo dosseres humanos contém não sóaquilo que somosnós mesmos, mas também aquilo quefala a nós à luz danossa existência e querequer o campo perceptivamente aberto da nossa existência conto meio para se manifestar e vir aser. Nós dependemos tanto detodos os entes donosso mundoque não são o nosso próprio Dasein , que simplesmente não podemosexistir sem eles. Pois sóexistimos como seres humanos quando somos capazes de nos abrir e abrigar (ek-sistir) emnossas relações tudo que se nos depare.
Mas se a
existência humana é a soma total dos modos de nospodermos relacionar com os entes que encontramos, entãodestruir tais entes é abreviar o nosso próprio Dasein. Aperda de um entesignifica a perda de possibilidades de se relacionar com esse ente. E o que é verdade para anatureza humana como um todo, naturalmenteaplica-se também à naturezahumana no sonhar, como se evidencia nos Exemplos 11 e 12. Razões de terapia prática, no entanto, nos advertem contratransmitir esta percepção ao paciente do Exemplo 12. Teria sido um péssimo momento de alertá4o, em tomadmoes 94

tatório, para a devastação que ele causara no seu mundo de sonho a seres humanos semelhantes, por extensão, a si próprio. Isto o teria apenas encorado a principiar pelo final do processo de autodescoberta, em vez de começar do começo, e o levaria a vacilar e tropeçar. Antes que a pessoa possa praticar altruísmo em relação aos outros, ela precisa encontrar a si própria, Isto é, reunir todas as suas possibilidades inatas no sentido de tornar-se uma identidade independente. A pessoa precisa estar à sua própria disposição antes de ser capaz de dar de si criativamente. Não importa o quanto a pessoa torne a sua preocupação com os outros uma atitude de auto-sacrifício, sem o amor próprio tudo isto não passa de vaidade. Uma pessoa que não ama a si mesma, utilizará a sua preocupação com outros para comprar gratidão, pois não é capaz de viver sem o assentimento de outros. Pois se até aBi’bliaordena:
“Ama o teu próximo como a ti mesmo”, reconhecendo assim a consideração consigo próprio um pré-requisito para o amor altruísta.
Épor isto que qualquer terapeuta que não permita a um paciente, como o do Exemplo 12, primeiramente triunfar sobre os outros em seus sonhos, obstruirá para sempre o desenvolvimento deste paciente rumo a uma independência existencial. Mostrando os assassinatos oníricos do paciente como algo repreensível, o terapeuta o impede de experienciar uma maior riqueza de possibilidades comportamentais; e essa experiência é necessária se se deseja que o paciente venha a atuar como guardião das coisas e de seus semelhantes que se lhe revelam, O fato de o sonhador número 12 ter sentido um triunfal senso de felicidade a primeira vez que ousou levantar-se como senhor acima dos outros indica que ele, ao contrário do sonhador número 11, ainda não deu o primeiro passo a caminho de encontrar a si próprio. Essa sensação de bem-estar é um sinal inequívoco de que o que está ocorrendo é um genuíno alargamento da existência do sonhador, embora ainda como passo Inicial, provisório e Insuficiente para a auto-realização. O sonhador número 11 experienciou tudo, menos uma sensação de bem-estar após assassinar o homem que o conduzia em seu carro; seu ato foi um ato destituído de paixão, que lhe deu a visão sombria de enfrentar um julgamento, e então passou a dedicar seus pensamentos a ocultar o crime.
A fortediferençaentreosSonhos 11 e l2jádeveriatersidovisívelpara nós a partir das duas primeiras sentenças de cada um dos relatos. No primeiro, a possibilidade de ficar parado esperançoso ao lado da estrada, a caminho de algum lugar, longe da casa dos pais, contando com a caridade de algum outro ser humano; ao passo que no Sonho 12, imediatamente ouvimos a persistente ligação infantil que o sonhador tem com sempais. Toda a sua vida no sonhar tem lugar bem na frente da casa de seu pai. Mas o querealmente revela o estado reduzido da suapercepção é a aflnnativa: “encontrei um homem quetinha uma afina na mão e ameaçou me matar.” Aqui vemos que a visão do sonhador está tão limitada queele reconhece apenas as qualidades
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más e ameaçadoras da pessoa que encontra — um assassino — fora da casa dos seus pais. Este tipo de visão limitada corresponde ao estado que prevalece dentro dos limites de um campo de concentração.
Exemplo 13: Sonhar de um homem de trinta e um anos, solteiro ainda virgem, comrelações seriamente perturbadas comoutras pessoas de ambos os sexos.
Eu sonhei que tinha acabado de acordar depois de um sonho. Comecei a anotar este sonho — o sonho dentro do sonho — para a minha próxima sessão de aiIise Oque aconteceu no sonho foi que eu estava dividindo um quarto com o rei pasa,Ciro, que tinua mais ou menos a minha idade. Ele me contou a respeito das suas muitas vitórias e feitos heróicos, e sobre o império enorme que ele tinha conseguido formar. Mas aí havia mais dois homens no quarto. Eles estavam vestindo saias que eram feitas do material cinzento dos uniformes de campo do exército suíço.
Aqui temos outro exemplo de tiposfreqüentes de sonho nosquais a pessoa sonhaque acordou depois deter tido um sonho. Ela começaentão a fazeralgo com o “sonho dentro do sonho”, neste caso escrevê-lo para a próximasessão de análise. Isto mostra que este sonhador, até mesmo ao sonhar, existe em relação declaradacom o futuro bem como com o presente. De todaforma, o paciente foi capaz de ligar-se a um acontecimento que ainda estava à suafrente dentro do sonhar, permitindo que oseu futuro determinasseseu comportamento onfrico no momento presente. Mais ainda, o passadodeste sonhador também évisto a influenciar o seucomportamento dentro do sonhar. A próxima sessão de análise, em cuja antecipação o sonhador anota o seu relato, évisto no sonhar como um novo elo numa corrente de sessões de análise passadas. Este detalhe aparentemente sem importância revela como o mundo do sonhar da pessoa apresenta, embora raramente, a mesma propriedade de abertura que existe no estado desperto, propriedade esta quedemonstramos ser um campo aberto tanto de espaço quanto de tempo. Assim, vemos este mundo do sonharabrindo-se explicitamentenos três “ekstases” dopassado, presente e futuro!3
É orei pena Ciro,um dos monarcas mais poderosos do mundoantigo, quem domina o sonhoNúmero 13. Na sua vida desperta, o paciente tivera umarevelação apenas extremamentedistante com o exercício do poder; no seu sonho, contudo, eleestabeleceu um contato estreitocom esta faculdade na pessoa de Ciro. Écerto que o paciente experienciaeste potencial de poder edomínio somenteatravés de uma outra pessoa, enão comoalgo dentrodas suas próprias possibilidadesexistenciais. E alémdisso, esta outra pessoalhe aparece apenas nosonhar dentro dosonhar, indicando que nestemomento eleparece estar duplamentedistante daaquisição docomporta-
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manto que caracteriza um rei. E ainda, o sonhador achava-se próximo a Cito, a encarnação da masculinidade, estando inclusive no mesmo quarto que o rei. De repente, porém, o campo aberto do Ser-no-mundo onírico do padente lhe revelou um tipo radicainrnte diferente de natureza hunnna. Havia dois outros homens presentes no quarto, vestindo saias. Agora um traço de feminilidade havia penetrado no mundo do sonho, feminilidade esta ainda vaga e indiferenciada, uniforme. E também, o sexo masculino das pessoas que usavam saias, eo fato de estas serem feitasdo mesmo pano cinzento que eram feitos uniformes militares, combinam-se para reduzir o elemento feniinino.
Baseado naquilo que este paciente de extrema timidez presencia ao sonhar, o terapeuta deve concentrar-se em favorecer o seu estado de espírito e fortalecer o seu auto-respeito ainda falho, através das seguintes perguntas:
a. “Vocênão julga muito satisfatório que no seu sonhar seja agora capaz de ficar ao lado de uma força e soberania semelhantes a Ciro?”
b. “Obviamente, no seu sonhar essa força e soberania existem ambas somente fora de você mesmo. Na sua vida desperta, você émais afortunado e percebe alguma desta força musculina em si próprio?”
O paciente não foi pressionado a discutir a presença dos outros dois fiomens, havendo boas razões para isto. Sua manifestação no sonho foi tão vaga e distante que não se podia esperar queo paciente encontrasse neles muito significado.

Exemplo 14:

Sonhar de um estudante de engenharia, de vinte e seis anos, sem quaisquer sintomas específicos de psiconeurose, meramente “cheio de” problemas.

Eu sonhei que estava acima da terra, o suficiente para vê-la como um globo. Oconflito entre as grandes poténcias havia chegado a um ponto em que uma guerra atêmica era iminente Os nomes desses potências eram China, Estados Unidos, Rússia e Iiflterra, mas não havia seres vivos que as representassem, nenhum polftico ou general vivo, apenas blocos inanimados, pedras, peões de xadrez. Opior nunca chegou a acontecer. Mas uma bomba atômica caiu no oceano, e eu sabia que um grande peixe — ou a%o assim — tinha o poder de fazê-la explodir ali, mais ou menos depropósito. Eu senti que este era um pu%o adicionaL
Seguindo-se o relato do sonho, o paciente por suaprópria conta dirigiu duas perguntas ao Paseinsanalista:
a, “A terra no sonho significa toda a minha pessoa?”



  

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