Хелпикс

Главная

Контакты

Случайная статья





CAPÍTULO VII



 

 

— Há uma selvageria em minhas terras que você precisa conhecer — prosseguiu Kasim. — Vamos sair juntos amanhã, e, nos outros dias, quando eu nã o estiver no acampamento, poderá passear com um de meus homens. Agora você sabe que é perigoso andar sozinha no deserto e nã o preciso mais lembrar...

— Você sabe que eu fugiria de novo! Se tiver oportunidade, vou fugir daqui, ainda que morra no meio do deserto!

— Que ameaç a dramá tica! — Kasim exclamou, acariciando a pele macia do rosto dela. — Prefere sofrer os tormentos do calor e da sede a me fazer companhia? Lembre-se de que estamos a muitos quilô metros de Yraa.

— Você nã o se preocupa com minha famí lia? Gostaria de ver sua irmã numa situaç ã o semelhante?

— Turqeya nã o anda sozinha no deserto. Ela nã o é louca a esse ponto. Ela tem a sabedoria do Oriente nas veias.

— Talvez Turqeya seja bem-comportada porque julga todos os homens por você. E fui imprudente porque julguei todos os homens por meu pai. Ele era muito bondoso e delicado comigo.

— Era? Seu pai nã o vive mais?

Lorna apertou a almofada com nervosismo... Deixara transparecer sem querer que o pai morrera e que nã o podia preocupar-se com ela.

— Nã o se importa em ser odiado por mim?

— Eu me importaria se você se mostrasse indiferente. — Ele segurou a mã o de Lorna que apertava com forç a a almofada. — O ó dio é uma emoç ã o curiosa. Prefiro isso ao amor fingido e interesseiro. Há mulheres que pensam somente em si mesmas...

— Você, pelo jeito, é um especialista no assunto! — exclamou Lorna, furiosa, tentando soltar-se.

— Eu nã o diria isso. — Havia um sorriso em seus lá bios quando Kasim balanç ou uma sineta de bronze que estava em cima da mesa. No instante seguinte, Hassan apareceu com a bandeja do café.

— A lella vai servir o café — disse Kasim para o criado. Hassan inclinou a cabeç a e retirou-se em silê ncio, Lorna lanç ou um olhar cheio de ressentimento para o homem a seu lado. Com um suspiro de resignaç ã o, segurou o bule de café. Kasim reclinou-se sobre as almofadas, os olhos fixos no rosto dela, desafiando-a em silê ncio a repetir com a xí cara de café o que fizera com a limonada.

Lorna abaixou a cabeç a e serviu o café nas duas xí caras de porcelana.

— Gosta de nossa cozinha? — ele perguntou, recebendo a xí cara da mã o dela.

— Foi uma surpresa para mim.

Tomar o café, escuro e aromá tico, reclinada ao lado de Kasim, no sofá, era uma intimidade inquietante. A noite havia descido como um manto sobre o acampamento, abafando o burburinho que vinha de fora. As mariposas voavam em torno das lâ mpadas, até encontrar um fim repentino.

Ela bebeu o café rapidamente e levantou-se, nervosa, do sofá. Andou de um lado para o outro da sala, tocando nos objetos, apalpando as tapeç arias, procurando deliberadamente evitar os olhos castanhos que a seguiam. Seus nervos se contraí ram quando ele perguntou, com voz insinuante:

— Por que nã o fuma um cigarro? Ajuda a passar o nervosismo.

— Meus nervos estã o bem. Foi até a porta da tenda e abriu o pano, desejando poder escapar da atmosfera í ntima durante alguns minutos.

Estremeceu quando Kasim aproximou-se e parou atrá s dela.

— Você está inquieta. Gostaria de dar um passeio lá fora, até a beira do oá sis?

— Ah, gostaria muito! — exclamou, dando um passo à frente.

— Espere. A noite está fria. É melhor pô r um agasalho. Ele apanhou a capa comprida, forrada de vermelho, e passou-a em volta do corpo de Lorna.

— Pronto, agora está vestida de novo como um rapazinho encantador — acrescentou, ajudando-a a prender a capa na frente do peito.

No meio do acampamento, havia homens sentados em volta das fogueiras, ouvindo a mú sica de um instrumento de cordas, o lamento obsessivo e gutural que se fundia com as formas pretas das barracas e dos camelos deitados, com os pescoç os esticados sobre a areia.

Os homens inclinaram a cabeç a quando os dois passaram diante das fogueiras, mas nã o olharam fixamente para o vulto envolto na capa, em sinal de respeito pela convidada do sheik.

A mú sica triste ficou para trá s. As palmeiras balanç avam lentamente as folhas compridas, e, quando chegaram à s areias finas, Lorna tinha a impressã o de caminhar num leito de algodã o. Sombras violeta se formavam nas ondulaç õ es das dunas, e as estrelas pareciam faí scas prateadas no cé u. O ar estava frio e puro. Sombra e misté rio, uma imensidã o que tranqü ilizou os nervos tensos de Lorna, grata por estar apreciando a magia do deserto ao luar.

— O deserto é como uma mulher — murmurou Kasim. — Sedutor e desafiante, repleto de profundidades nas quais os homens podem se perder para sempre. Eu o conheç o em todos os seus momentos, mas cada dia sua imensidã o me oferece alguma novidade. Um desafio, com um certo tormento da alma. Depois vem a carí cia da noite ou da lua crescente... a garra da amante.

O vento soprava entre os espaç os ilimitados. Lorna olhou de relance para o homem a seu lado e viu o perfil aquilino traç ado ao luar. Ele era parte de tudo aquilo, como os falcõ es e os gatos selvagens que se escondiam entre as rochas.

— Está ouvindo o chamado do deserto?

— Estou fascinada com tudo isso. Se bem que essa vastidã o me assusta à s vezes... Tenho a impressã o de contemplar a eternidade...

— Ah, estou vendo que já foi contagiada pelo deserto. Vamos dar um passeio amanhã cedo. Quando conhecer o deserto de madrugada, ficará fascinada.

— Já estou encantada sem isso — Lorna sussurrou, apertando a capa em volta do corpo quando a brisa da noite soprou seus cabelos soltos.

Ele a observou com atenç ã o, os cabelos dourados, os olhosvioleta da cor do jasmim, o rosto muito branco ao luar. Enlaç ou-a com delicadeza, e os dedos dela tocaram seu peito descoberto.

— O deserto do amor — Kasim disse, com um sorriso irô nico, enquanto ela tentava se libertar de seus braç os. — Vamos, nã o seja rebelde. Nã o pode resistir a mim.

— Quando me deixará partir?

— Tã o cedo? Faz apenas uma noite que você está aqui — ele falou, beijando-a nos lá bios. Era cruel e carinhoso ao mesmo tempo. — Você é fria como a neve — murmurou, junto a seu ouvido. — Um dia o deserto vai derreter esse gelo...

— Antes o deserto que você! — exclamou Lorna, procurando afastar-se, mas ele a segurou pelo queixo e a obrigou a submeter-se a seus olhos intensos.

— Você olha para mim como se eu fosse devorá -la... Kasim inclinou a cabeç a para a frente e fechou os olhosdela com beijos. Depois, ergueu-a nos braç os e carregou-a de volta para a tenda, passando entre as palmeiras graciosas, as barracas escuras e as fogueiras acesas.

O tempo possuí a uma qualidade diferente no deserto. Fluí a sem o movimento dos reló gios e sem os sinais de agitaç ã o caracterí sticos da cidade. Os beduí nos sabiam as horas pela posiç ã o do sol e levavam uma vida tranqü ila.

No iní cio, Lorna contou os dias de seu cativeiro, mas logo perdeu a conta. Durante esse perí odo, ela descobriu que o domí nio de Kasim sobre as tribos vizinhas era absoluto. Uma lideranç a que se baseava na firmeza da vontade, na personalidade magné tica e no interesse constante pela vida de todos. À s vezes, surgiam brigas de famí lia, e Kasim intervinha antes que a situaç ã o se agravasse. Numa ocasiã o, um homem foi procurá -lo para queixar-se da filha, que era desobediente e rebelde. Kasim conversou a só s com a moç a e arrumou um marido para ela entre seus homens.

Lorna ficou perplexa quando soube do ocorrido.

— Os dois mal se conheciam...

— Ela precisava de um marido — disse Kasim calmamente. — Logo vai se curar de sua rebeldia e tornar-se uma esposa exemplar.

— Você é um tirano insuportá vel! — Lorna exclamou, batendo com o leque numa vespa. — Trata as mulheres como criaturas sem vontade pró pria.

— A mulher tem de ser domada, como um potro selvagem. Deve sentir a tensã o das ré deas, para nã o perder a cabeç a. — Ele se reclinou no sofá e estendeu as pernas. A fumaç a do cigarro formava nuvens no ar parado da tenda.

— Depois vem o chicote...

— Nã o aprendeu nada nessas semanas que passou aqui? A mulher verdadeira gosta de sentir que é dominada. Ela aprecia o temor que o homem lhe inspira. As mulheres sã o criaturas misteriosas, minha querida, embora haja homens que morrem de medo do sexo frá gil. Você, por sinal, conheceu um desses homens e foi por isso que se tornou tã o arrogante...

— Eu, arrogante? — Lorna indagou, boquiaberta. — Como se você tivesse motivo para dizer isso. Domina a vida de centenas de pessoas, governa suas famí lias, casa as moç as com homens que mal conhecem e depois vem me acusar de arrogâ ncia?

— Você seria menos excitante se nã o fosse rebelde e orgulhosa... Mas tem de admitir que nunca lhe judiei, nem ofendi seu orgulho.

Lorna foi até a entrada da tenda e contemplou, por um instante, a atividade do acampamento, sempre mais visí vel quando o sheik estava presente. Como Kasim tinha a coragem de acusá -la de arrogante? Ela nunca conhecera ningué m mais antipá tico e convencido do que ele!

Apertou as mã os com raiva, ao pensar nas coisas que soubera dele durante as semanas passadas no acampamento. Os homens morriam de medo de Kasim, embora fosse extremamente carinhoso com as crianç as e com os animais. Essa atitude ambí gua deixava-a inteiramente confusa. Nã o sabia o que pensar. À s vezes, Lorna o admirava. Em outras, morria de ó dio.

Absorta nesses pensamentos, nã o o ouviu se aproximar. De repente, sentiu um braç o em volta de sua cintura.

— Ainda me odeia muito? — Kasim sussurrou no ouvido dela.

— O que acha?

Quando ele a segurava, nã o havia maneira de soltar-se, mas podia peio menos enfrentá -lo com as palavras. Ela demonstrava a cada instante que suas carí cias lhe eram odiosas.

— O que me aconselha fazer? — indagou, com um sorriso, beijando-a na nuca. — Pô r todos os meus crimes nas costas de um bode e enxotá -lo para o deserto, a fim de expiar minhas culpas?

— Um bode só nã o bastaria...

Kasim riu e virou-a de frente para ele. Seus olhos castanhos fitaram com admiraç ã o os cabelos cor de sol, a curva delicada da boca e a pele macia.

— As palavras nã o ferem. Posso silenciá -las com um beijo. Segurou-a pela cintura e beijou-a na boca. O beijo tinha gosto de tabaco turco, e a proximidade dele ardia no corpo de Lorna como uma chama.

— Vou visitar o acampamento de um amigo meu amanhã cedo. Você pode me acompanhar por uma parte do caminho... Prometeu comportar-se bem enquanto eu estivesse fora, está lembrada?

— Seu guarda é muito esperto e nã o se deixa enganar. Ele tem muito medo de você.

— Meus homens sabem que eu nã o gostaria de perdê -la. Kasim soltou-a e caminhou até a escrivaninha no canto datenda. Sentou-se no banquinho e começ ou a escrever num livro grande, encadernado com couro. Lorna observou-o em silê ncio, vendo a pena traç ar as letras á rabes que faziam de cada pá gina uma obra de arte. Ele també m era um desenhista talentoso e fazia muitos esboç os com carvã o de seus cavalos prediletos. O que seu pai acharia dos trabalhos dele?, Lorna indagou-se em pensamento. Ela nã o falava nunca do pai com Kasim. Recusava-se a confiar a um estranho à s lembranç as que lhe eram tã o preciosas. Quando Kasim desviou a atenç ã o do papel e fitou-a, Lorna afastou os olhos e foi apanhar um livro na estante, um exemplar de A Taç a de Prata, a histó ria de Cadiz, a cidade espanhola onde a mã e dele nascera e passara sua infâ ncia. A assinatura dela estava no livro. Seu nome era Elena.

Lorna sentou-se no tapete e procurou distrair-se com a leitura do livro, mas a presenç a de Kasim impedia sua concentraç ã o. De soslaio, ela observava o contorno do corpo musculoso por baixo da tú nica branca de linho. Quando ele a deixaria partir?

Tinha receio de perguntar... Tinha medo de ouvir a resposta. Loma percebera que Kasim, como muitos prí ncipes á rabes, levava uma vida solitá ria. Nã o podia perder sua autoridade misturando-se com os homens do acampamento. Descansava, na intimidade da tenda, das preocupaç õ es e dos trabalhos do dia, e sentia prazerna companhia dela. Como se adivinhasse seus pensamentos, Kasim falou, colocando a pena no tinteiro de estanho:

— Você deve se dar por feliz de nã o estar no haré m de um sheik tradicional... com quatro esposas e uma dú zia de amantes.

— Ah, é?

— Sou um homem moderno, minha querida. Só tenho você em meu haré m, o que surpreende muito meus homens.

— E as mulheres que guarda no palá cio?

— Infelizmente, o palá cio está vazio.

— Você se enjoou de suas mulheres?

— Se está querendo saber se vou me enjoar de você, a resposta é nã o — respondeu, com um sorriso. — Já imaginou dividir minha companhia com outras mulheres?

— Seria um sossego — Lorna murmurou, com os olhos afastados dos ombros largos, do perfil aquilino, dos cabelos negros que ficavam azulados à luz da lâ mpada de ó leo. — Por que nã o arruma outras mulheres para distraí -lo?

— Mal tenho tempo para me ocupar de uma!

— Como se elas fossem sentir sua falta!

— Claro que sim. A mulher sente saudade quando o homem que ela gosta se ausenta, ainda que seja por algumas horas.

— Pois eu daria graç as a Deus!

— Você é ingrata — Kasim falou, voltando a escrever no livro grande.

Pouco depois, enquanto Lorna meditava sobre a personalidade complexa do sheik, ouviu gritos e vozes que vinham do lado de fora da tenda.

— Veja o que está acontecendo — Kasim ordenou, sem levantar a cabeç a do papel.

Ela abriu o pano da entrada e avistou Ahmed, o homem que a acompanhava pelo acampamento. Ao ver o chefe ocupado na escrivaninha, Ahmed iniciou um falató rio animado, incompreensí vel para Lorna. Kasim, poré m, levantou-se imediatamente, com um brilho de alegria nos olhos.

— Venha comigo — pediu, segurando-a pela mã o. — O amigo que vou visitar amanhã mandou-me um presente. Vamos ver o que é.

Os homens do acampamento já estavam habituados com a presenç a de Lorna e a cumprimentaram com sorrisos e exclamaç õ es de alegria, enquanto as crianç as corriam a seu encontro para ganhar as balas que ela levava no bolso.

O grupo abriu passagem para o sheik, que se aproximou do meio do acampamento, onde dois homens seguravam pelo cabresto o potro mais bonito que Lorna já vira na vida. Tinha o pê lo avermelhado e a crina muito comprida, que faiscava a luz do sol. Era muito fogoso e irrequieto, e nã o parava de dar coices nos homens que o seguravam.

— Que animal lindo! — exclamou Kasim, encantado coro a beleza do potro castanho.

Ele caminhou a passos largos em direç ã o ao animal, e todas as pessoas que estavam em volta, presenciando a cena, emudeceram repentinamente. Lorna estava com as duas mã os na cintura, em parte por excitaç ã o diante do espetá culo, em parte també m por apreensã o. Sabia que Kasim iria montar no potro, que ainda nã o fora domado.

Ele segurou o cabresto, e os dois á rabes recuaram alguns passos, deixando-o sozinho no meio do acampamento. Kasim falou em voz baixa com o animal, procurando ganhar sua confianç a e obrigou-o a virar a cabeç a em direç ã o ao sol, para que nã o se assustasse com nenhuma sombra no chã o. O potro empinou, relinchou, saltou para o lado, mas foi dominado por um forte puxã o do cabresto. No instante seguinte, Kasim saltou no lombo do animal, que tornou a saltar, corcovear, empinar, movimentando as patas no ar e relinchando tã o alto que assustou os cavalos no cercado.

Lorna acompanhou a cena com ansiedade, vendo Kasim demonstrar sua perí cia contra a violê ncia do animal selvagem. Ele mantinha o potro constantemente com a cabeç a voltada para o sol e apertava os calcanhares em sua barriga, enquanto o animal saltava de um lado para o outro, tentando derrubá -lo no chã o. Era um combate de duas forç as em jogo, e os dentes brancos do cavaleiro brilhavam no rosto moreno toda vez que o animal tentava derrubá -lo com um corcovo repentino. A partida, poré m, estava ganha, e o potro tinha de reconhecer a forç a superior do cavaleiro, mesmo que a luta continuasse durante toda a noite! Tanto o cavalo quanto o cavaleiro estavam cobertos de suor quando, inesperadamente, o potro resfolegou alto, sacudiu o pescoç o e parou, exausto, no meio da nuvem de poeira que se levantara do solo. Com uma risada, Kasim pulou no chã o e fez uma das coisas mais emocionantes que Lorna já presenciara... Segurou a cabeç a do animal entre as mã os e olhou fixamente para os olhos saltados. O potro poderia tê -lo mordido, desfigurando seu rosto... Mas, em vez disso, abanou as orelhas, balanç ou a crina e, com um movimento do focinho, quase deslocou o ombro de seu dono.

Um grito de aclamaç ã o elevou-se do grupo que assistia ao espetá culo. Os rostos morenos se iluminaram num sorriso de alegria. O chefe havia feito amizade com o potro alazã o!

Depois que o animal foi levado para o cercado, enquanto os homens discutiam em voz alta os lances do rodeio, Lorna caminhou, sem ser vista, em direç ã o ao oá sis, onde se apoiou numa palmeira para acalmar sua respiraç ã o ofegante.

Kasim nã o fizera aquilo para exibir-se. Nem fora por arrogâ ncia que aproximara o rosto da cabeç a do animal. Ele simplesmente dominara o potro com sua forç a, e o animal selvagem compreendera isso... submetera-se à magia estranha que emanava daquele homem dominador.

Lorna permaneceu alguns minutos sob a palmeira, banhada pela luz avermelhada do sol poente. Subitamente, um tremor a sacudiu da cabeç a aos pé s. Nã o se sentia tã o ansiosa assim desde a primeira noite, quando fora arrastada à forç a para o acampamento! Kasim tinha forç a, energia, beleza fí sica que levavam as pessoas a adorarem-no... Mas ela só sentia ó dio por ele!




  

© helpiks.su При использовании или копировании материалов прямая ссылка на сайт обязательна.