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Capítulo VII



Capítulo VII

Já havia anoitecido quando Lauren acordou. Por um momento ficou desorientada, sem saber se as lembranças que tinha na mente faziam mesmo parte da realidade ou se eram apenas sonhos. Mas bastou que Nick se movesse ao seu lado para ter certeza de que estava em Veneza, no palácio dos Di Saverani...

Nos braços de Nick, não havia se preocupado com nada a não ser desfrutar daquelas carícias embriagadoras. Fizeram amor como loucos, maravilhados com a sintonia perfeita de seus corpos. Ele a excitava de uma maneira como nunca ninguém fizera antes, despertando-a para o prazer, ensinando-a a deixar as emoções explodirem. No entanto...

Lauren remexeu-se inquieta, tentando pensar com clareza. O que aconteceria se Nick perdesse o interesse sexual que tinha por ela? O sexo não podia ser a única base de um casamento. Havia tanta coisa a construir... Precisavam tornar-se companheiros e confiar um no outro.

— Que horas são? — ele perguntou de repente. — Há um relógio aí do seu lado.

— São quinze para as oito! — ela respondeu, surpresa, depois de acender o abajur. Fez menção de levantar-se, mas Nick segurou-a pelos ombros.

— Por que a pressa? — perguntou com um sorriso maroto, antes de beijar-lhe os lábios. — O jantar será servido às nove. Eles comem tarde por aqui.

— Você sempre fala assim... "eles". Quanto tempo ainda vai precisar para se acostumar à idéia de que faz parte da família, Nick?

Ele demorou para responder, mas, quando o fez, ainda abraçado a Lauren, seu tom de voz era frio.

—Talvez nunca me acostume. Que diferença faz?

— Faz muita. Estive me perguntando se você realmente pretende passar o resto de sua vida aqui ou se deseja apenas se vingar de seu avô...

— Não me venha com sessões de psicanálise, por favor — Nick protestou, levantando-se bruscamente. — O pessoal costuma se reunir às oito e meia na sala principal para tomar alguma coisa e conversar. É a única hora do dia em que todos estão juntos. Acho melhor irmos para lá.

— O que devo usar?

— O que quiser, não é nenhuma ocasião especial.

Algum tempo depois entraram na sala principal de braços dados. Todos já estavam lá. À primeira vista, a sala parecia repleta. À medida que foi se familiarizando com o ambiente, Lauren percebeu que havia mais ou menos cinco ou seis pessoas. Conhecia apenas dois dos presentes.

Os pais de Vincenzo, sr. e sra. Laurentis, formavam um casal agradável e simpático. Ela devia estar com uns cinqüenta anos e ele, com pouco mais de sessenta. Estavam acompanhados da filha, que cumprimentou Lauren e Nick com um amplo e afetuoso sorriso. Como toda a família, a garota também falava inglês.

— Acho que seremos ótimas amigas. — Donata procurou ser o mais atenciosa possível. Cumprimentou Lauren com um abraço, mostrando-se muito acessível.

— Tenho certeza de que sim — Lauren respondeu, reconfortada pela recepção da moça. — Espero logo poder falar italiano tão bem quanto você fala inglês.

— Não será difícil, porque estará ouvindo italiano o tempo todo. Zio Vittore nos disse que você fala fluentemente francês e alemão.

— Donata, gostaria que levasse Lauren às compras amanhã — Nick interrompeu. — Ela precisa de algumas roupas.

— Claro. Será um prazer.

O jantar foi longo e agradável. Sentada ao lado de Nick, Lauren ouvia a conversa entre os membros da família. A princípio, todos fizeram um esforço para falar em inglês, de modo que ela também pudesse participar. Mas, italianos típicos, à medida que ficavam mais entusiasmados, esqueciam-se completamente da presença dela. Lauren não deu importância ao fato, pois comentavam sobre pessoas e lugares que não conhecia.

Nick também parecia estar deslocado naquele grupo. Respondia a todas as perguntas que lhe eram feitas, mas contribuía pouco para a conversa. Seu desconforto tornou-se óbvio.

Já eram mais de onze horas quando alguém sugeriu que o grupo se transferisse para outra sala. Lauren aproveitou a oportunidade e, alegando cansaço, pediu licença para se retirar a seus aposentos. Felizmente Nick preferiu permanecer com a família por mais algum tempo. Fora um dia emocionalmente muito atribulado e ela precisava ficar algum tempo sozinha.

— Amanhã passaremos o dia fazendo compras — Donata prometeu.

E o que Nick faria enquanto isso?, Lauren perguntou-se, enquanto subia as escadas. Para ele, não seria fácil trocar a vida que levava em Londres por aquela existência monótona... O avô parecia capaz de viver pelo menos mais uns vinte anos, portanto Nick ainda demoraria muito para assumir a direção dos negócios dos Di Saverani. O que fariam em Veneza dali em diante? O que ela faria de sua vida? Não tinha a menor intenção de assumir um papel tradicional de esposa, o dia inteiro sem ocupar-se com nada, à espera do marido... Queria trabalhar, encontrar alguma coisa que a realizasse. Nick seria capaz de entender essas suas aspirações?

Já estava deitada, folheando um livro, quando ele entrou no quarto.

— Pensei que você estivesse cansada.

— E estou — Lauren respondeu. — Além de cansada, estou me sentindo uma intrusa nesta casa, Nick. Acho que precisamos conversar... Não ficarei aqui se as coisas continuarem como estão.

— O que está querendo dizer, Lauren?

Ela sentou-se na cama. Nick fez o mesmo, passando a mão pelos cabelos.

— Você sabe sobre o que estou falando. Viemos para cá sem mais nem menos, sem que me explicasse nada... Não sei como será nosso futuro, não sei o que você pretende. E, além disso, não concordo com que trate seu avô como um inimigo. Tenho a impressão de que está louco para desafiá-lo, como se apenas a briga entre vocês dois importasse.

— E como acha que eu devia agir, então? — A voz de Nick alterou-se um pouco, mas Lauren não se intimidou.

— Por que não desiste da herança em favor de Vincenzo? Você mesmo me disse que não liga para o título ou os negócios dos Di Saverani. Até aqui não precisou deles para sobreviver, não é?

— Vincenzo não pertence à família Di Saverani — ele contestou, brusco.

— E daí? Vive aqui, administra tudo sozinho, pelo que entendi... e está muito mais ligado ao seu avô do que você!

— Conhece meu avô tão bem assim? Que rapidez!

— Eu o compreendo. — Ela podia perceber que Nick começava a perder a paciência, mas estava determinada a não parar. — Se você não o odiasse tanto, veria logo que é injusto fazer o que está fazendo a esse senhor que...

— Esse senhor que, durante quase trinta anos, recusou-se a dirigir uma palavra sequer a minha mãe. — Ele a interrompeu, cheio de ressentimento. — É isso que você chama de justiça?

Lauren ficou estupefata com a revelação.

— Não pode ser possível!

— Você está dizendo que sou mentiroso?

— Não. Claro que não. Apenas não posso imaginar que alguém seja capaz de fazer uma coisa dessas. Então, por que seu avô a obrigou a deixar seu pai, se a repudiava tanto?

— Eu já lhe contei. Ele estava decidido a continuar a linhagem Di Saverani, não importando o quanto isso lhe custasse. Durante os oito meses que meu pai brigou pela minha custódia, eu vivi em completa agonia, vendo como minha mãe se sentia diante do completo silêncio e desprezo do meu avô. Ela voltou pensando que havia sido perdoada, mas meu avô não é do tipo de homem que perdoa facilmente.

— Nem você, não é? — Lauren falou suavemente, com os olhos fixos no rosto dele. — Será que vale a pena comprometer toda sua vida apenas para se vingar dele? Talvez você esteja velho demais quando conseguir o que pretende.

— Esse é um risco que terei de correr.

Lauren observou-o, desolada, enquanto ele se levantava e tirava a gravata. Aquele desejo de vingança estava de tal forma arraigado nele que era impossível dissuadi-lo.

— E como eu fico nisso tudo? Eu estava falando a sério quando disse que não poderia viver desse jeito.

— Você vai se acostumar. Terá que se acostumar.

— Não pode me obrigar a ficar!

Ele fitou-a demoradamente, percorrendo-lhe com os olhos os cabelos lustrosos, os ombros nus, os seios que a camisola pouco escondia. Um brilho diferente passou-lhe pelo olhar.

— Eu lhe farei uma proposta. Se amanhã você ainda quiser ir embora, eu a levarei pessoalmente até o aeroporto.

— Tenho uma idéia melhor. Irei esta noite mesmo!

Nick jogou no chão a camisa que tinha acabado de tirar e aproximou-se de Lauren, pegando-a pela cintura e fazendo-a deitar-se. Ela tentou lutar até que ele a agarrou pelos pulsos e prendeu-os acima da cabeça dela. Lauren o odiava e o desejava com a mesma intensidade. Então, começaram a se beijar loucamente, o ódio e a raiva se dissolvendo a cada toque daquelas mãos masculinas e poderosas. Atingiram o clímax juntos, em movimentos que alcançaram um ritmo desenfreado. Depois caíram num completo torpor, inconscientes do tempo e do espaço. Nenhuma palavra, nenhum pensamento. Só prazer e felicidade, até aplacarem a fúria daquele amor.

— Você não irá embora esta noite — Nick falou, quando conseguiu recuperar a respiração normal. — Nem amanhã. Se isto não for amor, Lauren, então não sei o que é.

Ela viu que devia concordar, se quisesse ser coerente com seus próprios princípios. Amava Nick, não restavam dúvidas. Mas isso não significava que houvesse desistido de livrar Nick daquela obsessão de vingança. Só assim poderia salvar seu casamento.

Lauren e Donata saíram às compras logo após o café da manhã.

— Você não acha muito agradável a idéia de viver aqui em Veneza, não é, Lauren? — Donata perguntou, enquanto passavam pelos belos prédios antigos que ladeavam o canal.

— Para ser franca, não. Tudo é muito bonito, mas...

— Mas não é o seu lar — a irmã de Vincenzo interrompeu com um sorriso. — Eu também me sentiria da mesma maneira se tivesse que viver em outro lugar. Mas acho que esse é um sacrifício que as esposas têm que fazer. Nicholas vale um sacrifício como este, não, Lauren?

— Eu não sabia de nada antes de nos casarmos.

— Quer dizer que você não se casaria com ele caso soubesse?

— Mas se você o ama... — Donata fez um breve silêncio e depois continuou. — Você o ama, não?

Lauren ainda não tinha certeza sobre o que sentia por Nick. Por outro lado, não tinha a mínima vontade de envolver terceiros em seus problemas. Ainda mais uma prima de Nick. Seria até imprudente.

— Não se trata disso. Apenas acho que uma esposa não deve aceitar tudo calada apenas por ser esposa. Ela também tem direito de defender suas opiniões, mesmo que divirjam das do marido. — Fez uma pausa, observando a companheira. — Você não acha que seria mais justo se seu irmão herdasse tudo no lugar de Nick?

— Vincenzo não tem descendência direta.

— Não foi isso que eu perguntei.

— É uma pergunta muito difícil de responder. — Donata suspirou. — O que eu sinto e o que eu sei que é certo são dois problemas diferentes. Vincenzo sempre soube que algum dia Nicholas voltaria para reclamar seus direitos. Ele seria um bobo se pensasse que as coisas não ocorreriam dessa maneira.

— E Fiorella? — Lauren perguntou: — Será que seu irmão foi tolo ao se apaixonar por uma mulher já prometida a outro homem?

— Você sabia sobre isso? — Donata surpreendeu-se.

— Foi fácil tirar conclusões, depois da conversa que ouvi entre Nick e Vincenzo. Agora ela está livre para se casar com quem quiser, não é?

— Não exatamente. Mesmo considerando nossas ligações com a família Di Saverani, Vincenzo não seria nunca considerado adequado para ela.

As duas permaneceram caladas por um bom tempo. Donata observava com um sorriso a admiração com que Lauren olhava para as obras arquitetônicas que ladeavam os canais.

— Logo, logo você se acostuma. Agora teremos que andar — informou, enquanto a gôndola encostava perto de uma bela praça.

Entraram em várias lojas, e, depois de quase quatro horas de compras, haviam adquirido inúmeros vestidos, saias, blusas e sapatos. Lauren passara a ter um guarda-roupa completamente novo.

— A esposa de um signore deve ditar a moda, sabia? — Donata comentou em uma das lojas.

— Mas ainda vai demorar muito tempo para Nick se tornar o signor Di Saverani. O avô dele parece estar em ótima forma. Deve viver ainda por muitos anos.

Donata ficou petrificada.

— Nicholas ainda não lhe contou?

— Contou o quê? — Lauren olhou-a, intrigada.

— Que Zio Vittore está com os dias contados... talvez seja até uma questão de semanas. Ele tem uma doença rara que ataca o sangue. Não há mais nada que a medicina possa fazer.

Lauren ficou em silêncio, ainda sem conseguir assimilar direito aquela nova e surpreendente informação. E pensar que no dia anterior Nick havia lhe dito que o avô tinha condições de ainda viver por muitos anos!

— Ele não me contou nada...

— Ah, desculpe. Eu nem podia imaginar. Acho que acabei falando demais.

— Não se preocupe. Foi até bom você me dizer, Donata. Agora sei com quem estou envolvida.

— Como?

— Nada, nada. Bobagem minha.

Depois das compras, foram almoçar num dos restaurantes mais elegantes da cidade. Algumas mesas ficavam ao ar livre, num amplo pátio com uma vista esplêndida dos arredores. Ao fundo, duas mesas haviam sido colocadas juntas, com espaço para oito lugares, seis dos quais já estavam ocupados. Era um grupo de homens e mulheres que conversavam animadamente. Suas vozes e gargalhadas podiam ser ouvidas desde a entrada do restaurante. Foi apenas quando Donata respondeu ao aceno de uma das integrantes do grupo que Lauren percebeu que as duas iriam ocupar os dois lugares vagos.

Foram feitas apresentações informais. Lauren sentou-se entre Donata e um rapaz bastante simpático. Ela ouvia com atenção a conversa cheia de vivacidade da qual todos participavam. Tinha plena convicção de que algum dia seria capaz de entender perfeitamente aquilo que estava sendo dito, dominando o idioma. Se realmente ficasse em Veneza, pensou, ao lembrar-se do que Donata lhe havia informado. Cada vez mais se sentia usada por

Nick. Não só usada, mas enganada também. Talvez devesse abandoná-lo, antes que a situação se tornasse ainda mais insustentável. Poderia ir embora e esquecer tudo, fazendo de conta que tudo não passara de um sonho. Se ao menos a idéia de fazer isso não a machucasse tanto...

Voltaram para casa quase no final da tarde. A mãe de Donata estava descendo as escadas quando elas entraram.

— Divertiram-se bastante?

— Muito — Lauren respondeu com um sorriso. — Acho que comprei roupas para o resto da vida. Estou preparada para qualquer ocasião.

— Com exceção do seu casamento — a sra. Laurentis argumentou. — Nick já lhe disse que a cerimônia será na capela em Rivaga, daqui a uma semana? Todos esperam que seu pai compareça à cerimônia. Você entrará em contato com ele?

— Com certeza — Lauren respondeu, ainda sem saber como reagir às novidades. — Nick já voltou?

— Ainda não. Parece que ele tem muito o que fazer nas propriedades.

Donata acompanhou-a até o quarto.

— Bem, agora teremos dois motivos para festejarmos — comentou com um sorriso.

— Dois?

— Sim. Seu casamento... e meu noivado com Filippo. Vai ser uma festa e tanto.

— Mas isso não é justo. A festa devia ser apenas sua. Não temos o direito de compartilhá-la.

— Não seja boba, Lauren. Filippo e eu ficaremos orgulhosos em receber os convidados ao lado de vocês dois. Será que seu pai virá para o casamento?

— Espero que sim. Vou ligar para ele hoje mesmo.

Duas empregadas entraram com os pacotes das compras, depositando-os em cima da cama e de duas poltronas. Logo Donata se retirou, deixando Lauren sozinha com seus pensamentos. Seria melhor que ligasse para o pai imediatamente, suspirou. Como era horrível sentir-se um joguete nas mãos de todos! Ser avisada da data do próprio casamento por outras pessoas era demais!

Respirou fundo e pegou o telefone. Em alguns segundos a ligação estava feita.

Carol atendeu. Seu tom frio e impessoal dissipou-se assim que reconheceu a voz de Lauren.

— Ainda bem que telefonou! Seu pai quase ficou louco tentando encontrar você. Onde está agora?

— No Palazzo Ambrogio. É uma história longa, Carol, contarei tudo quando nos encontrarmos. — Fez-se um breve silêncio. — Papai está?

— Está, sim. Vou colocá-lo na linha. Até breve, querida. Henry Devlin atendeu, agitado.

— Lauren, nós estamos tão preocupados! O que é que deu em você para ir se casando com um homem que foi capaz de fazer o que fez?

— Foi tudo um mal-entendido — ela tentou justificar, sem saber exatamente como explicar o que havia acontecido. — Grande parte foi culpa minha.

— Não, querida — o pai protestou. — Foi tudo culpa minha. Se eu não tivesse... — Ele parou de falar, percebendo a inutilidade do comentário.

— Papai, a família dele quer que nos casemos na igreja, e eu gostaria que você estivesse presente. Será que poderia vir para a cerimônia? Você e Carol, naturalmente.

— Claro, querida. Estaremos com você quando for necessário. — De repente, o tom de voz dele ficou mais sério. — Eu verifiquei a conta Clayfield ontem e...

— Não se preocupe com isso, papai. Nick tomará conta de tudo. Ele apenas quer que você devolva o dinheiro quando conseguir juntar a quantia necessária. Quando você acha que poderá estar aqui?

— Na terça-feira. Vou pedir a Carol que reserve passagens assim que desligar o telefone. E... Lauren, se você não estiver feliz com o que está acontecendo, voltará para casa conosco, com ou sem marido! Entendeu?

— Entendi, papai. Mantenha-me informada sobre o número do seu vôo e providenciarei para que apanhem vocês no aeroporto.

Nick entrou no quarto quando da colocava o fone no gancho.

— Acabei de falar com meu pai ao telefone, Nick. Convidei-o para a cerimônia religiosa do nosso casamento... Você já sabia, não é? Será daqui a uma semana.

— Não, eu não sabia. Rápido, hein? O velho diabo não perde tempo! — Nicholas começou a esvaziar os bolsos do paletó, imperturbável.

— Tenha um pouco mais de respeito! — Lauren falou, profundamente irritada. — Por que você não me disse que ele está com os dias contados?

 



  

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