Хелпикс

Главная

Контакты

Случайная статья





Capítulo VI



Capítulo VI

Uma brisa suave batia nos cabelos de Lauren, fazendo-os esvoaçar levemente, enquanto a gôndola deslizava pelos canais de Veneza. Ela admirava a paisagem, encantada com os palácios antigos e a beleza dos jardins semi-escondidos por muros cobertos de hera. No entanto, apesar do sorriso, um brilho de apreensão persistia em seu olhar.

— Não fique com esse ar assustado, Lauren. Ninguém vai devorar você.

— Eu não posso evitar, Nick. Não sei qual será a reação de seu avô... O que ele vai dizer quando descobrir que você se casou?

— Ele já sabe, querida. Telefonei para eles esta manhã, enquanto você estava no banho. Já estamos sendo esperados.

— E o que disseram?

— Eu não falei pessoalmente com meu avô. Era muito cedo ainda, e ele estava dormindo. Mas, a uma hora destas, já lhe contaram.

— Você deveria ter me dito isso antes — Lauren repreendeu, num misto de ressentimento e alívio.

— Há muita coisa que eu deveria ter feito e não fiz, Lauren — Nick respondeu, olhando para a calçada, como se procurasse alguém. De repente, levantou um braço e acenou. — Lá está Vincenzo!

— Vincenzo?

— É um primo distante. O pai dele administra as contas da família. Vivem no Palazzo.

— Um palácio! Você nunca me disse que sua família pertencia à aristocracia!

— Nunca tive a oportunidade de tocar nesse assunto. Mas não fique assim tão impressionada. Minha família perdeu tudo o que possuía, exceto o palácio e alguns negócios pequenos. Apenas alguns ainda usam o título de nobreza. O que eu acho ridículo, aliás.

— Seu avô é um deles?

— Não, claro que não. Se fôssemos levar a sério essa história, eu teria direito de ser chamado Marquês Di Saverani. Não tem nada a ver comigo, não acha? — Nick pegou no braço dela. — Vamos desembarcar.

Vincenzo foi ao encontro deles assim que passaram o terminal. Era mais novo que Nick e também mais baixo. No entanto, seus rostos tinham muitos traços semelhantes. O primeiro olhar que o rapaz dirigiu a Lauren foi algo difícil de descrever. Parecia misturar admiração e expectativa com uma ponta de ironia.

Cumprimentaram-se depois que Nick os apresentou, e Vincenzo segurou a mão de Lauren por um tempo maior do que o necessário.

— Nick é um homem de sorte — comentou, num inglês excelente. — Você é realmente muito bonita.

Ela agradeceu o elogio, ciente da luta que se travava por trás daqueles olhos negros. Sabia que sua presença não era de todo bem-vinda.

— Guido está nos esperando numa gôndola do outro lado da calçada — Vincenzo informou, carregando a bagagem do casal, enquanto abriam caminho entre a multidão. Ele procurou ganhar tempo para comunicar, com o rosto impassível: — As novidades não agradaram ao seu avô.

— Ele acaba se acostumando. — Nick respondeu, sem se abalar. — O direito a sucedê-lo é algo que não pode tirar de mim, não importa o quanto eu vá contra as vontades dele.

— Você deveria ter vindo antes. — O comentário de Vincenzo foi seco. — Era seu dever ficar com a família durante estes últimos anos.

— Você bem sabe por que eu decidi adiar minha vinda. — Nick ainda parecia calmo, mas havia algo de grave em seu tom de voz. — Fiorella agora está livre para arranjar um marido em qualquer outro lugar. Achei que você iria me agradecer por isso.

O primo reagiu ao comentário com amargura.

— A família Bianchi é muito orgulhosa, você sabe disso.

— Todos são muito orgulhosos por aqui — Nick concordou, dando de ombros.

Lauren permaneceu calada, mas não perdeu uma palavra do diálogo. Pelo que pôde constatar, Nick deveria ter se casado com a tal Fiorella, segundo a vontade do avô. Ao invés disso, ele preferira manter-se distante da família até agora, quando vinha surpreender a todos por aparecer com uma esposa. Devia alegrar-se, pensou. Mas novamente intuía alguma coisa estranha em tudo aquilo. Estava ali como se fosse o atestado de independência de Nicholas Brent em relação ao avô dele!

Retardou os passos de propósito, para poder falar com Nick sem que Vincenzo os ouvisse.

— Você deveria ter me avisado do que eu ia encontrar, Nick. Seu avô desejava que se casasse com outra pessoa...

— Nunca tive a menor intenção, querida, embora meu avô tenha tentado me convencer de todas as formas. — Nick soltou uma gargalhada. — Você é meu trunfo para pôr um ponto final nessa história.

— E depois que servir aos seus propósitos, o que acontecerá comigo? Vai me mandar de volta para casa? — Lágrimas toldaram a visão de Lauren.

— Se é isso o que você pensa, não adianta eu negar, não é?

— Nick, desculpe-me. Eu não pretendia. — Num impulso, ela segurou no braço forte e musculoso do marido. — É que às vezes eu me sinto tão insegura e desprotegida...

— Mas não há motivos para se sentir assim. Você é minha esposa de direito e de fato. Nunca se esqueça disso.

Quando a gôndola que os levaria à residência dos Di Saverani partiu, Lauren teve que esforçar-se para não enjoar. Mas o pânico era por demais evidente, a aflição estava estampada em seu rosto. Segurou com força os braços da cadeira em que estava sentada e fechou os olhos para não enxergar o movimento das águas.

— Não há perigo — Vincenzo assegurou, divertido, enquanto outra onda balançava a gôndola. — Nunca esteve em Veneza?

— Nunca — ela respondeu, tentando sorrir. — Mas sempre tive muita vontade de conhecê-la.

— E agora aqui será o seu lar. — Era possível perceber um toque de ressentimento na observação de Vincenzo. — Espero que você seja feliz na nossa cidade.

Lar? Lauren lançou um rápido olhar para Nick, que parecia alheio à conversa. Ele não lhe havia dito nada a respeito de fixarem residência em Veneza. Vincenzo devia estar equivocado, pensou. Em breve retornariam a Londres... Afinal, Nick trabalhava lá!

Depois de quase meia hora de viagem, o condutor encostou diante de uma imponente construção gótica. Uma ampla escada de pedras levava até uma porta dupla, que foi logo aberta por um mordomo. Dois empregados se encarregaram da bagagem.

Nick foi o primeiro a sair da embarcação, logo inclinando-se para ajudá-la a vir à terra firme. Subiram as escadas de pedra desgastadas pelo tempo e pelos inumeráveis pés que por elas passaram durante séculos. Lauren ficou aturdida com a suntuosidade do lugar. Assim que passou pela porta, parou para observar cada detalhe do enorme hall decorado com extremo bom gosto. O teto era alto e abobadado, as paredes estavam cobertas por afrescos belíssimos e o piso era todo em mármore branco.

— É maravilhoso! — exclamou, enquanto olhava a sua volta.

— É um dos lugares mais bonitos que eu já vi, Nick.

— É bonito, não é? — Nicholas parecia compreender a reação dela. — Eu também nunca me acostumarei a ver isto com naturalidade. Pelo menos, não com a indiferença de Vincenzo.

— Ora, não seja chato, Nick. — ò outro homem sorriu. — É que eu passo por aqui todos os dias e acabei me habituando. Acho que Cario já levou a bagagem até o quarto onde ficarão. Vocês gostariam de descansar um pouco, não?

— Até que é uma boa idéia — Nick concordou. — Onde nos instalou?

— No quarto azul. Onde mais poderia ser? — O tom de Vincenzo soou maroto e sugestivo. — Seu avô estará tirando a sesta até as quatro da tarde. Ele tem se cansado muito nos últimos dias.

— Nós não vamos perturbá-lo. — Nick cortou rapidamente.

— Eu sei onde fica o quarto. Não precisa mais se incomodar conosco, Vincenzo. Acho que já tomamos muito do seu tempo. Sem dúvida nos veremos mais tarde.

— Sim, no jantar — Vincenzo concordou, partindo em seguida.

— Seu primo parece acreditar que você está aqui para ficar, Nick. Ele está cometendo um engano, não? — Lauren falou logo que se viu a sós com o marido.

— Não necessariamente — ele respondeu com a maior calma do mundo. — Tudo depende de como vovô nos receber. -É melhor você se preparar para uma entrevista rigorosa, meu bem. Ele não vai deixar de fazer perguntas.

— E o que eu devo responder? — Lauren olhou-o, ressentida. Sentia-se traída. — Por que você não me falou sobre tudo isso antes de virmos?

— Porque tive medo de assustá-la... E eu precisava muito de você, Lauren; não podia correr o risco de perdê-la. Será que a idéia de morar aqui em Veneza é assim tão abominável?

— E o seu trabalho em Londres? E tudo o que você deixou para trás na Inglaterra?

— Tenha certeza de que não deixei nada de importante para trás. Mas você ainda não respondeu a minha pergunta.

— Eu não sei. — Ela suspirou. — Não é abominável, mas...

— Mas não é interessante — ele concluiu. — Ouça, Lauren, você se casou comigo de livre e espontânea vontade. Eu não a coagi a nada, lembra?

— Sim, mas também não me falou sobre morar em Veneza. — Ela o observou atentamente, tentando reconhecer nele o homem que lhe dava tanta segurança e proteção, mas só o que viu foi um completo estranho. — Nick, eu...

— Dê tempo ao tempo. Quem sabe um dia nós encontremos o que estamos procurando. — Nicholas segurou-lhe o braço e a conduziu até o quarto, sem dizer mais nada.

Confusa, Lauren deixou-se levar. Não tinha a mínima idéia de como conduzir a vida. Uma sensação de impotência a invadiu, ante a impressão de que estava mergulhando numa situação da qual não poderia escapar.

O quarto azul era pequeno mas muito aconchegante, todo decorado com papel de parede azul e móveis antigos. O banheiro, ao contrário, tinha as mais modernas instalações, formando um curioso contraste. Ir de um cômodo a outra era como fazer uma viagem no tempo.

Lauren se ocupou em desarrumar as malas enquanto Nick tomava banho. Assim que ele voltou ao quarto, pegou suas coisas e dirigiu-se ao banheiro, evitando olhá-lo nos olhos. Desde a noite anterior sentia alguma coisa diferente em relação a ele. Talvez quando Nick a tomasse novamente nos braços tudo voltasse a ser como antes, mas no momento não queria nenhum contato maior.

Quando saiu do banho, ele já estava impecavelmente vestido com um terno azul-claro. Ela também se vestiu, preferindo uma roupa mais simples: escolheu uma saia preta e uma blusa de seda creme.

— Espero que isto seja adequado para esta noite — comentou, enquanto se penteava. — Acho que não tenho muitas outras opções em minha bagagem.

— Você está ótima. Amanhã, Donata, irmã de Vincenzo, poderá levá-la para fazer compras.

— Nick, que história é essa de você ser o sucessor direto de seu avô? — Lauren perguntou com curiosidade. — Ele não tem nenhum filho?

— Ele teve apenas um que morreu num acidente automobilístico. Minha mãe foi a segunda a nascer, e a última. Se minha avó tivesse outro filho, poderia perder a vida. Ela ainda quis arriscar, mas meu avô não concordou. — Enquanto falava, ele se penteou diante do espelho. — Talvez ele tivesse mudado de idéia, se soubesse o que o futuro lhe havia reservado... Foi por isso que exigiu a volta de minha mãe da Inglaterra. Tio Giuseppe morreu sem deixar filhos, portanto, eu era o próximo na sucessão. Na linhagem Di Saverani apenas os homens são herdeiros.

— E se você se recusar a sucedê-lo?

— Então Vincenzo seria o próximo.

— E quando você herdar tudo passará a usar o nome Di Saverani?

— Exatamente.

— No lugar de Brent?

— Não. Ficarei com os dois nomes. É uma espécie de união entre dois mundos.

— Isso quer dizer que você terá que dividir seu tempo entre eles?

— Apenas no que se refere às visitas. — Ele aproximou-se de Lauren e comentou com um sorriso: — Você está preocupada à toa. Vovô só tem setenta anos. Pelo que sei, ele não tem nenhuma intenção de morrer logo.

— Então, por que você tem que ficar aqui desde já?

— Porque está na hora de entrar em contato com o que, mais cedo ou mais tarde, vai me pertencer. O único motivo que eu tinha para continuar afastado daqui era Fiorella. Ela não queria se casar comigo nem eu com ela. Más a família teria dado um jeito de arrumar as coisas se eu tivesse ficado por perto.

— Mas agora você está a salvo...

— Sim, agora estou. — Ele a observou por algum tempo, com uma expressão que ela não podia definir. — Venha aqui — chamou, com suavidade.

Ela se aproximou um pouco hesitante, mas Nick segurou-lhe o queixo e a fez encará-lo.

— Você está se sentindo enganada por ter sido trazida para cá, não é?

— Mais ou menos — ela admitiu, baixando os olhos. — Você se casou comigo apenas por causa desta situação?

Nick colocou as mãos nos ombros de Lauren e a fez virar-se para o espelho.

— Olhe-se e responda você mesma.

— A aparência não é tudo.

— Mas é importante, Lauren. Eu não teria me casado com uma mulher que não achasse atraente, não importa as vantagens que pudesse levar.

— Mas você não me ama — ela insistiu, sem tirar os olhos do espelho.

— Nem mais nem menos do que você me ama — foi a resposta. — Se dermos uma chance, o amor pode crescer entre nós.

Nick tinha razão, Lauren pensou, não havia motivos para sentir-se enganada. Não o amava, pelo menos não como deveria. Tinham se casado porque ela não soubera dizer-lhe não. Agora teria que aprender a viver com as conseqüências de seu ato impulsivo.

— Não fique tão triste — ele repreendeu, com ternura. — Nós ainda temos isto... — Nicholas beijou-a profundamente; Lauren fechou os olhos e deixou que as sensações eletrizassem todo seu corpo, fazendo-a esquecer o que faltava naquele relacionamento.

Quando desceram, o avô de Nick já os esperava na biblioteca. Em qualquer outra ocasião, o olhar de Lauren teria se fixado no magnífico lustre de cristal que pendia no teto, ou na quantidade de livros antigos que enchiam estantes de cima a baixo, em três das paredes da sala. Mas, naquela situação específica, concentrou toda sua atenção sobre o homem, em pé e de costas para eles, que olhava através de uma das amplas janelas. Era magro e de estatura média, mas seus cabelos, totalmente brancos, lhe davam um charme peculiar, Lauren já estava preparada para a animosidade em seus olhos quando ele se virou para observá-los.

— Vovô, gostaria de apresentar-lhe minha esposa, Lauren.. Ela não entende italiano, portanto eu agradeceria se o senhor falasse em inglês.

— Se podemos aprender outras línguas, por que não o italiano? — observou o avô.

— Eu falo francês e alemão fluentemente, signore — Lauren informou antes que Nick pudesse falar qualquer coisa. — Italiano não vai ser nenhum problema para mim, posso assegurar-lhes.

— Isso se você ficar aqui pelo tempo suficiente para aprender. — O velho arqueou levemente as sobrancelhas. — Não é apenas a língua que lhe é estranha, mas sim todo um modo de vida.

— Ela vai ficar — Nick afirmou. — Nós dois vamos... desde que o senhor nós dê permissão, é claro.

— Fico contente por você reconhecer sua posição. É claro que- eu poderia mandá-lo embora, mas devo admitir que, quando eu estiver no meu leito de morte, não será nada reconfortante saber que o meu sucessor não tem o mínimo conhecimento de seus deveres. Há muito o que aprender. Tanto aqui em Veneza quanto em nossas terras no Veneto.

— Então quer dizer que podemos ficar? — Nick perguntou, depois de um breve silêncio.

— Acho que não tenho outra opção — o patriarca respondeu. — Só insisto numa coisa: o casamento precisa ser sacramentado na igreja o mais breve possível. — Ele não esperou por nenhuma resposta. Seus olhos cansados se fixaram em Lauren com uma expressão fria e distante. — Você é muito bonita; Nicholas realmente tem muito bom gosto. Está bem instalada em seu quarto?

— Muito bem, obrigada. — Lauren não sabia exatamente o que dizer. Esboçou um sorriso discreto. — O palácio é maravilhoso, signore.

— É verdade, os Di Saverani sempre tiveram muito bom gosto. Sabemos muito pouco a seu respeito, talvez...

— Eu posso informar-lhe tudo o que quiser saber — interrompeu Nick.

— Eu não me importo em responder perguntas — Lauren falou com calma e segurança. — Não tenho nada para esconder. — Ela mantinha os olhos fixos no rosto do velho senhor. — Meu pai é diretor da Grantley, Brent, Taylor S.A.; minha mãe morreu há dez anos. Tenho vinte e três anos e sou secretária trilíngüe. Além disso, não há muito o que dizer. O nome de minha família nunca teve nenhuma importância histórica... pelo menos não tenho conhecimento de nada nesse sentido.

Fez-se um pequeno silêncio depois que ela terminou.

— Será que não se casou com meu neto pelo seu título e por sua fortuna?

— Não, senhor. Só fiquei sabendo dessa história depois que nos casamos. — Lauren não perdeu a calma, apesar da óbvia desconfiança do velho. — De qualquer modo, um título não tem mais nenhum significado hoje em dia, não é?

Um ar divertido lampejou nos olhos do velho pela primeira vez.

— Você sabia que Nicholas já estava prometido para outra pessoa?

— Mas sem o meu consentimento — Nick interveio rapidamente. — O hábito de casamentos arranjados pertence ao passado, vovô.

— Depende das circunstâncias — o avô protestou com o tom da voz ligeiramente alterado. — Bem, não adianta mais discutirmos esse assunto. Vocês vão me desculpar, mas tenho algumas cartas para escrever.

O casal se retirou da biblioteca sem demora. Lauren olhou para o marido e observou que ele também estava surpreso.

— Você esperava que ele colocasse mais empecilhos, não?

— Vovô é um homem esperto. Sabe muito bem quando deve brigar e quando deve ceder.

— Seu avô não parece ser má pessoa.

— Ele não é mau, apenas um pouco teimoso.

— Não pareceu.

— É que você ainda não o conhece direito.

— E você, tem certeza de que o conhece?

— Ei, de que lado você está?

— De nenhum. Eu não pedi para ser envolvida nesta situação.

— Mas você se casou comigo, portanto deve ficar do meu lado.

— Apenas quando achar que você está certo. Nick parou para olhá-la de frente.

— E acha que não estou certo agora?

— Não sei — Lauren balançou a cabeça, pensativa. — Se tem tanto interesse em suceder seu avô, deveria estar preparado para fazer alguns sacrifícios. Pelo que entendi, você ficou muito tempo sem aparecer...

— Já lhe expliquei, Lauren. Se ficasse, eles me obrigariam a casar com Fiorella Bianchi... Nunca senti nada por ela. — Nick abraçou a esposa e a beijou apaixonadamente. — Você foi a única a me deixar deste jeito, meio sem fôlego com as emoções. Por favor, Lauren, nunca me abandone.

— Eu não quero abandonar você. Só estou confusa com essa mudança brusca em minha vida. Não sei se o entendo, Nick, não sei o que esperar daqui para a frente...

— Não diga mais nada, querida. — As carícias começaram a se tornar mais ousadas, e o fogo do desejo os fez abraçarem-se com mais força. — Confie em mim... Vai dar tudo certo.

 



  

© helpiks.su При использовании или копировании материалов прямая ссылка на сайт обязательна.