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CAPÍTULO X



CAPÍTULO X

 

 

Roger tirou vantagem do imprevisto para continuar sua conversa com Karen, depois do café da manhã.

— Você já fez tudo o que podia — falou ao vê-la relutante em deixar o companheiro.

— Estou me sentindo um pouco melhor — Nigel falou numa voz fraca. — As náuseas estão desaparecendo e as cãimbras se espaçando. Poderemos partir à tarde, eu acho.

— Não se apresse. Melhor será se partirmos amanhã. Só um dia de atraso não será problema, não é? — apelou para Roger a seu lado.

— Nada que não possamos ajeitar. Graças a Deus que foi só uma infecção por comida!

— Você parece um pouco abatida. Ainda pensando na mesma questão?

Karen balançou a cabeça, pensando se Roger estava mesmo interessado em seu bem-estar ou se estaria contando com o elemento tempo e desilusão para conquistá-la.

— É só o calor, eu acho.

— Está atingindo a todos, inclusive Jake, que é acostumado. Roger procurou os olhos de Karen ao ver que ela não respondia, e continuou, hesitante:

— Karen, talvez eu esteja errado sobre o que lhe disse ontem.

— Você não estava errado. Esqueça, Roger.

— Gostaria de dizer a Jake o que penso dele!

— Não é importante assim. — Karen tentava ser o mais convincente possível. — O trabalho é importante. Pretende ir até Tikal?

Roger aceitou a mudança de assunto com naturalidade.

— Depende de quanto tempo teremos pela frente. Quando chegarmos A San Samoza falarei melhor com Jake sobre isso.

Karen não fez nenhum comentário porque simplesmente não tinha nada a dizer. O dia passou lentamente. Jake, Luz e Santino saíram para caçar à tarde, voltando com um pequeno veado muito parecido com o que Karen havia visto ser morto pelo jaguar. Ela não havia mencionado o fato a ninguém, pois poderia trazer à baila perguntas que não queria responder.

A hora do jantar Nigel já estava um pouco melhor, a ponto de se sentar ao pé da fogueira e tomar uma beberagem que Luz preparara com algumas folhas. Observando-o, Karen teve sérias dúvidas de que estaria apto a seguir viagem pela manhã, mas não comentou sua opinião.

Deliberadamente, Karen certificou-se de que sua cama ficasse ao lado da de Nigel, descartando o olhar irônico de Jake. Se aquele homem quisesse ler em seu gesto algum motivo menos nobre do que cuidados de enfermagem, tinha total liberdade. Contrariando os prognósticos, Nigel se declarou quase curado na manhã seguinte. Havia dormido feito uma pedra, disse a todos.

Luz dividiu a maior parte do equipamento do companheiro entre o resto do grupo, deixando-o apenas com alguns itens leves para carregar. Continuaram a jornada de volta sem grandes problemas. Nigel só se alimentou com alguns biscoitos de trigo integral que haviam trazido e água. Ao fim da tarde, quando montavam o acampamento para a noite, Nigel já estava quase refeito, e sua aparência melhorara bastante. Estava muito grato a Karen e não permitia que ela negasse que muito fizera para sua recuperação.

— Você ficou comigo, e isso representou um grande conforto. Os olhos de Nigel procuraram os de Karen com uma expressão que fez seu coração parar.

— Karen, depois que voltarmos...

— Eu estarei procurando outro trabalho quando voltarmos — ela o interrompeu.

— Não por minha causa, eu espero. — O rosto de Nigel estava vermelho. — Sei que devo ter deixado claro como me sinto em relação a você, mas...

Como era possível que ela desse às pessoas a impressão errada, sem nem mesmo perceber?, Karen se perguntou. Será que era impossível a simples amizade entre homem e mulher? Com um tipo como Mike, por exemplo, era até fácil entender que não, por isso o mantivera longe. Mas os sentimentos de Roger a haviam pegado de surpresa, e agora Nigel. Só faltava Howard se declarar, e aí Jake estaria completamente certo sobre a forte influência que exercia sobre os homens.

Howard falara nisso há duas noites. A verdade era que Karen não tinha consciência do quanto afetava os homens, afinal esse aspecto nunca fora importante nem prioritário.

— Isso não interfere em minha decisão — disse para Nigel. — Só que cheguei à conclusão de que esse não é o trabalho que desejo fazer.

— Mas este aqui é uma exceção. O próximo será bem diferente. Você não pode estar falando sério.

— Sim, eu estou. E muito sério.

— Roger já sabe disso?

— Ainda não. Saberá quando voltarmos.

— Vai ficar desapontado. Eu o ouvi dizer a Howard que você provou ser valiosa e é parte integrante da equipe.

— Só até chegarmos a Londres. — Karen forçou um sorriso. — Agora se concentre em melhorar de vez e esqueça esse assunto, por favor, sim?

— Tudo bem. Se é assim que você quer.

A questão não era querer e sim precisar, Karen pensou, desanimada. Jake não se aproximara durante todo o dia e agora, quando Karen separava algumas peças de roupa, o via caminhar em sua direção. Certamente sua intenção não era amistosa. O que teria feito de errado?

— Percebo que você sempre precisa ter alguém com quem se divertir, mas pensei que havíamos concordado que deixaria Nigel em paz.

— Nós não concordamos em nada. Não recebo ordens de você, Jake.

— Muito bem. Então colocarei de outra maneira o que penso — Jake falou, controlado. — Se você não parar de encorajar Nigel, eu contarei a ele tudo o que houve entre nós.

Karen estava sentada nos calcanhares, e Jake também se abaixara a seu lado. A qualquer um que os visse, aquela conversa pareceria amistosa e casual.

— Contar o que sobre nós?

— Um relatório detalhado, isso vai fazê-lo desistir.

Tudo o que Karen tinha a dizer era que já tirara toda e qualquer expectativa que Nigel pudesse ter alimentado, mas Jake estava tornando isso difícil.

— Chame de camaradagem entre companheiros.

— Isso — Karen replicou — pode ser aplicado a todos nós. Olhe para você mesmo antes de criticar os outros, Jake!

— O que está querendo dizer, exatamente?

Karen se controlou. Trazer o nome de Elena à baila seria sugerir a esperança de um envolvimento mais profundo de sua parte. Preferia que Jake continuasse a acreditar que o envolvimento dos dois fora inconseqüente.

— Quero dizer que você não é nenhum santo. Não fui nem serei sua primeira aventura sexual. Mas você é homem e não se espera que um homem contenha seus impulsos naturais, não é isso?

— Não, quando o apelo é irresistível — foi a resposta maldosa. — Você foi tudo isso. Tenho de admitir que fazer amor com você foi uma experiência difícil de esquecer.

— Pare com isso!

— Fizemos amor, minha senhora. Puro e passional amor!

— Cale a boca! Você nada entende de amor. E não quero falar sobre isso.

— Mas você ainda me quer do mesmo jeito que eu a quero. Não há como esconder. Uma cruz que ambos temos de carregar.

Jake se levantava agora. Uma expressão fechada em seu rosto, os olhos frios como lâminas de aço.

— Se você precisar de alguém para se divertir ou aliviar suas tensões, por que não dar uma chance a Mike? Ele é o tipo que dificilmente se machuca.

E lá se foi mais um, Karen pensou enquanto Jake se afastava. O fato de desejá-la não era nenhum consolo. Era tudo uma simples questão física. Tola, nunca deveria nunca ter se deixado envolver a tal ponto.

Com Nigel totalmente recuperado na manhã seguinte, Karen se sentiu à vontade para evitar todo e qualquer contato entre os dois. Para o próprio bem do companheiro e não pelo que Jake dissera, apesar de saber que o último pensaria ser o instigador daquela atitude. Foi em parte por causa disso que Karen não fez nenhuma tentativa para afastar Mike, quando ele se colocou a seu lado durante o caminho.

— Suponho que o romance esteja terminado. Que coisa ruim. Karen afastou uma mecha de cabelo que teimava em cair sobre seu rosto corado.

— Não era o que você esperava?

— Eu? O que tenho a ver com isso? — perguntou com um ar de fingida inocência.

— Inventando mentiras a meu respeito. Não foi o que você falou para Jake?

— Falei a verdade — Mike se defendeu. — Você estava se derretendo toda para mim, até mudar de idéia e se decidir por Roger.

— Isso não é verdade, e você sabe muito bem disso! — declarou com veemência. — Eu nunca falei nem fiz qualquer coisa que pudesse de longe lhe dar essa impressão!

— Você pode não ter dito, mas aparentava que sim. Esses olhos e esse seu corpo falam muito a um homem.

— Só aos que têm uma exacerbada imaginação.

— De jeito nenhum! Você oferece o que todo homem espera encontrar um dia.

Karen estava mais aborrecida do que nunca. Talvez Mike estivesse certo e ela oferecesse algum tipo de convite inconsciente. O que poderia fazer?

— Lamento que você veja as coisas desse modo, mas não há nada que eu possa fazer.

— Eu não diria tal coisa. Tenho uma tendência a perdoar. Talvez precise de alguém agora que Rothman se foi.

— Você é realmente muito mais baixo do que se possa esperar!

— No amor e na guerra vale tudo.

— O ditado não se aplica nesse caso.

— Vamos lá, Karen, estou louco por você! É só me dar uma chance.

Quatro homens haviam se aproximado dela durante a viagem. Nenhum dissera que a amava. Estavam todos atrás do mesmo objetivo, Karen pensou com amargura. Nunca se sentira tão mal na vida.

— Nada que você possa me oferecer é do meu interesse — falou, irada. — Me deixe em paz, Mike. É tudo o que quero!

Luz sugerira um intervalo para descanso. Evitando o olhar de Jake, Karen se juntou a Howard, que examinava a câmera naquele momento.

— Problemas? — ela perguntou.

— Nada que eu não concerte. Você parece abatida. Não sente nada parecido com o que Nigel teve, não é?

— Não. Nenhum de nós está com ótima aparência. Nove dias na selva é pesado para qualquer um.

— Especialmente para uma mulher cercada por homens famintos. Problemas com Mike?

— Já o descartei.

— Não conte com isso. Nove dias sem uma mulher é um recorde para Mike. Só Deus sabe como ele tem sobrevivido! O que estou dizendo é que Mike não perderá a chance de se satisfazer se tiver a menor oportunidade.

— Você não está sugerindo que Mike seria capaz de...

— Tentar um estupro se tudo o mais falhasse? — Howard completou ao ver-lhe o tremor na voz. — Não diria que é uma regra, mas é uma hipótese a ser considerada. Seria sua palavra contra a dele.

— Você quer dizer, quem iria acreditar numa Jezebel como eu, se Mike se tornasse mais violento?

— Não é uma descrição que eu escolheria para você, mas a idéia é essa. Alguns homens acreditam que uma mulher quer dizer sim quando diz não, ou pelo menos um talvez.

— Mas você não é desse tipo?

— Minha esposa me colocou no lugar. Você aprenderia algumas coisas sobre os homens com Hilary. O que ela diz acontece.

— Gostaria de encontrá-la um dia — Karen falou, não levando muito a sério o que Howard dissera.

— Quando quiser.

Roger se juntou aos dois com uma questão de trabalho.

— Jake encontrou pegadas de jaguar à beira do rio. Quer montar acampamento aqui e tentar filmá-lo em seu habitat. São animais raros de se ver.

Não para Karen, pensou ela quando Howard e Roger começaram uma discussão técnica. Estava desesperada para que essa expedição terminasse. O jaguar poderia ser o mesmo que vira na outra manhã, já que eram animais tão raros, pois estavam praticamente na mesma área. Viajar pela selva era mais vagaroso para os humanos do que para os animais. Talvez até os estivesse seguindo. Curiosidade não era prerrogativa dos gatos domésticos. Por sugestão de Jake, uma plataforma foi construída numa das árvores que se debruçavam sobre o rio. Camuflado pelas folhas, o lugar não podia ser visto do chão.

— Se o vento não mudar de direção tudo dará certo — Jake falou ao retornar ao acampamento. — Quer dizer, se o animal ainda estiver na área. Vamos tomar nossos lugares antes do pôr-do-sol, quando o jaguar provavelmente virá tomar água antes de sair à caça.

— Planeja passar a noite lá se ele não aparecer? — Roger perguntou.

— Isso mesmo. O nascer do dia também é uma ótima hora. Só há lugar para dois. Talvez o som tenha de ser colocado depois, se o áudio da câmera não pegar bem.

— Sem problemas — Mike assegurou. — Já fizemos esse tipo de correção antes.

Em relação ao trabalho, Mike era uma pessoa diferente. Uma lástima que estragasse essa imagem em outras áreas, Karen pensou ao ouvi-lo falar. Mesmo assim, era difícil acreditar que seria capaz de agir do modo como Howard sugerira.

Ela estava a ponto de descartar o que lhe fora dito sobre Mike, quando mais tarde, saindo de um pequeno recanto florido bem ao lado do acampamento, encontrou-o deitado bem à entrada de seu abrigo, esperando por ela. O fato de que os outros estavam a uma pequena distância a deixou tranqüila. As primeiras palavras de Mike foram desconcertantes.

— Quero me desculpar — disse num tom macio. — Tenho agido feito um porco nesses últimos dias. Me dê um beijo e fazemos as pazes.

— Tudo bem, fazemos as pazes, mas o beijo está fora de cogitação.

— Um beijinho não iria tirar nenhum pedaço. — A voz de Mike tomava agora um tom rouco e duro. — Podemos passar alguns minutos tão bons quanto os que você teve com Rothman, talvez até melhores. Deve sentir tanta falta quanto eu.

— Nada me faz falta — Karen retrucou, já assustada. — Ponha na cabeça que não estou interessada em você, Mike. Ouviu bem? Agora saia do meu caminho!

— Não sem antes conseguir o que vim buscar — ameaçou, irônico.

— Deixe-a em paz!

A voz imperiosa fez ambos virarem a cabeça no mesmo instante. Uma figura iluminada pelo pôr-do-sol saía das sombras das árvores. Era Nigel, Karen percebeu, mas um Nigel diferente do que todos conheciam. Parecia furioso.

— Está tudo bem, Nigel — ela assegurou. — Sem dano algum.

— Não, não está tudo bem! — Mike gritou, fechando os punhos e encarando o companheiro. — Que diabos você tem com o que se passa aqui?

— Tudo, quando se trata de lidar com lixo. É isso que você é. Um amontoado de lixo e...

Nigel não prosseguiu, pois Mike avançou em sua direção, derrubando-o com um soco. Karen gritou para que parasse, mas foi inútil. Nigel se levantou, reagindo, porém em desvantagem. Os dois homens rolavam pelo chão entre murros e xingamentos.

Luz foi o primeiro a chegar à cena com Santino e Juan em seus calcanhares. Não perdendo tempo com perguntas, fez um sinal para que os dois indígenas segurassem Mike, enquanto ele próprio continha Nigel. Roger apareceu assim que os dois foram separados, embora ainda se mostrassem dispostos a continuar a briga.

— Que diabos está acontecendo aqui? — gritou acima de todas as vozes alteradas.

— Pergunte a ela! — Mike exclamou. — Karen causou tudo isso!

— Não é verdade! — Nigel negou. — Você avançou para Karen como um rato no queijo!

— Parem com isso vocês dois! — Karen tremia, quase em descontrole, encontrando os olhos inquisidores de Roger. — O que quer que tenha causado isso, já está encerrado. Não podemos deixar as coisas como estão?

A entrada em cena de Jake e Howard pôs um freio na discussão. Com um olhar agudo, avaliou a situação, chegando rápido à conclusão.

— Exatamente como eu antecipei. Espero que esteja satisfeita — falou, encarando Karen de modo acusador.

— Karen não teve culpa. Não a acuse de instigar esse cafajeste! O silêncio retornara ao acampamento. Um silêncio pesado e significativo. Karen se sentia mal com tudo e todos.

— Deixem isso de lado — falou com esforço. — Estou cansada de todos vocês!

Foi Jake quem respondeu duramente:

— Infelizmente, isso não é novidade. Também nós estamos todos cansados de você. Há um empate aqui, srta. Lewis.

— Não necessariamente.

Karen passou por ele decidida, de cabeça erguida, evitando o braço de Roger, que esboçou um gesto para detê-la. Dirigiu-se a seu abrigo e começou, nervosa, a colocar seus pertences na mochila.

— O que tem em mente? — Jake perguntou, inexpressivo.

— Pensei que fosse óbvio — falou por cima do ombro. — Viaja mais rápido quem viaja sozinho!

— Não seja ridícula. Você não vai a lugar algum.

— Tente me impedir!

— Bom senso deveria ser o suficiente para detê-la, quer dizer, se tivesse algum.

Jake se abaixou ao lado dela, segurando-lhe o braço com força. — Desista, ouviu?

O restante do grupo se espalhara, deixando a resolução para Jake. Nigel era o único que ainda permanecia por perto.

— Me solte! — Karen falou por entre os dentes. — Você já deixou bem claro o que pensa. Por que se importar com o que eu faço?

— O que eu penso não importa. Até onde conseguirá ir sozinha, sua tola? Já imaginou?

Jake estava certo, mas Karen não tinha a intenção de admitir.

— Prefiro pisar numa cobra do que ter de conviver com você e o resto da sua turminha — declarou, amarga.

— Tive a impressão de que Nigel a estava defendendo.

— Não pedi nada a Nigel. Não contribuí para o que aconteceu e não me importa o que você pense ou deixe de pensar!

— A evidência está contra você.

— Interprete como quiser. O que você tem para se basear? A palavra suja de Mike? Vale tanto quanto a sua!

— Quando eu menti para você? — perguntou, arqueando as sobrancelhas.

Tarde demais para voltar atrás. Mas já era mais do que tempo de Jake saber que Karen o conhecia mais do que podia supor.

— Não com palavras. Aliás, merece meus cumprimentos por sua habilidade. Só fico imaginando se Elena já percebeu o quanto seu segundo marido pode vir a ser infiel!

A expressão de Jake era indecifrável.

— De onde você tirou essa idéia? Elena? Ela lhe disse isso?

— Elena falou para Roger na noite do churrasco.

— Roger pode ter entendido errado.

— Nada disso. Por que não admite? A menos que tenha medo de que os rumores se confirmem.

— De que rumores está falando?

Havia ido muito longe. Agora não poderia parar, nem queria.

— Há uma hipótese que corre por aí de que vocês dois tinham um acordo anterior ao casamento de Elena. Ela ficou uma viúva riquíssima, não foi?

Jake deu uma risada solta e gostosa.

— Você acha que arrumei um jeito do velho morrer?

A resposta estava na ponta da língua, mas Karen se calou. Fosse o que fosse, tinha certeza de que Jake não era um assassino. Olhando para aquele homem, sentiu uma tristeza profunda e teve vontade de chorar. Não representara mais do que uma brincadeira para ele.

— Isso não é importante agora, pelo menos não para mim. Por um momento, pareceu a Karen que Jake iria questionar suas últimas palavras, desistindo em seguida com um ar pensativo.

— Não vamos mais falar sobre essa bobagem de viajar sozinha.

Jake se afastou, procurando a companhia dos outros membros do grupo. Karen o observava caminhar. Ao menos estava certa de uma coisa: Jake não havia negado que se casaria com Elena porque não podia, não sem com isso tornar a mulher uma grande mentirosa. Quando? Era a única questão sem resposta.

 

 



  

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