Хелпикс

Главная

Контакты

Случайная статья





CAPÍTULO VIII



 

Í ris correu para a cozinha, com os joelhos tremendo e uma sensaç ã o desagradá vel no estô mago. Ela nã o se perdoava por nã o ter imaginado que, se Aleko ficasse sozinho com outro menino, os dois, com toda a certeza, fariam travessura. Tentou abrir a porta da cozinha, quase batendo em algué m que surgiu de repente. Aborrecida, ela olhou para Aquiles, mal podendo dominar sua repulsa.

— Cuidado, governanta, ou vai acabar caindo de novo.

— Saia da minha frente... — ordenou ela, mas o motorista continuou diante dela, provocando-a.

— Entã o você nã o se afogou!

— É o que você esperava que acontecesse? — Í ris mal podia suportar a lembranç a de que os lá bios daquele homem esmagaram os seus, que aquelas mã os tocaram em seu corpo, daquele frio paralisante que a deixou indefesa. Sentiu-se tã o nauseada quanto Aleko.

— Deixe-me passar!

— Só se você me der um beijo.

Ele abaixou o rosto, mas Í ris, furiosa, arranhou-o como uma gata desesperada.

— Cadela! — Ele tocou no rosto machucado. — Você está tendo o que pediu, madaminha. Se fosse o patrã o, garanto que ia querer...

— Considere-se com sorte por nã o ter sido despedido! — ela o interrompeu.

— Entã o você nã o foi contar para ele que um homem ousou pô r a mã o nesse seu corpo sagrado? — Aquiles parecia nã o acreditar. — Você acha que eu ia me aproveitar de você enquanto estava desmaiada? Gosto de mulheres quentes e ardentes. Nã o sou santo, governanta, mas també m nã o sou tã o abominá vel assim!

Dizendo isso, ele foi embora e Í ris ficou encostada no batente da porta, sentindo-se aliviada. Ela nã o tinha muita certeza, pois a vida no convento nã o esclarecia bem certos fatos da vida. Oh, que peso tirava de seu coraç ã o... sim, ela percebeu, de seu coraç ã o!

Í ris respirou fundo, acalmando-se. Estava pronta agora para enfrentar a raiva de Zonar e a preocupaç ã o por causa de Aleko.

Entrou na cozinha, encontrando Aleko muito abatido, nos braç os do pai.

— Ele vomitou bastante — Zonar informou-a, com um olhar significativo. — Parece que ele e o outro menino foram para a cidade e tomaram meio balde de sorvete e comeram um pacote de rosquinhas, alé m de um prato de mexilhõ es. Nã o foi intoxicaç ã o, foi só indigestã o.

A culpa foi minha. — Ela estava arrependida. — Se tivesse ido diretamente para o Monarch, para buscá -lo, isto nã o teria acontecido.

— E verdade — ele concordou. — A cozinheira fez café. Tome uma xí cara.

Pouco depois, o mé dico chegou. Apó s examinar Aleko, ele confirmou o diagnó stico de Zonar, de que o menino estava com indigestã o e que estaria bem depois de uma noite bem-dormida. O mé dico foi embora, o menino foi levado para a cama e os quatro adultos, ainda abalados, sentaram-se para conversar.

— Crianç as! — Lion exclamou. — Será que valem a pena?

— Você sabe que sim — respondeu Fenny, com voz muito doce. — Você nã o saberia viver sem seu filho, nã o é, Zonar?

— Ele é tudo para mim. — Zonar estava recostado numa poltrona, com ar melancó lico, os olhos semicerrados por causa da fumaç a do charuto.

— Já nã o está na hora de você começ ar a viver sua vida, meu velho? — Lion estava com a mã o no ombro de Fenny.

Í ris sentindo-se deslocada naquela reuniã o de famí lia, achou que devia dizer boa-noite e deixá -los conversando sozinhos. Mas resolveu ficar mais um pouco, curiosa para saber a resposta de Zonar. Ele falaria de Colette? Iria dizer que tinha resolvido se casar... que se sentia solitá rio, e que aquela sensaç ã o aumentava ainda mais quando via Lion e Fenny juntos, tã o felizes?

— Você já nã o é crianç a. Seria bom que Aleko tivesse uma mã e e que você arranjasse outro interesse na vida. Ah, sei que você se distrai com uma porç ã o de moç as, irmã o, mas o tempo voa e, quando você perceber, Aleko estará grande e você um velho. Pense nisto.

— Tenho pensado muito... — Zonar soprou a fumaç a do charuto e seus olhos estavam tristes. — Quero me casar de novo, mas ainda nã o encontrei o momento certo para pedir a moç a em casamento. Já faz tanto tempo que nã o me declaro!

— Nã o me diga que você está com medo de levar um fora! — Lion deu uma risada. — Você tem presenç a e tem posiç ã o: o que mais uma moç a pode querer?

— As moç as querem coisas muito estranhas... — Zonar levantou-se e foi até a janela, olhando para o cé u. — Pelos deuses, quantas estrelas! A noite ganha tanta vida com elas, é quase assustador. Elas brilham como pedacinhos de prata, e o mar está claro e calmo. Minha mente nã o. Tenho medo de falar agora.

— Você nunca teve medo de nada, Zonar.

— Nã o das coisas que posso ver, mulher encantadora — ele respondeu para Fenny, com as costas voltadas para a janela.

— Você nã o vê o amor quando olha para essa moç a? — ela perguntou suavemente.

— Quero o amor quando olho para essa moç a — ele murmurou. — Mas eu me pergunto se ela. sabe o que é o amor.

Í ris sabia que ele estava falando de Colette, por isso resolveu ir se deitar. Levantou-se da cadeira, mas bateu numa mesinha, atraindo a atenç ã o de Zonar.

— Aonde você vai?

— Estou cansada, kyrie. Quero ir me deitar.

Ele examinou o rosto dela, pá lido e pensativo. Í ris devia ter afastado, sem querer, o cabelo da testa, pois de repente Zonar franziu as sobrancelhas, com ar furioso.

—   Onde você bateu a cabeç a? — Ele tocou no machucado que ela tinha tentado esconder. — Na praia, enquanto se divertia com meu motorista?

O coraç ã o de Í ris bateu violentamente, entã o ele tinha ouvido o que Aquiles lhe dissera diante da porta da cozinha, que nã o estava bem fechada, conforme ela se lembrava agora. Os olhos escuros a dominaram, furiosos.

— Pensei que pessoas puritanas tivessem integridade e senso do dever — disse ele sarcasticamente. — O que houve com você?

— Estou cansada demais... — Ela tentou se afastar. — Já disse que fiquei muito aborrecida com o que aconteceu com Aleko.

— Divertindo-se com meu motorista enquanto o menino ficava solto por aí, enchendo-se de comida...

Os olhos de Zonar estavam em chamas e de repente ele levantou a mã o, como se fosse esbofeteá -la. Ela deu um grito e fugiu, correndo. Ele tentou segui-la, mas Lion o chamou. Sem olhar para trá s, Í ris subiu a escada o mais depressa que pô de. Quando chegou ao quarto fechou a porta, arfando.

Iria embora de manhã bem cedo. Já nã o tinha mais razã o para ficar lá... tinha chegado a hora de voltar para o Santa Clara. Inesperadamente algué m bateu na porta e ela estremeceu.

— Sou eu, Fenny.

Í ris hesitou, depois abriu a porta. Fenny parecia preocupada.

— Lion mandou que eu viesse ver se você está bem...

— Sim. — Í ris engoliu em seco, para aliviar o nó que tinha na garganta. — Zonar tinha razã o em ficar bravo. Nã o correspondi à confianç a que ele depositou em mim e já resolvi ir embora amanhã cedo.

— Entendo. — Fenny nã o quis discutir com ela. — Você vai voltar para o convento, nã o é verdade? Você quer mesmo se tornar freira?

— Sim.

— Apesar de estar loucamente apaixonada por Zonar?

O coraç ã o de Í ris bateu mais forte e ela pegou na cruzinha que trazia no pescoç o, em busca de ajuda. Seus olhos estavam atormentados e, com um murmú rio de simpatia, Fenny afastou-se.

— Vou dizer a eles que você está bem. Nã o vou contar que você vai embora mas garanto que Zonar nã o vai deixar que isto fique assim. Os homens da famí lia Mavrakis sã o teimosos como o diabo e ele nã o vai encontrar outra governanta como você.

— Como eu? — Í ris respirou fundo. — Ele acha que eu estava me divertindo com o motorista, estava na praia, mas Aquiles me seguiu e tentou me violentar. Lutei com ele, mas caí, batendo a cabeç a numa pedra. Ele me deixou lá, desmaiada, mas graç as a Deus acordei quando a maré subiu.

— Zonar precisa saber disto! — Fenny exclamou. — Deixe que...

— Nã o, por favor!

Í ris estava resolvida a ir embora; nã o podia ficar, pois Zonar queria se casar com Colette. O que ela sentia era mais forte do que o ciú me. Ela tinha que ficar o mais longe possí vel dele; tinha que fugir de seus sentimentos, refugiando-se no estado de graç a que excluí a o desejo por um homem.

— Ele que pense o que quiser — ela pediu. — Zonar nã o pode ir ao convento... De agora em diante ele nã o deve mais se aproximar de mim!

— Oh, meu Deus! — Fenny sacudiu a cabeç a e se dirigiu para o andar de baixo. Afastou-se como uma apariç ã o encantadora, em busca do calor e da seguranç a do homem que a amava.

Í ris voltou para o quarto frio e solitá rio... como a capela do Santa Clara, onde rezaria para se esquecer do rosto e do corpo de Zonar Mavrakis, até que se sentisse segura na solidã o que se impunha.

Se ao menos pudesse ir embora de uma vez, acabando logo com tudo... Seria possí vel? O porteiro da noite do Monarch a conhecia e ele poderia chamar um tá xi para levá -la à estaç ã o, onde talvez tivesse a sorte de pegar o expresso da meia-noite para Londres. Dali seria fá cil pegar um trem para voltar ao convento,

Começ ou a arrumar a mala, colocando as roupas que nã o tinha usado desde que Zonar lhe comprara os vestidos novos. Pegou o vestido de crepe-da-china, pendurando-o no guarda-roupa, junto com as outras roupas maravilhosas que nã o ia mais vestir. Depois pô s uma saia e uma blusa simples e, por cima, seu casaco azul-marinho.

Talvez Zonar e sua famí lia ainda estivessem conversando no salã o; assim ela poderia sair de casa sem ser vista. Í ris gostaria de se despedir de Aleko, mas nã o podia perder tempo. A escada era acarpetada, de modo que nã o fez barulho nenhum. Silenciosamente ela atravessou o hall e saiu da casa, com o coraç ã o na garganta.

Lá fora, sentiu a brisa fria que vinha do mar que nã o era nada em comparaç ã o com o frio que vinha de dentro dela. A imagem do salã o estava muito clara em sua mente. O que estariam conversando agora? Talvez recordaç õ es da Gré cia... Ela tinha gostado de Fenny e, depois do constrangimento inicial, descobriu que Lion era muito menos amedrontador do que parecia. O amor o abrandou. Mas que espé cie de amor Zonar esperava, se chegasse a se casar?

Í ris suspirou ao se aproximar das luzes do Monarch, com o cabelo vagamente iluminado pelo brilho das estrelas. Quando entrou no saguã o do hotel o porteiro a olhou, surpreso.

— A senhorita? O que está fazendo fora de casa tã o tarde da noite?

— Preciso pegar o trem para Londres. Você podia chamar um tá xi? — Ela abriu a bolsa, tirando algum dinheiro. O porteiro nã o quis receber, mas ela insistiu: — Por favor!

— Má s notí cias, senhorita?

— Mais ou menos. — Ela tornou a tremer por causa do frio que sentia por dentro.

— Esfriou, nã o é mesmo? — Ele começ ou a discar. — Seria bom se chovesse um pouco para molhar os jardins, depois desta seca... ah, é você, Ray? Quer mandar um tá xi para o Monarch? Uma moç a precisa pegar o trem para Londres. Está bem. Daqui a dez minutos, entã o? — O porteiro sorriu para Í ris. — O tá xi nã o vai demorar. A senhorita nã o quer se sentar um pouco?

Mas Í ris estava inquieta. Alguns hó spedes ainda conversavam no salã o e ela se dirigiu para as vitrinas que expunham carteiras para a noite, é charpes e algumas jó ias. No cetim branco, havia uma borboleta de brilhantes.

Ilha das borboletas... Voando em busca de suas companheiras, guiadas apenas pelo olfato. Livres para amar, enquanto ela estava de volta para as paredes de pedra e para os votos que proibiam o amor.

Afastou-se da vitrina, mas bloqueando seu caminho estava um homem alto. Prendeu a respiraç ã o quando percebeu quem era; sem querer levantou a mã o, como se quisesse expulsá -lo de sua frente.

— Aonde você pensa que vai?

— Para o convento... — Seu coraç ã o batia com forç a. — O senhor nã o pode me impedir.

— Eu a levaria de volta se realmente acreditasse que é o que você quer.

— É claro que quero... tenho que ir!

— Por quê? Você acha que tenho a marca do diabo?

— Há ocasiõ es em que o senhor se comporta... como o diabo. — Ela começ ou a recuar até bater numa das colunas de má rmore do saguã o.

Zonar aproximou-se, prendendo-a com a perna e ameaç ando-a com o corpo.

— Como agora, por exemplo? Você está fugindo de mim, ou está tã o desesperada para continuar casta que vai pegar o trem da meia-noite?

— Preciso voltar — ela repetiu. — Preciso mesmo.

— Só se for por cima do meu cadá ver, bobinha!

Ela estava cada vez mais fraca. Zonar envolveu-a nos braç os, carregando-a. Depois levou-a para fora do hotel, passando pelo porteiro que olhava de boca aberta. Uma mecha de cabelo preto caí a na testa de Zonar e seus olhos estavam ameaç adores, como os de um tigre se qualquer criatura tentasse roubar sua presa.

— Você vai voltar para casa... mas comigo.

O rosto de Í ris estava junto da gola do casaco dele e ela nã o sentiu mais frio. Agressivamente, mas com certa delicadeza, ele a colocou dentro do jaguar, com um brilho estranho nos olhos. Í ris prendeu a respiraç ã o, querendo que aquele brilho ficasse para sempre.

— Fenny contou o que eu ia fazer?

— Conheç o Fenny. Ela estava com uma expressã o que me deixou preocupado, por isso fiquei em cima dela até que me contasse tudo. Imaginei o que você ia fazer: Vir até o hotel para pegar um tá xi e tentar tomar o trem da meia-noite. Sabia que, se você estava fugindo de mim sem querer me ver, era porque já nã o podia confiar em seus sentimentos.

Depois Zonar entrou no jaguar, mas sua mã o tremia tanto que ele precisou virar a chave duas vezes para ligar o motor do carro, Í ris achou que iam voltar para casa, mas Zonar dirigiu-se para o porto.

— Quero ficar mais um pouco com você. Que noite! Tantas estrelas... Parece que estã o danç ando em meu sangue.

Eles passaram pelo porto, depois por vielas sombrias com casas antigas e pelos muros de um castelo em ruí nas, de onde saí am á rvores retorcidas. Um coelho atravessou a estrada correndo, sendo quase atingido pelo carro.

— Nem sempre podemos nos deter. — Zonar virou a cabeç a para olhar para ela.

Pouco depois, saí ram da estrada, parando perto de uma pequena ponte. Zonar pô s o braç o por cima da direç ã o e ficou olhando em frente por alguns instantes.

— Você me pertence. — Zonar pegou as mã os dela, apertando-as tanto que Í ris sentiu as duas alianç as, sí mbolos do amor que ele tinha compartilhado com outra mulher. — Seu lugar é entre meus braç os e nã o vou deixar que você se entregue, com toda a sua doç ura, à quele lugar gelado. Nã o posso! Nã o quero! Você está me ouvindo?

— Sim, o senhor sempre teve uma voz que é ouvida a quilô metros de distâ ncia. — Ela o olhou com certa reserva. — Há uma hora, o senhor gritou comigo porque achou que eu estava namorando seu motorista. O senhor sabe que nã o foi nada disso, nã o é?

— Sim... E vou quebrar o pescoç o daquele maldito!

— Foi por isso que eu nã o quis dizer nada.

— Entã o você sabe o que sinto por você?

— Acho que o senhor talvez me queira porque nã o pode ter...

— Colette?

Í ris sacudiu a cabeç a, sentindo que ele apertava suas mã os.

— Quem, entã o?

— Fenny. Tenho certeza de que o senhor a ama.

— Eu a adoro. Ela é a melhor mulher do mundo. Agradeç o por ela ter feito a felicidade de meu irmã o. Nã o poderia desejar uma cunhada melhor. — De repente Zonar abraç ou Í ris, atraindo-a para junto de seu peito. — Gosto de Fenny como uma irmã, sua bobinha. Mas sou louco por você, como nunca mais fui por nenhuma mulher desde que era jovem. Eu a adoro. Quero você de qualquer maneira. Eu a teria neste mesmo instante se tivesse que provar que você nã o é uma dessas mulheres insensí veis que se devotam a uma vida virtuosa, satisfazendo-se com isto. Em seu coraç ã o, você me quer tanto quanto eu a quero... Vamos, admita de uma vez!

Í ris estava sé ria, mas o rosto de Zonar parecia selvagem, como se o grego primitivo que havia nele estivesse levando a melhor sobre o homem de negó cios de boas maneiras. Ele tremia e respirava com dificuldade.

— Sou alucinado por você, menina. Eu vivia tã o sozinho, e entã o você entrou naquela sala do convento e me olhou como está me olhando agora... como se quisesse fugir e ficar ao mesmo tempo. Fique comigo, Í ris. Nã o me deixe ir para o inferno sozinho. Pelos deuses, se você precisa praticar o bem, entã o cuide de mim!

Ele encostou o rosto no dela. Aquele era Zonar, o grego alto que entrou em sua vida e a desviou do rumo que teria tomado sem hesitar, caso nã o o ficasse conhecendo.

— Aleko també m precisa de você — ele sussurrou. — Você nã o pode se devotar a nó s dois?

Í ris acariciou as costas de Zonar, até a base do pescoç o, e percebeu que ele tremia. A madre superiora sabia que ela falharia no teste que tornava as mulheres suficientemente fortes para afastar o amor de um homem de suas vidas? Í ris sabia que tinha falhado, mas a felicidade que a invadia dizia que també m tinha vencido. Ela beijou levemente o rosto de Zonar, que gemeu.

— Ah, querida, querida, nã o me deixe para voltar para aquele lugar!

Ela sabia que ele nã o costumava pedir nada para ningué m e isto a comoveu.

— Está bem, kyrie. Quero ficar com o senhor... eu nã o queria ir embora, mas pensei que...

— Só há você em minha vida. — Ele a beijou nos olhos, nos lá bios, no pescoç o. — Ningué m, desde a primeira vez que nos vimos. Você quer se casar comigo?

— Se o senhor me quiser.

— Você nã o quer? — Ele riu acariciando o cabelo dela. — Diga meu nome, Í ris.

— Zonar, meu amor!

— Diga de novo que me ama, Í ris.

— Amo-o com todo o meu coraç ã o.

— E você vai ficar comigo?

— Todos os meus dias, kyrie.

— E todas as suas noites?

Ela estava sorrindo quando ele a beijou com todo o ardor, com o encantamento por tudo que iriam partilhar no casamento.

" Vá e descubra a que mundo você pertence", tinha dito a madre superiora.

Í ris sabia que pertencia a Zonar Mavrakis... e isto era maravilhoso.

 

*********** F I M ***********

 

 



  

© helpiks.su При использовании или копировании материалов прямая ссылка на сайт обязательна.