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CAPÍTULO X



CAPÍTULO X

 

O Hospital Santa Teresa ficava próximo ao centro da cidade. Chegaram no começo da tarde. Simon insistiu em que parassem para o almoço, apesar de nenhum deles sentir fome. Sophie estava pálida e abatida.

Laura Kemble veio ao encontro deles na recepção. Os olhares que ela lançava sobre sua enteada revelavam claramente o quanto ela desaprovava sua presença. Saudou Emma efusivamente, indagando a respeito de sua saúde.

— Como é que ele está? — indagou Sophie, mas Laura, ao responder, olhou para Simon.

— Está mais forte. Para falar a verdade, consegui falar com ele ontem, no final da tarde, mas ele ainda está tão traumatizado com sua aparência que foi muito difícil dialogar.

— Tem certeza de que é só isso? — perguntou Simon calmamente e sua mãe soltou uma exclamação de impaciência.

— Não comece, Simon! — declarou ela nervosa. — Você pensa que já não tenho suficientes preocupações?

— Sophie quer vê-lo — replicou Simon. — A quem ela deve se dirigir para conseguir permissão?

— Duvido muito de que os médicos concordem — replicou Laura. — Ela não é parente de sangue, não é mesmo?

Sophie arfou e Simon passou um braço em seu ombro, levando-a em direção ao elevador.

— Eu sei o caminho, Sophie. Acho que a enfermeira de plantão poderá nos ajudar.

— Esperem! — Emma, que pouco dissera até então, se aproximou. — Irei com vocês. Robert decidirá a quem quer ver.

O quarto de Robert era no quarto andar. Inicialmente estivera na unidade intensiva, explicou Simon, mas agora tinha um quarto só dele. Pairava no ar um odor de anti-séptico que deixou Sophie ligeiramente enjoada. Até aquele momento o estado de Robert fora algo distante mas ali, rodeada pelas luzes e ruídos de um hospital, teve plena consciência da seriedade da situação. A enfermeira Mallory saudou Laura com polidez, disse alô para Emma e Simon e olhou interrogativamente para Sophie.

— Esta é a minha... enteada — disse Laura com relutância.

— Estava trabalhando na Grécia, mas veio para ver Robert.

— Eu... eu também gostaria de ver meu noivo! — insinuou Emma, conseguindo transmitir a impressão de que tinha certos privilégios em relação a Sophie.

Todos se reuniram no pequeno escritório da enfermeira-chefe e com um gesto ela indicou que deveriam sentar-se. Entgo, com um ligeiro sorriso, encarou-os.

— A sra. Kemble sabe que o sr. Ydris recusou-se a ver quem quer que seja de sua família. Até mesmo a senhora.

— Falei com ele ontem à tarde — disse Laura.

— Sei disso — disse a enfermeira. — Mas a senhora insistiu. O sr. Ydris pediu para não mais deixá-la entrar.

Laura ficou muda de surpresa e Sophie sentiu uma enorme pena dela. Até mesmo Simon inclinou-se e apertou a mão de sua mãe, que se aferrou a ele como a um salva-vidas.

— Sinto muito. — A enfermeira sentia-se mal por ter de transmitir tal informação. — Mas posso lhe dizer que seu filho está melhorando, sra. Kemble. Acho que poderemos remover o gesso das costelas em uma semana, e os cortes e contusões estão melhorando sensivelmente. Quanto à bochecha, os pontos ainda devem ficar por algum tempo e quando ele se recuperar completamente, poderemos fazer alguns enxertos de pele.

— Enxertos de pele! — Laura levou o lenço aos lábios. — E isto é muito sério?

— A senhora sabe quanto, sra. Kemble — replicou a enfermeira com toda calma. — Mas lembre-se de que poderia ter sido muito pior. O cérebro poderia ter sido atingido...

— Eu sei, eu sei. — Laura sacudiu a cabeça, tomada de amargura e Sophie aproximou-se dela.

— Por favor — disse, atraindo subitamente todos os olhares

— não poderia perguntar a Robert se me receberia?

A enfermeira franziu o cenho, mas Laura voltou-se bruscamente para sua enteada.

— Como é que você pode sugerir semelhante coisa, Sophie? Você não tem vergonha nem pena? Se não fosse por você, nada disso teria acontecido.

Sophie estremeceu ao sentir o desprezo no olhar de Laura e a enfermeira, diante da briga de família, sacudiu a cabeça.

— No momento ele dorme, srta. Kemble, não posso incomodá-lo. Mas se quiser, mencionarei seu nome quando ele acordar.

— Oh... sim... não... isto é, não tem importância. — Sophie encolheu-se toda, deprimida. — Esqueça o assunto.

Ao saírem, o ar estava agradavelmente fresco. Laura parecia mais tensa do que nunca, mas Sophie constatou que Emma mal podia disfarçar sua alegria diante da frustração que a atingia. Ela, entretanto, soube disfarçar o fato muito bem no momento em que Laura voltou-se para ela e disse:

— Você vai voltar ainda hoje, Emma?

— O que mais me resta fazer? Laura hesitou.

— Achei que talvez você gostasse de ficar no meu hotel, a fim de passar a noite. No estado em que você se encontra, viajar tanto não pode lhe fazer bem.

— Oh, sim, claro. — Emma olhou para os demais com ar de triunfo. — Mas como é que eu voltaria amanhã?

— Simon, com toda certeza, voltaria para buscá-la, não è mesmo, Simon? — Laura voltou-se para seu filho e ao notar o seu aceno de cabeça cheio de indiferença, inclinou-se. — Está tudo combinado. Ficarei contente com sua companhia.

Emma mostrava-se ansiosa para agarrar-se a qualquer laço, por mais tênue que fosse, que a ligasse a Robert, e Sophie e Simon despediram-se delas. Entretanto, assim que entrou no carro, Sophie impediu-o de ligar o motor.

— Eu vou voltar. Não agora, depois do chá. Simon respirou fundo.

— Sei.

— Você esperará por mim?

— Será que tenho alguma outra escolha?

— Claro. Posso tomar o trem... não sou paralítica.

— Após o chá? Acho que não dá para esperar.

— Então dormirei aqui. Tenho um pouco de dinheiro...

— Esqueça o que eu disse. Esperarei. Sophie olhou-o com gratidão.

— Você mudou muito, Simon, sabia?

— Sei quando tenho de reconhecer que perdi.

A enferme ira-chefe já não estava mais de plantão quando Sophie voltou. Em seu lugar estava uma mulher mais jovem, a enfermeira Evans. Quando Sophie explicou quem era, a enfermeira Evans sacudiu a cabeça, penalizada.

— Sinto muito, mas acho que o sr. Ydris não recebe visitas — disse.

Sophie disfarçou sua frustração.

— Não poderia lhe perguntar e dizer quem eu sou? A enfermeira Evans sacudiu a cabeça.

— Isso não compete a mim, sra. Kemble. Procure o dr. Francis.

— Mas onde está o dr. Francis?

— Sinto muito, mas ele não está de plantão.

Sophie sentiu que as lágrimas afloravam-lhe aos olhos.

— Mas pelo menos não poderia vê-lo? Não há nenhum lugar onde eu possa ficar e simplesmente olhá-lo?

A enfermeira hesitou.

— A senhorita poderia... olhar através do retângulo de vidro da porta, eu acho — murmurou, tomada de dúvidas. — Mas teria de permanecer em silencio.

— Não se preocupe!

— Muito bem, srta. Kemble. Venha comigo. Percorreram o corredor assepticamente branco e pararam diante de uma porta creme,

— Este é o quarto do sr. Ydris, srta. Kemble — murmurou.

— Se quiser olhar através do painel...

Sophie ficou na ponta dos pés e espiou através do vidro. Do outro lado via-se um quarto semelhante a uma cela, severo e impessoal com uma cama estreita de ferro ocupando o centro. Na cama encontrava-se um homem apoiado sobre uma pilha de travesseiros, voltando com dificuldade as páginas de uma revista. Sob o paletó aberto do pijama ela podia ver a couraça de gesso. Suas mãos também estavam cobertas de gesso e Sophie olhou seu rosto. O lado esquerdo estava pálido e mostrava marcas de ferimentos que facilmente desapareceriam, mas o lado direito fora parcialmente arrancado e numerosos pontos davam-lhe uma aparência constrangedora.

— Oh, meu Deus! Robert! — Seu coração começou a palpitar, invadido por uma onda de amor. Deu involuntariamente um passo adiante e seu pé bateu na porta, fazendo barulho.

Imediatamente Robert levantou os olhos.

— Quem é? Quem está aí? — perguntou e a enfermeira entrou no quarto.

— Sou eu, sr. Ydris — disse ela, com seu melhor sorriso profissional. — Como está se sentindo esta noite?

Robert fitou-a com olhar penetrante.

— Pensei ter ouvido vozes. Quem está lá fora?

— Ninguém, sr. Ydris...

— Sou eu, Robert! — Sophie não podia mais suportar aquela situação e, ignorando a censura da enfermeira, avançou em direção à cama. — Alô, Robert. Como é que você está?

Em silêncio, Robert a olhava com ar carrancudo. Em seguida a enfermeira fez um gesto de desalento. — Sinto muito, sr. Ydris. A sra. Kemble persuadiu-me a mostrar-lhe seu quarto. Prometeu-me que não tentaria falar com o senhor.

Robert voltou a concentrar-se na revista.

— Está certo, enfermeira. Pode ir. Eu falarei com... a srta. Kemble.

— Falará? — A enfermeira não sabia se sentia alegria ou arrependimento. — Muito bem, eu lhes darei dez minutos.

Assim que a enfermeira fechou a porta Sophie fez um gesto que revelava toda sua consternação.

— Oh, Robert, Robert! O que foi que aconteceu? Ajoelhou-se ao lado da cama e procurou tocar-lhe os dedos, mas ele se concentrou na revista.

— Não sei por que você veio aqui, Sophie, não pedi para vê-la.

— Mas eu queria vê-lo! Eu tinha de vê-lo!

— Por quê? Estou vivo. Não me encontro às portas da morte. Você não precisava vir de tão longe para verificar isto.

— Eu não vim só para verificar — protestou. — Você não sabe como me senti quando recebi a carta de sua mãe.

— Horrorizada, imagino.

— O que quer dizer com isso?

Robert então levantou a cabeça, mostrando seu rosto coberto de cicatrizes.

— Bem, eu não sou lá muito agradável de se olhar, não é mesmo?

Sophie sacudiua cabeça com impaciência.

— Sua aparência pouco me importa!

— Não? — Robert voltou a mergulhar na revista— Não, acho que não. Qualquer que seja minha aparência, você não vai me ver por muito tempo.

— Robert, pare com isso!

Ele ergueu novamente os olhos.

— Parar com quê?

— Pare de dizer estas coisas horríveis.

— Não são coisas horríveis. Para que fingir? Você está trabalhando em Corfu e sem dúvida acabará entrando na universidade. Contando que a companhia não rescinda meu contrato por negligência, meu próximo posto é no Canadá.

— Canadá! E... Emma irá com você?

— Emma? — Robert comprimiu os lábios.

— Não.

— Mas... até lá vocês estarão casados.

— Não vou me casar com Emma — declarou Robert abruptamente. — E agora, se você não tem mais nada a dizer...

— Tenho, sim! — Sophie pòs-se de pé, olhando-o desesperada. — Mas... ela está grávida...

— Vá-se embora, Sophie. Não temos mais nada a nos dizer.

— Temos sim! — Sophie respirou fundo. — Robert, aquela noite em Penn Warren, você ia me pedir em casamento, não é?

— Não quero falar a respeito deste assunto.

— Robert, por favor! — Havia aflição em sua voz e Robert abrandou.

— Bem, e daí?  

— Daí... eu aceito, se você ainda me quiser.

— Você está louca? Meus Deus, mas o que é isto? Está dizendo que casará comigo, mesmo acreditando que Emma está esperando um filho meu?

— Não sei em que acreditar. Temos unicamente a palavra de Emma...

— Antes a palavra dela era suficiente para você...

— Não era exatamente assim. Robert, meu pai...

— Seu pai não governa seus pensamentos. Você acreditou nele. Imagino só o que ele diria se pudesse ouvi-la agora...

— Não me importo com o que ele diria...

— Eu também não. Nem me importo com o que você diga. Vá embora. Dispenso a presença de vocês todos.

Sophie nunca soube exatamente como conseguiu chegar até o carro. Tremia tanto que seus dentes chocavam-se uns contra os outros. Simon deixou-a e foi até uma mercearia comprar uma garrafa pequena de conhaque, cujo conteúdo insistiu em que ela tomasse. A bebida provocou efeitos imediatos; ela engasgou, mas pelo menos passou aquele frio mortal de suas veias.

Compreendendo que não poderiam permanecer indefinidamente no estacionamento do hospital, Simon deu partida na perua e encaminhou-se para a saída. No momento em que partiam, duas mulheres entravam e uma delas, afobada em evitar o carro, escorregou e caiu, batendo com a cabeça na parede.

— Meu Deus, é Emma — exclamou Simon. — Será que a matei?

O choque provocado pelo acidente trouxe Sophie de volta à realidade. Ela também saltou do carro e correu em direção ao lugar onde Simon e sua mãe estavam ajoelhados, ao lado do corpo inerte de Emma.

— Ela está bem?

Laura olhou com raiva para sua enteada.

— Se está, não será graças a você! — retrucou. — Pelo amor de Deus, Simon, você não está vendo que ela perdeu os sentidos? Vá chamar alguém, uma enfermeira, um médico.

Simon esboçou um gesto vago e saiu correndo, enquanto Sophie umedecia o lenço e o aplicava sobre a testa machucada de Emma.

— Mas o que aconteceu? — perguntou à madrasta. — Ela agiu como se Simon estivesse a ponto de atropelá-la.

Laura reagiu inicialmente como se se recusasse a falar com a enteada, mas em seguida murmurou: — Acho que ela reconheceu-a — replicou secamente. — Deve ter ficado intrigada com sua presença aqui, como eu, aliás, também fiquei.

— É que... eu tinha de ver Robert. E vi.

— O que foi que ele disse? — Laura não conseguia disfarçar seu interesse, mas Emma voltava a si e a resposta de Sophie teve de ser adiada.

— Oh, o que aconteceu? — Emma tentou apoiar-se nos cotovelos. Laura consolou-a com muito afeto.

— Você escorregou, meu bem, e bateu com a cabeça. Como está se sentindo?

— Eu... estou com um pouco de dor de cabeça.

Laura olhou em direção à entrada iluminada do hospital.

— Não se preocupe. Mandei Simon buscar ajuda. Agora Emma parecia agitada.

— Eu estou bem, realmente estou — murmurou, tentando levantar-se, a despeito das mãos que a retinham. — Não preciso de ajuda. Tudo passou!

— Absolutamente. — Laura estava irredutível. — Não se deve de forma alguma correr riscos, não há a menor necessidade. Não sossegarei enquanto você não for examinada. — Não...

Simon estava de volta. Vinha na companhia de dois homens, um com uniforme de porteiro e um enfermeiro. Ela olhou para Emma.

— Agora é tarde — disse. — Olhe aí o Simon.

Emma foi carregada em uma padiola para a enfermaria e Sophie, Simon e Laura esperaram na recepção, Sophie estava intrigada diante da agitação de Emma e das possíveis razões para o fato. E se ela não estivesse grávida? Será que alguém descobriria? Certamente não teria de se preocupar com isso. Naquele estágio inicial, seria difícil negar sem um exame mais aprofundado. E mesmo assim...

Voltando-se para Simon, indagou:

— Notou como Emma parecia preocupada? Simon fez que sim.

— Gostaria de saber por quê.

— Talvez estivesse nervosa com a possibilidade de perder o bebê.

— Se é que há um bebê...

— Oh, o que é que vocês estão dizendo? — Laura ouvira as últimas palavras do diálogo. — Claro que Emma está esperando uma criança. Eu tive duas e conheço os sintomas.

Laura mostrou-se tão categórica que a ponta de dúvida que nascera em Sophie foi imediatamente posta de lado. Ficou sentada, muito tensa, esperando impacientemente que dessem boas notícias de Emma, para que ela e Simon pudessem partir.

Emma, porém, não voltou. Em vez disso, o médico que estava de plantão aproximou-se delas.

— São parentes da srta. Norton? — perguntou.

— Não exatamente — declarou Laura. — Ela... vai casar com meu filho.

— Vai mesmo? Bem, devemos informá-la de que ela terá de passar a noite aqui.

— É mesmo? — Laura ficou ansiosa. — É algo grave? Não se trata da criança, não é mesmo?

— A criança, sra. Kemble? — Sophie jamais se esqueceria do espanto que surgiu no rosto do médico. — Que criança?

Laura corou.

— Meu filho... isto é... Emma está... grávida.

O médico ficou por um momento de olhos baixos. Em seguida fitou Simon. — É o noivo da srta. Norton, sr. Kemble? Simon sacudiu a cabeça.

— Não. Meu irmão.

— Percebo. — O médico estava perturbado. — Bem, não sei exatamente como dizê-lo, mas a srta. Norton não está grávida.

Laura sentou-se em uma cadeira.

— Não está grávida?

— Não está grávida — reafirmou o médico com firmeza. Olhou de relance para Sophie e Simon, e voltou a fitar Laura. — A senhora evidentemente... hum... compreendeu mal as razões que levariam seu filho e a srta. Norton a casar-se.

Sophie também teve de sentar-se. Suas pernas tremiam como geléia e a notícia, em vez de tranqüilizá-la, deixou-a estatelada. Deus! Que tola fora, que tolos todos eles tinham sido! Mas não tinham a menor desculpa. Acreditaram em Emma antes de consultar Robert e isso era imperdoável.

Laura deu as costas, cobrindo a boca com o dorso da mão. Simon prosseguiu o diálogo.

— O senhor estava dizendo que... a srta. Norton terá de passar a noite no hospital...

— Oh! Oh, sim. — O médico consultou sua papelada. — Ela vai ficar bem. A cabeça não foi seriamente atingida. Mas a srta. Norton parece-me nervosa... agitada. Isto é o suficiente para que eu recomende que ela fique sob observação por uma noite.

— Sei. — Simon inclinou-se e ajudou sua mãe e Sophie a levantar-se. — Acho que agora compreendemos. Obrigado.

— A srta. Norton poderá sair a partir das dez horas de amanhã, sr. Kemble.

— Sugiro que o senhor lhe dê a notícia — replicou Simon com um breve sorriso, acompanhando as duas mulheres para fora do hospital e sem permitir que elas olhassem para trás.

— Acho que todos nós estamos precisando de um bom sono, não é mesmo, mamãe? — comentou ele, encaminhando-se para a perua. — Em nossa própria cama. Em Penn Warren.

 



  

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