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CAPITULO DOIS



CAPITULO DOIS

 

Já era tarde quando Jack voltou para Market Abbas.

A assinatura do contrato não havia sido demorada, mas foi seguida de um almoço com o prefeito, além de um passeio pela cidade antes do jantar com as outras pessoas envolvidas no projeto. Apesar de cansado, Jake não pudera ir embora tão cedo.

Todos pareciam satisfeitos com o acordo. E Jack teve um desempenho adequado, considerando que não estava com humor para tudo aquilo. Desde que falara com o médico na terça, estava passando por um momento difícil.

Logo agora que ele e Rachel passavam pouco tempo juntos. Os últimos meses haviam sido um inferno. Ele dormia mal e quase não tinha apetite. A pressão no trabalho com as novas responsabilidades que recaíram sobre ele, logo após a morte do pai de Rachel, estava sendo extenuante. E ainda ter de lidar com Karen Johnson era o pior de tudo.

Assim que passou pelos portões da casa que construíra logo em seguida ao casamento, Jack se sentiu« aliviado. Também estava agradecido pela escuridão, pois podia esconder a fadiga evidente em seu rosto. Sua casa ficava a mais de cento e sessenta quilômetros de Bristol, e, embora gostasse de dirigir, teria sido melhor ter deixado o motorista guiar o carro naquela noite.

Havia luzes na casa, embora já passasse das onze horas. Imaginou que a Sra. Grady ainda estivesse de pé. Já fazia muito tempo que Rachel não o esperava acordada. Sua expressão ficou sombria. Sentia falta de conversar tarde da noite com a esposa, quando então podiam ficar a par do dia um do outro. Atualmente, mal falavam sobre a empresa. E desde que o pai dela morrera, havia dois anos, ele não tinha ninguém na família com quem dividir seus problemas.

Mas de quem era a culpa?

Jack não queria pensar a respeito agora. Sentia-se deprimido e cansado por ter sempre de pensar na Fox Construction primeiro, para depois pensar em si mesmo.

Assim era a vida: de um lado, lhe oferecia tudo o que queria; de outro, tomava-lhe tudo de volta. Sim, provavelmente o destino se divertia à sua custa.

O celular tocou e, segurando-se para não praguejar, puxou-o do bolso. Era Karen! Ela ligara o dia inteiro, aliás, fazia isso havia três meses, mas ele não desejava falar com ela naquele momento.

Desligando o telefone, abriu a porta com cuidado, ciente de que Rachel deveria estar dormindo àquela hora. Ela sempre tivera sono leve e acordava assim que ele entrava no quarto. Não que ainda dividissem o mesmo quarto. Desde a perda do último bebê, Rachel deixara bem claro que preferia dormir sozinha.

Algumas lâmpadas iluminavam a entrada, lançando uma luz suave no piso de parque.

A maioria dos cômodos do primeiro andar dava para aquele vestíbulo, mas as portas estavam fechadas e nenhuma convidativa réstia de luz surgia por baixo delas. A escada parecia iluminada, mas ele ignorou o fato. Se a Sra. Grady ainda estivesse acordada, estaria na cozinha. Então, Jack se dirigiu ao portal atrás da escada que dava acesso aos domínios da governanta.

Para sua surpresa, a cozinha também estava escura. Quando acionou o interruptor, a superfície de granito e os armários de carvalho foram iluminados, mas o cômodo estava vazio. Franzindo a testa, andou até a geladeira e pegou uma caixa de leite. Olhou ao redor à procura de um copo, mas desistiu e levou a caixa aos lábios.

Tomou um grande gole e limpou a boca com as costas da mão. O leite estava gelado e refrescante! Fechando a geladeira novamente, foi em direção ao andar de cima levando consigo a caixa de leite.

Aquilo era mais saudável do que o filé que tentara comer mais cedo, concluiu ele, desfazendo o nó da gravata com a mão livre. E a Sra. Grady não poderia reclamar, uma vez que vivia dizendo que ele devia ter uma dieta mais nutritiva.

Esqueceu completamente a governanta quando se aproximou das escadas. Aos poucos, percebeu que havia muito mais luz do que de costume. Sentia um certo calor e o cheiro de... incenso? Podia ver uma luz bruxuleante vindo do quarto de Rachel.

A primeira coisa que lhe ocorreu foi um incêndio. Não podia haver outra razão! As batidas de seu coração se aceleraram e ele tentou, sem muito sucesso, acalmar-se.

Largando a caixa de leite quase vazia, ele correu. Apesar de seus protestos, Rachel saíra da suíte principal e agora ocupava um dos quartos de hóspedes, que ficavam do outro lado da casa. Não conseguia pensar em qualquer outra explicação para as portas do quarto estarem abertas, e, embora sentisse o peito apertado, estava mais preocupado com sua esposa do que com a própria saúde.

O que viu quase lhe tirou o fôlego. Dúzias de velas perfumadas, dos mais variados tamanhos e formas, estavam arrumadas por todo o quarto. O calor e a essência eram incrivelmente atordoantes.

Permaneceu parado na porta, uma das mãos contra o coração que batia disparado, e a outra apoiada no batente. Através da suave névoa que encobria o ambiente, podia ver que a cama estava desfeita e o quarto, vazio. Era como se Rachel tivesse desaparecido misteriosamente.

Ele respirava com dificuldade, agora completamente apoiado no batente da porta, tentando entender o que acontecia. Será que Rachel estava fazendo algum estranho ritual religioso? Por que motivo teria acendido todas aquelas velas?

Remexendo o bolso interno do paletó, encontrou a carteia de comprimidos que o doutor lhe dera. Tomando um, sentiu certo alívio ao perceber que as batidas de seu coração começaram a se normalizar. Talvez Rachel soubesse sobre seu problema de saúde e estivesse tentando matá-lo, pensou, sorrindo irônico.

Maldição! Não podia ser submetido a um susto como aquele.

Estava tentando endireitar o corpo quando a porta do banheiro de Rachel se abriu. Enquanto ele olhava incrédulo, ela entrou no cômodo descalça. A luz das velas perfumadas permitiu ver que os olhos dela estavam fixos nele. Mas então o que prendeu a atenção dele foi o fato de que ela estava praticamente nua.

Mas "nua" era uma palavra relativa, reconheceu ele, embora não naquele caso. Ela estava usando um sutiã meia-taça de renda preta, que dava aos seus seios pequenos uma elevação surpreendente; e a menor calcinha de renda preta que já vira. Ela estava estonteante. Uma deusa esbelta, de pernas longas e madeixas louras, douradas pelo sol.

— Meu Deus! — não pôde evitar dizer, quase sem fôlego.

Rachel olhou inocentemente em sua direção.

— Oh, Jack! — disse suavemente, como se não o houvesse notado antes. — Estava esperando por você.

Jack pensou que tivesse morrido e ido para o céu. Será que estava vivendo um sonho? Uma fantasia torturante do que sua vida poderia ter sido? O que via não podia ser real.

— Oi — disse ele.

Foi preciso certo esforço para pronunciar a palavra. Queria falar uma série de coisas, mas estava atordoado demais.

— Está cansado? — perguntou ela, parecendo flutuar em sua direção em meio ao espesso tapete que cobria o chão. Ela afastou os cabelos negros que teimavam em cair na testa dele. — Foi um dia muito atribulado?

Os dedos dela deslizaram suaves contra sua testa quente, e quando ela se esticou, o pequeno sutiã expôs parte da pele rosada que circundava o mamilo. Ela não pareceu notar, mas ele sim. O aroma do corpo dela era mais inebriante que as velas que a cercavam.

Jack sentiu seu corpo se retesar no mesmo instante. Ele e Rachel não faziam amor havia mais de dois anos, mas ele lembrava de como era maravilhoso. Infelizmente, parecia que era só tocá-la para engravidá-la. Com o tempo, após a dolorosa experiência, entendera que ela não gostaria de fazer amor com ele de novo.

— Rachel — disse, ouvindo a própria voz rouca e sentido o coração acelerar, apesar do remédio que havia tomado.

— Venha, Jack — ela disse, levando-o pela mão até a cama aquecida e iluminada pelas velas. Em seguida, apontou a imensa cama colonial. — Sente-se. Gostaria de uma bebida?

Não havia nada que ele quisesse tanto, mas negou com a cabeça. Se aquilo fosse um sonho, não precisaria de álcool para atiçar sua libido. E mesmo que não fosse, não podia ingerir álcool, ponto final.

Ele permitira que ela o trouxesse para dentro do quarto, fechasse a porta e o sentasse na beirada da cama. A verdade era que sentia as pernas um pouco fracas. Mas aquilo era tanto por causa da excitação que sentia quanto parte dos sintomas de seu problema de saúde.

Segurou o fôlego quando ela se ajoelhou à sua frente. Imaginou o que ela faria em seguida, perguntando-se se um homem podia morrer em decorrência de ilusões criadas por sua própria imaginação. Mas tudo o que ela fez foi tirar seus sapatos e meias. Então, quando estava descalço, ela deslizou as mãos suaves por baixo das calças e massageou gentilmente suas pernas.

Ela sorriu quando ele se reclinou, apoiando-se nos cotovelos, as mãos úmidas pressionadas contra a coberta, buscando apoio. Será que ela sabia que só assim conseguiria se manter afastado dela? Ela devia ter percebido sua ereção. Infelizmente, era algo que não podia disfarçar.

— Viu, não se sente melhor? — ela falou, como sei aquele tipo de atenção fosse algo a que estivesse acostumado. Ela não podia ser tão ingênua. A dor na virilha o havia convencido de que, embora improvável, aquilo estava realmente acontecendo.

No entanto, ele não pode desviar o olhar quando ela se ergueu novamente, fazendo com que as tiras que seguravam a calcinha nos quadris ficassem na altura dos olhos dele. Sentia-se irresistivelmente atraí-lo do pelos pêlos dourados que eram visíveis através da renda preta. Não podia negar que ela era muito sensual.

— Relaxe — disse ela, aproximando-se e pegando sua gravata, cujo nó já estava parcialmente desfeito!

Os dedos finos terminaram de desamarrar a gravata, e, se Jack não estivesse tão consciente dos quadris dela contra sua coxa, teria admirado a habilidade dela.

Daquela maneira, relaxar estava além de suas capacidades. Ela ergueu uma das pernas para se ajoelhar ao seu lado sobre a cama e desabotoar sua camisa. Os dedos dela tocaram sua pele, as unhas roçando sensualmente os pêlos escuros que iam além de seu umbigo. Precisava pará-la!

— Rachel... — ele protestou sem muita convicção, perdendo o equilíbrio e caindo de costas sobre o colchão. Então, para sua surpresa, ela subiu na cama, passou uma das pernas por cima dele e o manteve preso enquanto continuava a desabotoar a camisa.

A sensação das pernas dela pressionado sua virilha quase o enlouqueceu. Nunca estivera tão perto de perder o controle! Fechou os olhos para não vê-la se reclinando sobre ele, os seios sedutores apenas a alguns centímetros de sua boca.

Ele sentiu a camisa e o paletó sendo puxados pelos ombros, e então ela voltou a atenção para a fivela do cinto. Sabia que devia pará-la, mas suas mãos não obedeciam seu cérebro. Em vez disso, ele a deixou afrouxar a calça e descer parte do zíper.

— Hmmm — murmurou ela. Ele imaginou que tivesse percebido que sua cueca não era barreira nenhuma para sua pungente excitação. Embora esperasse que isso a fizesse parar, ela simplesmente afastou a seda azul e o tocou com as mãos.

— Rachel — ele murmurou. Abrindo os olhos, viu-a prestes a acariciá-lo com a língua. — Do que acha que sou feito?

Rachel ergueu a cabeça, sorrindo triunfante.

— Oh, eu sei do que você é feito — disse ela, deslizando a língua de maneira sensual pelo lábio inferior. — De carne e ossos... Exatamente do que um homem deveria ser feito, não concorda?

Jack respirou fundo.

— O que pensa que está fazendo?

Rachel ergueu as sobrancelhas, bem mais escuras que seus cabelos, enquanto os olhos azuis o encaravam com perturbadora intensidade.

— Pensei que estivesse ajudando você a se despir — respondeu ela com sincera inocência, fazendo Jack praguejar.

— Andou bebendo?

Ela afirmou com a cabeça sem hesitar.

— Tomei chá gelado hoje mais cedo. Quer um pouco?

Jack a encarou, atordoado.

— Você é real?

Ela se ergueu um pouco, retirando o peso de cima dele, e deslizou as mãos pelo próprio corpo desde os seios até os quadris.

— Acredito que sim. — Ela parou. — Não concorda?

Jack não sabia o que pensar.

— Isso é algum tipo de jogo? — perguntou asperamente. — Porque se for, eu...

— Não é jogo nenhum, Jack — Rachel retrucou, ofendida. Saiu de cima dele e começou a engatinhar até a beirada da cama. — Apenas achei que pudéssemos... nos entender. Mas, se você não quer...

— Não quero? — Jack parecia frustrado. — Por Deus, Rachel, é claro que quero! — Ele se ergueu, livrou-se da camisa e do paletó que ainda prendiam seus braços e os jogou no chão. Tentou ajeitar as calças e se arrastou atrás dela, apenas os quadris e a sorte impedindo a calça de escorregar por suas coxas. — Volte já aqui!

Com o coração batendo como se fosse pular de seu peito a qualquer minuto, conseguiu segurá-la pelo tornozelo antes que ela descesse da cama. Embora esperasse que ficasse contrariada, ela deixou que ele a puxasse de volta, entreabrindo as pernas provocativamente.

— Assim está melhor? — ela perguntou, rouca, enquanto Jack conseguia apenas olhá-la, admirado.

Ele respirou fundo, ainda não totalmente convencido de que ela sabia o que dizia. Embora seus sentidos lhe dissessem para aceitar o que lhe era oferecido sem muitas explicações, um instinto latente de auto-preservação o avisava de que nada era assim tão simples.

— Rachel — disse ele, a voz parecendo incerta mesmo para seus ouvidos. No entanto, ela não queria conversar.

Ela levou um dos dedos até a boca de Jack. Automaticamente, ele começou a roçar a pele suave da palma, saboreando a textura e o sabor com a própria língua. Mas antes que pudesse fazer qualquer coisa além de tocá-la, ela afastou a mão.

— Pensei que você me quisesse — murmurou, procurando pelo cinto para provocá-lo. — Mas você ainda está usando muita roupa. 

Jack mal podia respirar. Aquilo tudo parecia um , sonho maluco, e não era mais capaz de separar a ilusão da realidade. Sem saber como, conseguiu se livrar da calça e da cueca, atirando-as para bem longe da cama. Então, ajoelhou-se ao lado dela, momentaneamente maravilhado com a própria sorte.

Tinha quase esquecido de como ela era linda. Esbelta, seios empinados, cintura fina e quadris que se alargavam suavemente em direção às pernas longas e sensuais. A pele era macia e imaculada, dourada devido às horas de exposição ao sol. Rachel sempre amara o sol, e a costa de Devon podia ser tão quente quanto o Mediterrâneo.

Ele se permitiu deslizar a mão ao longo da curva , dos seios dela, acompanhando o provocante sutiã. Então, com um pouco menos de reserva, correu a mão por dentro da renda preta e envolveu um dos seios.

O mamilo estava intumescido e se projetava contra sua palma. Não precisa olhar para saber que sua própria ereção era proeminente também.

— Você também está usando muita roupa — disse ele, veemente. Incapaz de resistir, puxou as tiras da calcinha. — Assim é bem melhor.

Ela ficou um pouco inquieta quando ele trocou a calcinha pela própria mão, procurando com o polegar pelo ponto de sua feminilidade, os dedos descobrindo que estava pronta para ele.

Também estava pronto, pensou ele, deitando-se ao lado dela e procurando pela boca sensual com os lábios. Ela era tudo o que queria, tudo o que tinha desejado mesmo antes dos três abortos e da recusa dela de tê-lo ao seu lado.

Ficou desapontado quando ela virou a cabeça para o lado, impedindo que o beijo se prolongasse. Aparentemente, Rachel não estava interessada em preliminares. Ou talvez estivesse ansiosa para consumar o ato, assim como ele. Era inegável que não podia esperar para ser parte dela novamente. Nem mesmo as batidas desenfreadas de seu coração podiam detê-lo.

O sutiã tinha abertura frontal. Muito conveniente, pensou ele grato, removendo-o com facilidade. Quando se preparava para levar um dos mamilos até a boca, ela balançou a cabeça.

— Por favor, Jack — ela disse, segurando o rosto dele com as mãos. — Não posso mais suportar.

Era o que Jack mais queria ouvir. Mas antes de se posicionar entre as coxas dela, lembrou que não tinha proteção.

— Eu não tenho...

Ele fez um gesto significativo, mas ela não parecia preocupada.

— Está tudo bem — ela disse rouca, arqueando o corpo ao encontro do dele, num convite provocante impossível de ser recusado. — Por favor, Jack...

Não era preciso pedir duas vezes. E, apesar de fazer mais de dois anos que ele e Rachel não faziam amor, eles se encaixavam perfeitamente. Ele a penetrou num único movimento. Os músculos da coxa dela o envolveram com força e a cabeça de Jack parecia flutuar com o indescritível prazer daquilo tudo.

— Minha querida! — ele suspirou, enterrando o i rosto no vale entre os seios, enquanto ela erguia os braços descontrolada, prendendo-o pelos ombros e mantendo-o bem junto a si.

Por um curto instante ficou contente por poder estar junto dela, pele contra pele, sentindo a intimidade, que pode existir entre um homem e uma mulher.

Mas Rachel permanecia inquieta, movendo-se sob seu corpo, ansiando que ele tomasse o que ela tão generosamente lhe oferecia. Então ele começou a se movimentar, vagarosamente, saboreando a sensação de estar dentro dela de novo.

Sentia o suor escorrendo da testa, o controle que mantinha sobre si mesmo chegando quase ao limite. Ela estava tão desejável que o medo de que tanto prazer lhe fosse subitamente negado fez com que acelerasse o ritmo.

Ela o envolveu pelos quadris com ambas as pernas e ele entendeu que ela também não podia mais controlar o desejo.

Sentiu os músculos dela se contraindo um momento antes de o clímax tomar o corpo delgado. Ela gemeu, embora tivesse abafado o som em seu peito. As ondas de prazer que percorriam o corpo dela ofereceram um inegável estímulo, e Jack encontrou o alívio segundos depois. Pela primeira vez em muito tempo, sentiu o ardente estremecimento drenar suas energias, tanto que, embora soubesse que deveria se afastar, não encontrava forças...

 

 



  

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